Boi e porco: Preços de carnes concorrentes têm menor diferença desde 2020; entenda cenário

AliExpress e Magalu fecham acordo e venderão produtos no Brasil pelos dois marketplaces
Esalq/USP de Piracicaba (SP) aponta que preços médios das carnes suína e de frango subiram em junho, enquanto cotações da proteína bovina caíram. Oferta não acompanhou demanda. Preços do suíno vivo e da carne do animal também caíram em janeiro de 2024
Divulgação
Os preços médios das carnes suína e de frango tiveram alta em junho em relação a maio, enquanto as cotações da proteína bovina registram quedas neste mês, de acordo com levantamento feito pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba (SP).
Os avanços nas cotações, segundo pesquisadores do Cepea, foram mais intensos para proteína suína. Como resultado desse cenário, a competitividade da carne de porco caiu frente às concorrentes.
"A diferença entre o preço da carcaça especial suína e o da carcaça casada bovina é a menor desde novembro de 2020", afirma o Cepea.
📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba
No cenário da cadeia produtiva das carnes, os boletins semanais parciais de junho também demonstraram estabilidade nos preços médios do frango vivo, que estão praticamente estáveis, e que insumos importantes para a avicultura de corte, como o farelo de soja, por exemplo, tiveram alta. – 👇Veja em detalhes, abaixo.
"A desvalorização da carne de frango está relacionada sobretudo ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena do mês, devido ao recebimento de salários", aponta o Cepea em boletim semanal.
Carne bovina: maior disponibilidade interna desde 2018
Outras análises do Cepea, divulgadas na última quinzena de junho de 2024, apontam aumento na disponibilidade de carne bovina no mercado doméstico. Em março, conforme publicado no g1, as exportações de carne bovina já recuavam e o mercado interno já aponta ritmo lento nos negócios. – 👉Leia mais, aqui.
O levantamento do Cepea aponta que o volume de carne bovina disponível no mercado interno voltou a aumentar de abril para maio, período considerado “final de safra”.
Cálculos feitos pelo Cepea, com base em estimativas próprias de produção e dados oficiais de exportação e importação, indicam que 613,54 mil toneladas de carne estiveram disponíveis no atacado nacional em maio, aumento de 11,6% em relação ao estimado para abril.
Entre janeiro e maio deste ano, a disponibilidade interna é a maior para o período desde 2018, somando cerca de 2,972 milhões de toneladas.
Desvalorização da carne de frango está relacionada ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena de junho.
Reprodução EPTV
Demanda não acompanhou oferta
Os preços do boi em queda ao longo do ano demonstram que a demanda não acompanhou a oferta, conforme os pesquisadores do Cepea.
"As exportações seguem firmes e foram recordes no acumulado de janeiro a maio. Quanto ao consumo doméstico, acaba sendo medido pelas alterações dos preços da carne, que, por sua vez, recuam neste ano, mas menos que os valores do boi", descreve o Centro em boletim semanal.
Boi gordo
O Indicador do Boi Gordo Cepea/B3 (estado de São Paulo) fechou em 223,75/arroba de 15 quilos.
Exportação de carne suína tem queda em março de 2024
Arquivo Secom
Preços do suíno
O Indicador Cepea/Esalq do quilo do suíno vivo fechou em R$7,14 no Posto de São Paulo no dia 21 de junho, uma variação mensal positiva de 7,53%.
Em Santa Catarina, o valor fechou em R$ 6,48, alta de 8,54%.
No Rio Grande do Sul, o indicador ficou em R$ 6,49, aumento de 1,72% na parcial de junho, e no Paraná, o mês fechou em R$ 6,85, valorização de mais de 11%.
VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região
Veja mais notícias da região no g1 Piracicaba

Anac propõe aplicar punição maior a passageiros indisciplinados; quem tumultua pode ficar impedido de voar por um ano

