‘Focus’: mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Expectativa para o crescimento do PIB dos analistas para este ano também subiu. Números foram divulgados pelo Banco Central. Os analistas do mercado financeiro elevaram novamente as estimativas de inflação para este ano e para 2025.
As projeções constam do relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Banco Central. O levantamento ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
Para este ano, os analistas dos bancos elevaram a expectativa de inflação de 3,96% para 3,98%. Esse foi o sétimo aumento seguido no indicador.
Com isso, a expectativa dos analistas para a inflação de 2024 se mantém acima da meta central de inflação, mas abaixo do teto definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A meta central de inflação é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
Para 2025, a estimativa de inflação avançou de 3,80% para 3,85% na última semana. Essa foi a oitava alta seguida no indicador. No próximo ano, a meta de inflação é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem, e também em 12 meses até meados de 2025.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Produto Interno Bruto
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado avançou de 2,08% para 2,09%
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro continuou em 2%.
Taxa de juros
Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano.
Atualmente, a taxa Selic está em 10,50% ao ano, após sete reduções seguidas promovidas pelo Banco Central.
Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia continuou em 10,50% ao ano.
Com isso, o mercado segue prevendo que não haverá mais reduções da taxa Selic no restante deste ano.
Para o fim de 2025, o mercado financeiro manteve sua expectativa de 9,50%. Isso quer dizer que os economistas continuam estimando corte dos juros ano que vem.
Outras estimativas
Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 5,13 para R$ 5,15. Para o fim de 2025, a estimativa avançou de R$ 5,10 para R$ 5,15.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção caiu de US$ 82 bilhões para US$ 81,8 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo recuou de US$ 76,3 bilhões para US$ 76 bilhões.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 70 bilhões de ingresso. Para 2025, a estimativa de ingresso ficou estável em US$ 73 bilhões.

Foto instantânea: g1 testa 3 aparelhos que revelam a imagem na hora

Educação Financeira #300: Mari Maria dá dicas sobre como começar a empreender e inovar
"Polaroides" modernas usam filme ou papel para criar resultados no momento, mas têm diferenças nos tamanhos e na foto impressa. O g1 testou modelos da Fujifilm e da Kodak. Como tirar fotos instantâneas mais legais
Tirar uma foto instantânea em 2024 significa muitas coisas além do óbvio, que é capturar a imagem e esperar a cena aparecer no papelzinho (não precisa chacoalhar, viu?). Essa ação pode incluir outros itens, como:
📸 Uma câmera digital que imprime na hora, mas também se conecta ao celular.
🖨️ Imprimir em papel fotográfico com imagens vindas do smartphone.
📷 E usar uma câmera analógica com filme instantâneo.
Para avaliar como é essa experiência, o Guia de Compras testou três dispositivos que levam as imagens ao papel de formas diferentes:
Fujifilm Instax Mini 12
Fujifilm Instax Mini Link 2
Kodak Mini Shot 3
São poucas as opções disponíveis nas lojas on-line para fotografia instantânea. A Fuij tem vários modelos das Instax à venda – a Mini 12 e a Mini Link 2 estão entre os mais novos – e a Kodak lançou recentemente a câmera/impressora Mini Shot 3.
Quem tem saudades das fotos na Polaroid precisa gastar mais. Os modelos mais novos da marca saudosista não estão disponíveis nas lojas nacionais e precisam ser importados dos Estados Unidos ou China, por isso não entraram na avaliação.
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Foto instantânea ainda é uma brincadeira cara. Além do preço das câmeras e impressoras, que variava entre R$ 450 e R$ 1.500 em junho, tem o valor do papel de impressão – cada foto acaba saindo entre R$ 2,60 e R$ 5.
Veja os detalhes de cada produto a seguir e, ao final, a conclusão.
Câmera analógica Instax Mini 12
Filme para Instax Mini com 20 poses
A Instax Mini 12 é uma câmera fotográfica analógica com filme instantâneo. É um dispositivo de operação simples e que tira fotos que ficam prontas em minutos.
A câmera custava R$ 450 nas lojas da internet consultadas na metade de junho. Um kit com dois filmes, com 10 exposições cada, saía na faixa dos 80 – cada fotografia custa R$ 4, em média. É o mesmo filme utilizado na impressora Instax Mini Link 2.
Usar a Instax Mini 12 é muito fácil. Basta abrir a tampa traseira para encaixar o cartucho com filme – só alinhar as setas amarelas para não errar – e girar a lente para ligar o dispositivo.