AliExpress e Magalu fecham acordo e venderão produtos no Brasil pelos dois marketplaces
Proposta de resolução deve passar por audiência pública antes de ir à votação; se aprovada, pode entrar em vigor em 2026. Brasil teve mais de 3 mil 'passageiros-problema' desde 2019. Área de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília
Milca/Inframerica divulgação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) finalizou uma proposta de resolução que pretende tornar mais rígido o tratamento dado aos passageiros indisciplinados, aqueles que geram confusão em aviões e aeroportos ou que colocam em risco a operação aérea.
A principal novidade da proposta é a possibilidade de punir aqueles passageiros que comprovadamente colocarem em risco a segurança de um voo com a suspensão do direito de voar por um ano.
Nesta terça-feira (25), a diretoria da Anac deve aprovar a abertura de uma audiência pública, que permitirá o debate da proposta junto à sociedade. As datas da audiência ainda serão definidas.
Depois da audiência, a diretoria da agência votará um texto final da resolução. A previsão é de que as novas regras entrem em vigor em 2026.
Barraco no avião: entenda por que casos aumentaram e quais as possíveis consequências
Brasil tem média de uma confusão envolvendo passageiros por dia em avião nos últimos 4 anos, diz levantamento
Mais de 3 mil casos desde 2019
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entre 2019 e maio de 2024 foram registrados 3.011 casos de indisciplina.
Apenas em 2023, foram 735, uma média de dois por dia.
Entre os casos de indisciplina estão brigas dentro de aviões e agressões ou ameaças a tripulantes. Hoje, a sanção máxima é a contenção e a retirada de um passageiro de um voo.
A Anac considera que esse comportamento provoca prejuízos ao setor aéreo. Um ato de indisciplina pode gerar desde atrasos até risco aos passageiros.
“Você tem todas essas pessoas que estão à bordo da aeronave, vamos estimar em torno de 150 pessoas afetadas, fora as 150 pessoas que aguardavam no destino e não vão poder pegar esse voo. Então, diretamente aí, 300 pessoas que foram afetadas por esse ato de indisciplina”, disse à TV Globo o superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da Anac, Giovano Palma.
“Quando um ato de indisciplina acontece, ele, para além das questões de segurança, também pode causar danos físicos e também psicológicos às pessoas envolvidas. Como, por exemplo, não só passageiros, mas tripulações ou profissionais que trabalham nos aeroportos”, completou ele.
A proposta
Segundo Palma, a proposta define atos de indisciplina como aqueles que comprometem a segurança aérea, a ordem ou a dignidade das pessoas, no avião ou nos aeroportos.
Também classifica esses atos em níveis de gravidade, de leves a gravíssimos. E prevê punições diferentes para cada nível, entre elas advertência, contenção e retirada do passageiro do avião e o cancelamento da passagem dele.
A suspensão do direito de voar por um ano seria aplicada aos casos gravíssimos.
“São aqueles casos que possam comprometer de alguma forma a segurança a bordo da aeronave. Poderia ser um caso em que um passageiro cometa algum ato que danifique algum dispositivo de segurança da aeronave”, disse o superintendente da Anac.
Quem entrar para a lista de suspensão, ficaria impedido de embarcar em voos de todas as empresas aéreas brasileiras.
A proposta é que essas regras sejam aplicadas apenas para empresas aéreas nacionais e em voos regulares. Ou seja, não incluem casos que ocorram em voos internacionais ou em taxi aéreo, por exemplo.
Em nota, a Abear informou que “defende a regulamentação de medidas que possam coibir esse tipo de comportamento”. E que a suspensão do direito de voar já é aplicada nos Estados Unidos e em países da Europa para passageiros que cometem atos graves a bordo de aviões.
A proposta prevê que os processos de sanção a passageiros indisciplinados, inclusive a lista de suspensões, serão conduzidos pelas próprias empresas aéreas. Esses processos, porém, serão supervisionados pela Anac.
Os passageiros punidos terão direito ao contraditório e as empresas aéreas podem ser autuadas se aplicarem sanções desproporcionais.

Déficit das contas externas sobe 80% até maio, para US$ 21 bilhões, o maior em cinco anos, revela BC

AliExpress e Magalu fecham acordo e venderão produtos no Brasil pelos dois marketplaces
Investimentos diretos no país registraram crescimento de 6,2% e atingiram US$ 30 bilhões. Gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 5,77, o maior valor, para os cinco primeiros meses de um ano, desde 2019, ou seja, antes da pandemia da Covid-19. Prédio do Banco Central do Brasil, em Brasília.
Raphael Ribeiro/BCB
O rombo das contas externas brasileiras aumentou 79,1% nos cinco primeiros meses deste ano, informou o Banco Central (BC) nesta segunda-feira (24).
Os investimentos estrangeiros diretos também subiram, mas em menor proporção (+6,2%) (veja mais abaixo).
De acordo com a instituição, as contas externas (transações correntes) registraram um déficit de US$ 21,09 bilhões de janeiro a maio, em comparação com US$ 11,77 bilhões no mesmo período do ano passado.
Esse foi o maior rombo para os cinco primeiros meses de um ano desde 2019 (-US$ 23 bilhões), ou seja, em cinco anos.
Contas externas encerram 2023 negativa em US$ 28,6 bilhões
O resultado em transações correntes, um dos principais indicadores sobre o setor externo do país, é formado por balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior).
A queda no saldo negativo das contas externas, na parcial de 2024, está relacionada principalmente com uma piora na conta de serviços, cujo saldo negativo passou de US$ 13,99 bilhões, de janeiro a maio de 2023, para US$ 19,16 bilhões no mesmo período deste ano. A conta de serviços registra receitas e despesas com transportes, seguros, serviços financeiros e viagens internacionais, entre outros.
A piora das contas externas neste ano também está relacionada com um resultado menos favorável da balança comercial no período. De janeiro a maio, o superávit da balança somou US$ 24,93 bilhões em 2023, contra um saldo positivo de US$ 29,13 bilhões no mesmo período do ano anterior. Superávit comercial menor influencia negativamente o saldo das contas externas.
Somente mês de maio, segundo o Banco Central, as contas externas registraram um rombo de US$ 3,4 bilhões, em comparação com um resultado positivo de US$ 1,09 bilhão no mesmo período do ano anterior.
No ano passado, as contas externas apresentaram um rombo de US$ 28,61 bilhões. Para o ano de 2024 fechado, o Banco Central estimou, em março deste ano, um déficit de US$ 48 bilhões.
Investimentos estrangeiros diretos
O BC também mostrou que os investimentos estrangeiros diretos na economia brasileira avançaram cerca de 6,2% no ano acumulado dos cinco primeiros meses deste ano.
Os estrangeiros trouxeram US$ 30,23 bilhões em investimentos de janeiro a maio de 2024, contra US$ 28,46 bilhões no mesmo período de 2023. Essa foi a maior entrada para o período desde 2022 (US$ 34,74 bilhões).
O aumento no ingresso de investimentos estrangeiros diretos, neste ano, acontece em meio a um cenário de desaceleração da economia brasileira.
Após uma alta de 2,9% em 2023, a projeção do mercado financeiro é de que o PIB brasileiro registre um crescimento de 2,09% em 2024.
Somente em maio, ainda de acordo com a instituição, os estrangeiros aportaram US$ 3,02 bilhões em investimentos diretos no país, contra um ingresso de US$ 4,36 bilhões no mesmo mês de 2023.
No ano passado, os investimentos estrangeiros diretos no país somaram US$ 62 bilhões. Para o ano de 2024 fechado, o Banco Central estimou, em março deste ano, um valor de US$ 70 bilhões.
Gastos de brasileiros no exterior
Já os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 5,77 bilhões de janeiro a maio deste ano, com alta de 2% frente ao mesmo período do ano anterior – quando totalizaram US$ 5,66 bilhões.
Trata-se, também, do maior valor de despesas no exterior, para os cinco primeiros meses de um ano, desde 2019, ou seja, antes da pandemia da Covid-19, quando somou US$ 7,28 bilhões.
Somente em maio, as despesas de brasileiros lá fora somaram US$ 1,23 bilhão, com pequena alta frente ao mesmo mês de 2023 (US$ 1,2 bilhão)
As despesas de brasileiros fora do país são influenciadas por fatores como o nível de atividade econômica, pelo nível do emprego e renda, e, também, o preço do dólar (usado nas transações internacionais).