Instax Mini 12 vista de frente e por trás
Henrique Martin/g1
Não pode se esquecer de colocar as pilhas AA no compartimento, senão não funciona. A fabricante não indica por quanto tempo duram as baterias.
Para fotografar, não é preciso configurar nada. Só esperar a câmera identificar de forma automática as condições de luz, o fotógrafo enquadrar a cena no visor óptico e apertar o botão de disparo.
Na sequência, a foto sai pela ranhura na parte superior do equipamento e leva cerca de 90 segundos para revelar e ficar pronta. Um visor na tampa traseira mostra quantos cliques ainda estão disponíveis naquele filme
O flash é automático e não pode ser desativado.
A única configuração adicional está no modo close-up, ativado ao girar mais um pouco a lente. É para tirar selfies melhores ou fotos mais próximas. Um espelho na frente da câmera ajuda a enquadrar melhor a pose na hora da selfie.
Para as selfies noturnas, em ambientes fechados, na comparação com os demais aparelhos do teste, a Mini 12 deixa o rosto com uma iluminação forte, mas não exagerada como da Kodak Mini Shot 3.
É comum esse tipo de câmera criar um "efeito fantasma" meio borrado. A Mini 12 não tem timer, então a foto sai do jeito que estiver posada na hora do clique.
Selfies com flash: Instax Mini 12 (à esquerda), feita no celular e impressa na Mini Link 2 e capturada e impressa na Kodak.
Henrique Martin/g1
O único ponto negativo de usar a Instax Mini 12 é o fato de a câmera ter um botão de disparo bastante sensível. É comum tirar fotos sem querer só de tocar no disparador e “perder" uma imagem.
Os resultados são compatíveis com o que se espera de uma câmera instantânea e essa é parte da diversão de usar um aparelho desses.
As fotos de 62 x 46 mm podem sair borradas, com fundo escuro, com cores estouradas, na captura daquele momento específico. Nessa hora a gente lembra que fotografia não precisa ter tudo em foco com nitidez máxima, como estamos acostumados com as câmeras poderosas dos smartphones.
Fotos feitas com a Instax Mini 12
Henrique Martin/g1
É difícil até comparar os resultados da Instax Mini 12 com os da Mini Shot 3, já que o modelo da Kodak é uma câmera digital com impressora integrada, com fotos em papel diferente, formato maior e que também consegue se conectar ao celular.
Fotografia em papel: como fazer suas fotos impressas e reveladas durarem mais

Impressora Instax Mini Link 2
A Instax Mini Link 2 é uma impressora de fotos que usa o mesmo filme da câmera Instax Mini 12. Desse modo, é possível imprimir fotos direto do celular.
O produto era vendido na faixa dos R$ 920 nas lojas on-line consultadas.
A Mini Link 2 usa uma bateria interna recarregável, com duração estimada de 100 impressões.
Com o filme encaixado no compartimento traseiro, como na Mini 12, basta baixar o app Instax (para iPhone e Android) e conectar os equipamentos por bluetooth.
O aplicativo em português é o grande diferencial da impressora.
Ele acessa a câmera, a galeria de imagens do celular e até mesmo imprime cenas de um vídeo. Tem diversos modos de edição e ajustes da foto.
Na comparação com o app da Kodak, o da Fujifilm oferece mais recursos. Os modos de impressão podem ser definidos como padrão (mais claros e neutros) ou “modo Instax”, para ficar com o estilo das câmeras da marca.
E tem recursos extras na impressora, como o botão na lateral. Ele acende um LED, que pode ser usado para “desenhar com luz” nas fotos feitas pelo celular.
Ao editar e mandar imprimir, o resultado sai pela ranhura na lateral, como na Mini 12.
Os resultados são também similares aos da câmera com filme. Fotos com foco perfeito e nítidas vão sair mais escuras, por exemplo. São diferentes das impressas pelo celular com a Kodak Mini Shot 3, por exemplo. Lá, elas ficam mais claras e “lavadas" se colocadas lado a lado.
Fotos impressas com a Instax Mini Link 2
Henrique Martin/g1
O processo de impressão é diferente do utilizado pela Kodak.
Na Fujifilm, o equipamento utiliza uma faixa de luzes que expõe a imagem no filme – o que é bastante inteligente, já que ela está "criando" uma imagem digital em um meio analógico.