Equipe econômica espera que ata do Copom, nesta terça, acalme de vez o mercado

AliExpress e Magalu fecham acordo e venderão produtos no Brasil pelos dois marketplaces
Sede do Banco Central, em Brasília
Raphael Ribeiro/BCB
Após uma semana marcada por tensões nos mercados, incluindo uma disparada do dólar após falas polêmicas do presidente Lula, a equipe econômica espera que a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) acalme os ânimos dos investidores e o comportamento da moeda americana.
Segundo assessores do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a tensão da semana passada já era esperada – mas foi além do que era imaginado.
Na ata do Copom, que deve ser divulgada nesta terça-feira (25), a expectativa é de que o conteúdo mostre uma unidade do Banco Central em torno do desafio de conter as pressões inflacionárias.
Além disso, os ministérios da Fazenda e do Planejamento vão trabalhar para mostrar ao mercado a disposição de ajustar as contas públicas e manter a meta de zerar o déficit público.
Copom decide manter sem alteração a taxa básica de juros da economia brasileira
Segundo as equipes de Fernando Haddad e Simone Tebet, o governo vai entrar numa primeira etapa de governança dos gastos públicos, economizando com novos métodos de execução dos programas sociais e combatendo fraudes.
Só o Ministério da Previdência Social espera, segundo o ministro Carlos Lupi, uma economia acima de R$ 10 bilhões com essas medidas em 2024.
Pressionado pelo mercado, governo avalia cortar gastos para manter arcabouço fiscal de pé; veja alternativas
A segunda etapa será de corte de incentivos e benefícios fiscais, que hoje estão acima de R$ 500 bilhões. O governo vai analisar quais programas podem ser cortados porque não dão a contrapartida de retorno para o país.
A terceira e última etapa vai ser mais estrutural, com medidas para reduzir as despesas da União com a rediscussão de benefícios previdenciários e investimentos em saúde e educação.
Os esforços no Legislativo
Além disso, na área econômica, o governo espera que as pautas da Fazenda e Planejamento andem até o início do recesso.
Neste caso, em uma semana de Congresso esvaziado, o governo Lula e a cúpula do Legislativo vão trabalhar para deixar prontos para votação, no início de julho, os projetos da regulamentação da reforma tributária, além do novo ensino médio e da liberação dos jogos de azar.
Depois de semanas perdidas com temas polêmicos, como os projetos sobre aborto e a delação premiada, o próprio Congresso, principalmente o presidente da Câmara, Arthur Lira, vai tentar mudar a pauta do Legislativo e sintonizá-la mais com as necessidades do país e da população.
Lira ficou desgastado ao liderar estratégia de desengavetar projetos polêmicos, criticados nas redes sociais. Ele decidiu deixar esses temas para o segundo semestre.

AliExpress e Magalu fecham acordo e venderão produtos no Brasil pelos dois marketplaces

AliExpress e Magalu fecham acordo e venderão produtos no Brasil pelos dois marketplaces
Previsão é que parceria esteja disponível a partir do terceiro trimestre. Fachada de loja do Magazine Luiza
Marina Meireles/G1
O AliExpress anunciou nesta segunda-feira (24) que seus produtos da linha "Choice" serão vendidos no Brasil por meio do marketplace do Magazine Luiza.
Essa linha representa o serviço de compras premium da companhia chinesa, que inclui produtos com "o melhor custo-benefício e velocidade de entrega", segundo comunicado enviado ao mercado.
A expectativa é que a parceria comece no terceiro trimestre de 2024, mas as negociações começaram ainda no ano passado, segundo as empresas.
LEIA TAMBÉM
Obsessão pela área de atuação e busca por gaps no mercado: a forma de empreender de Mari Maria
Compras internacionais de US$ 50: calculadora do g1 mostra como ficam os preços
Quanto custa o look? Como ficarão os preços com o fim da isenção para compras internacionais de até US$ 50
Temu: varejista rival da Shopee e AliExpress inicia vendas no Brasil
Sobre os tipos de produtos que serão vendidos na plataforma do Magalu, Frederico Trajano, CEO do Magalu e Briza Bueno, diretora do AliExpress para a América Latina, explicam que a são "itens de cauda longa", como produtos de beleza, eletrônicos e para escritórios.
Além disso, as empresas também informaram que os produtos 1P — aqueles que são vendidos direto para o consumidor final por meio de um e-commerce — do Magazine Luiza, serão distribuídos no território nacional por meio da plataforma do AliExpress Brasil.
"Serão vendidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, nas quais o Magalu é líder de mercado no Brasil, com capilaridade logística e multicanalidade, fortalecendo também as vendas do e-commerce com estoque próprio (1P) da Companhia", informa o Magazine Luiza sobre a venda de produtos próprios na plataforma do AliExpress.
De acordo com Frederico Trajano, os benefícios da parceria são, justamente, a complementaridade dos produtos oferecidos por cada um dos marketplaces. "Quanto mais produtos disponíveis para o consumidor dentro da minha plataforma, melhor".
Briza Bueno diz que o principal foco da empresa chinesa no momento é disponibilizar em sua plataforma itens como geladeiras e outros bens pesados, "algo que o AliExpress não tem, mas no Magalu é muito forte".
Já para o Magalu, as maiores vantagens virão de segmentos como acessórios de informática, produtos de moda, ferramentas e itens para bebês — áreas que o AliExpress tem maior diversidade de opções.
"A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade", afirma o Magalu, em nota.
Senado aprova cobrança de 20% de imposto de importação sobre compras de até 50 dólares.
Veja o comunicado do Magazine Luiza na íntegra
"MAGAZINE LUIZA S.A. (“Companhia” ou “Magalu”) vem a público comunicar aos seus acionistas e ao mercado em geral que celebrou um acordo com o Aliexpress, plataforma de marketplace internacional do Alibaba International Digital Commerce Group (“Aliexpress”), para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces.
O Aliexpress passará a vender como seller do marketplace do Magalu (3P), oferecendo milhares de itens da sua linha Choice – serviço de compras premium, incluindo produtos com o melhor custo-benefício e velocidade de entrega.
Serão disponibilizados produtos das mais diversas categorias, totalmente complementares às disponíveis atualmente no e-commerce do Magalu. Com isso, a Companhia amplia de forma significativa o sortimento oferecido, acelerando a sua estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra. Os pedidos realizados no Magalu serão importados por meio do programa Remessa Conforme, impulsionando a operação cross border da Companhia.
Ao mesmo tempo, o Magalu oferecerá produtos do seu estoque próprio na plataforma brasileira do Aliexpress, também complementando o sortimento oferecido por eles. Serão vendidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, nas quais o Magalu é líder de mercado no Brasil, com capilaridade logística e multicanalidade, fortalecendo também as vendas do e-commerce com estoque próprio (1P) da Companhia.
A parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portfólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade.
Um acordo desse tipo é inédito para ambas as empresas. É a primeira vez que o Alibaba, por meio do Aliexpress – uma das maiores empresas de e-commerce do mundo – faz um acordo estratégico com uma empresa fora da China. Para o Magalu, é a primeira vez que seus produtos serão listados e vendidos por meio de outra plataforma de marketplace."