Na Kodak, é um papel especial impresso (como em uma impressora jato de tinta) em vários passos, com uma camada por cor (ciano, amarelo e vermelho) e mais uma protetora contra marcas de dedo e exposição à luz.
Câmera/impressora Kodak Mini Shot 3
Cartucho para câmera Kodak com 30 fotos
A Kodak Mini Shot 3 é uma câmera de 10 megapixels de resolução com uma impressora integrada. A câmera não salva as imagens em sua memória interna nem tem entrada para cartões para armazenamento.
Por conta disso, é preciso fotografar e imprimir ou usar a câmera do celular e deixar a Mini Shot 3 apenas como impressora – desse modo, ela é mais parecida com a Instax Mini Link 2.
A câmera era o produto mais caro do teste, vendida por R$ 1.450 nas lojas on-line consultadas em junho. O cartucho com 30 fotos estava sendo vendido entre R$ 80 e R$ 150 no mesmo período. Cada foto custa entre R$ 2,6 e R$ 5.
O modelo da Kodak utiliza uma bateria recarregável, que dura até 20 impressões, de acordo com a fabricante.
Câmera/impressora Kodak Mini Shot 3
Henrique Martin/g1
A câmera já veio com um cartucho com 30 fotos instalado. Para trocar, basta abrir o compartimento inferior.
Na função da câmera, a Mini Shot 3 oferece funções minimalistas: fotografar, mostrar a imagem na telinha traseira e selecionar para imprimir.
Kodak Mini Shot 3: a tela mostra as 5 últimas imagens capturadas
Henrique Martin/g1
Para ativar o flash, é preciso navegar entre as opções do aparelho.
A fabricante diz ainda que o produto vem com um “espelho para selfie”, que precisa ser colado manualmente ao lado da lente. O da unidade enviada para os testes estava colado em um plástico dentro da caixa e precisou ser encaixado na frente.
Por não ter memória interna, o equipamento consegue guardar de forma temporária até cinco imagens. Se desligar o produto, as fotos se perdem se não forem levadas para o papel.
O processo de impressão é feito em camadas (uma por cor: ciano, amarelo, vermelho, mais uma de proteção) e demora quase o mesmo tempo para as fotos das Instax se tornarem nítidas, em torno dos 90 segundos.
A qualidade das imagens da câmera ao serem impressas é boa, com cores mais fortes e brilhantes na comparação do que ocorre com os produtos da Instax. As impressões saem no formato 7,6 x 7,6 cm, maiores que as da Fuji, de 6,2 x 4,6 cm.
Fotos impressas com a Kodak Mini Shot 3
Henrique Martin/g1
As fotos contam com um acabamento contra marcas de dedos. Segundo a fabricante, as impressões podem durar mais de 100 anos (veja como conservar fotos).
O aplicativo para celular – todo em inglês, como os menus do aparelho – é mais básico que o da Instax Mini Link 2.
Com acesso à galeria de fotos do smartphone, dá para editar as imagens, ajustar brilho, contraste e saturação e definir bordas coloridas – ou como as de negativos de filmes – para as impressões.
Conclusão
Testar três métodos tão distintos para trazer fotos para o papel significa comparar o que é possível, como a qualidade das imagens, a velocidade de impressão, a duração da bateria.
O resultado é um processo bastante pessoal e único – tem quem goste mais das fotos das Instax, pela aura retrô, tem quem goste mais da Kodak, pelo maior brilho e cores.
Na ponta do lápis, quem quer o melhor dos dois mundos na fotografia instantânea deve optar por uma impressora, não por uma câmera.
Selfies feitas com flash automático ou desativado, feitas na Mini 12, Mini Link 2 e Kodak
Henrique Martin/g1
É um equipamento mais caro que a câmera analógica, mas que abre um mundo de possibilidades de usar as lentes e sensores do celular – que são bem melhores – em um formato tradicional e conhecido.
Na comparação entre as impressoras da Fujifilm e da Kodak, a primeira oferece a melhor relação custo/benefício.
Fotos editadas no app para celular e impressas na Instax Mini Link 2 (à esquerda) e Kodak Mini Shot 3 (à direita)
Henrique Martin/g1
Vendida por R$ 915, a Instax Mini Link 2 é um ótimo acessório para o fotógrafo de smartphone que quer tirar fotos com borda e fazer brincadeiras com texto e desenhos na imagem.
A Kodak Mini Shot 3 oferece um formato diferente de imagem e cores mais vivas na impressão. Mas sua câmera pode ser ignorada pela ausência de memória interna e é um produto mais caro, vendido na faixa dos R$ 1.450.
Como foram feitos os testes
As câmeras e impressoras foram usadas por 4 semanas, com dezenas de imagens capturadas. Foram avaliados a facilidade de uso, a duração da bateria, a troca de filme/cartucho de papel durante o uso cotidiano dos aparelhos.
As fabricantes cederam os equipamentos por empréstimo, além de filme/papel adicional. As câmeras e impressoras serão devolvidas.
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Aprenda a canjica Dona Terezinha, com milho branco

Em algumas regiões do país, prato é conhecido como mungunzá. Aprenda a canjica Dona Terezinha, com milho branco
O Globo Rural deste domingo (23) ensinou a receita de canjica de milho branco feita pela quitandeira Terezinha Cândida Pereira, de Goiânia. Em algumas regiões do país, o prato, quando feito com esse tipo de milho, é conhecido como mungunzá.
Veja a receita abaixo.
Ingredientes:
500g canjica de milho branco
1 litro e meio de leite
500g amendoim
400g de açúcar
1 pitada de sal
canela em pó a gosto
Modo de preparo:
O milho branco deve ser cozido na panela de pressão por 50 minutos. Em seguida, coloque em uma panela no fogo normal e acrescente o leite. Enquanto isso, triture o amendoim no liquidificador.
Quando o caldo ficar mais consistente, adicione o amendoim, o açúcar e uma pitada de sal.
A mistura deve ficar, em média, 40 minutos no fogo para o milho ficar bem macio.
Depois, é só polvilhar a canela e servir.
Mais receitas do Globo Rural

Obsessão pela área de atuação e busca por gaps no mercado: a forma de empreender de Mari Maria

Educação Financeira #300: Mari Maria dá dicas sobre como começar a empreender e inovar
A empresária e influenciadora conversou com o podcast Educação Financeira para falar sobre a criação de sua marca de maquiagens e trazer dicas para quem pensa em lançar seu próprio negócio. Mari Maria é a convidada do podcast Educação Financeira desta semana
Rafael Leal/g1
Desde os primórdios do YouTube, várias influenciadoras de beleza ao redor do mundo ficaram famosas com vídeos de maquiagem e cuidados com a pele.
De lá para cá, muitas delas conseguiram lançar suas próprias marcas de cosméticos e ajudaram a incentivar a transformação neste mercado, adaptando o setor para atender as diferentes e crescentes demandas do consumidor.
E no Brasil, esse cenário não é diferente, com um número cada vez maior de influenciadoras também virando empresárias e donas do seu próprio negócio. É o caso da criadora de conteúdo brasileira Mariana Maria de Neiva Couto, mais conhecida como Mari Maria.
Com mais de 33 milhões de seguidores em suas redes sociais, ela é dona da Mari Maria Makeup e da Mari Maria Hair, marcas que somam cerca de 3 milhões de seguidores nas redes e estão distribuídas nas maiores redes de lojas de cosméticos do país.
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Como organizar as ideias para começar a empreender
Como confiar no seu influenciador de finanças
Mari iniciou sua carreira na internet aos 20 anos, em 2014, e lançou sua marca de maquiagem apenas três anos depois, em 2017. Para ela, o segredo para o sucesso no mundo do empreendedorismo é ser "obcecado" pelo seu ramo de atuação.
Em entrevista ao podcast Educação Financeira, a empresária conta sobre o processo de criação de sua marca, suas estratégias de empreendedorismo e traz dicas para quem quer começar o próprio negócio.
Veja a entrevista na íntegra abaixo.
A forma de empreender de Mari Maria
'Maquiagem é uma obsessão'
Por ter sardas, Mari Maria relata que sofria com o bullying na escola desde os sete anos. Diante disso, ela passou a se maquiar todos os dias para disfarçar as manchinhas no rosto.
“O bullying foi um dos motivos para eu começar a me maquiar. Encontrei na maquiagem uma forma de me sentir aceita pelos meus colegas. Na época eu não gostava do que eu via no espelho e as pessoas enfatizavam isso na escola”, afirma a influenciadora.
“Encontrei na maquiagem uma forma de me sentir aceita", diz Mari Maria
Esse foi o início da paixão pelo seu ramo de atuação, que cresceu com o passar dos anos. Mari diz que, na época da escola, cabulava aulas para ir aos salões de beleza próximos e observar as profissionais maquiando seus clientes.
Junto a isso, ela começou a se especializar nas técnicas de automaquiagem e decidiu trabalhar na área. Mari fez faculdade de estética e cosmetologia e, depois, iniciou seu canal onde compartilhava dicas de beleza.
"Maquiagem era meu refúgio, minha amiga, e depois virou obsessão. Eu sou obcecada. E encontrei aí um gap", conta.
Com "gap", Mari se refere aos espaços dentro da área que escolheu para trabalhar, que ainda não estavam sendo explorados no mercado de cosméticos nacional. E para encontrar esses espaços, a empresária destaca que é necessário estudar e estar sempre atualizado sobre as tendências do mercado de atuação.
Mari Maria: "Eu sou obcecada por maquiagem. E encontrei aí um gap"
'A menina que era sardenta nunca na vida achou que poderia ter uma marca de maquiagem'
Ter uma marca própria de maquiagem passou a ser o desejo de Mari Maria após ela “mergulhar” no processo criativo de algumas empresas.
Ela era convidada a conhecer os laboratórios de grandes organizações e, a partir disso, entendia sobre a formulação dos produtos e estratégias das marcas.
Segundo a empresária, o mercado de cosméticos brasileiros não investia na criação de pincéis de maquiagem de qualidade. Foi nesse momento que a criadora de conteúdo encontrou seu primeiro gap, uma brecha para lançar a sua marca.
“Eu aos sete anos, uma menina que era sardenta, nunca na vida achou que poderia ter uma marca de maquiagem. Depois que eu fui crescendo na área, percebi que a maquiagem era minha obsessão”, relata a influenciadora.
“A menina que era sardenta nunca na vida achou que poderia ter uma marca de maquiagem”
'Meu maior investimento é minha própria marca'
Mari Maria revelou que a maior parte dos investimentos que faz é em sua própria empresa. Isso porque, segundo a influenciadora, ela consegue saber quanto terá de retorno se produzir certa quantia de produtos.
“Perguntaram se eu invisto na bolsa de valores, sim, mas meu maior investimento é em minha própria marca (…). Minha marca é minha obsessão”, revela.
A empresária ainda alega que não é “emocionada” no mundo dos negócios e, por isso, sempre toma decisões conscientes dentro de sua empresa. Foram apenas ela e o marido que financiaram a criação da empresa.
Mari Maria: “Meu maior investimento é minha própria marca”
'Toda vez que eu faço uma mudança na minha marca eu conscientizo meu público'
Antes de lançar algum produto ou mudar a estratégia de sua empresa, Mari Maria busca entender a opinião do público.
Ela diz que é muito mais fácil crescer uma marca no mercado quando o empresário atua de acordo com as demandas dos clientes.
“Toda vez que eu vou tomar alguma decisão na minha marca eu conscientizo o meu público. Eu pergunto o que eles gostam, entendo o que o público quer e, assim, consigo trazer os produtos da melhor forma possível. (…) Não posso fugir do meu público, sou uma influenciadora, não posso esquecer disso”, comenta.
“Toda vez que eu faço uma mudança na minha marca eu conscientizo meu público”
*Estagiária sob supervisão de Bruna Miato e Isabela Bolzani

Educação Financeira #300: Mari Maria dá dicas sobre como começar a empreender e inovar

Educação Financeira #300: Mari Maria dá dicas sobre como começar a empreender e inovar
Neste episódio, a empresária e influenciadora Mari Maria, dona da Mari Maria Makeup, fala sobre como foi montar a sua empresa, os desafios do empreendedorismo e as melhores estratégias. Empreender não é fácil. Apesar de o Brasil ter milhões de empresas abertas, de diversos tipos e tamanhos, muitas enfrentam dificuldades e algumas chegam até a fechar as portas.
Mas alguns empreendedores bem-sucedidos compartilham seus aprendizados ao longo do tempo, para ajudar quem pensa em empreender ou aumentar seus negócios.
Neste episódio do podcast Educação Financeira, a empresária e influenciadora Mari Maria, dona da Mari Maria Makeup, fala sobre como foi montar a sua empresa, os desafios do empreendedorismo e as melhores estratégias.
OUÇA O PODCAST ABAIXO:
* Estagiária sob supervisão de Bruna Miato e Isabela Bolzani
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Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel.