Mega-Sena, concurso 2.750: prêmio acumula e vai a R$ 53 milhões

Haddad anuncia congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano para cumprir o arcabouço fiscal
Veja os números sorteados: 07 – 11 – 12 – 19 – 36 – 52. Quina teve 201 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 14.652,96. Bilhete volante loteria mega-sena mega sena versão 2018
Marcelo Brandt/G1
Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio
Marcelo Brandt/G1
O sorteio do concurso 2.750 da Mega-Sena foi realizado na noite desta quinta-feira (18), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 53 milhões.
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Veja os números sorteados: 07 – 11 – 12 – 19 – 36 – 52
5 acertos – 201 apostas ganhadoras: R$ 14.652,96
4 acertos – 5.899 apostas ganhadoras: R$ 713,25
O próximo sorteio da Mega será no sábado (20).
Mega-Sena, concurso 2.750
Reprodução/Caixa
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal — acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Privatização da Sabesp: governo de SP levanta mais R$ 7,9 bilhões com venda de ações

Haddad anuncia congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano para cumprir o arcabouço fiscal
Preço definido por papel é de R$ 67. Liquidação está prevista para a próxima segunda-feira (22). Caixas de tratamento de água da Sabesp no estado de São Paulo.
Divulgação/Sabesp
O preço e o volume final das ações da Sabesp reservadas durante o processo de privatização da companhia de saneamento foram revelados nesta quinta-feira (18). Ao todo, a venda de 17% dos papéis da empresa rendeu R$ 7,9 bilhões ao governo de São Paulo.
O preço definido por ação foi de R$ 67 — mesmo valor negociado com a Equatorial Participações e Investimentos, investidor estratégico da Sabesp, que já tinha adquirido 15% dos papéis por um total de R$ 6,9 bilhões. (leia mais abaixo)
Somadas, as vendas totais, que correspondem a 32% das ações da companhia, resultaram em R$ 14,8 bilhões para os cofres do governo paulista.
Os valores divulgados nesta quinta se referem ao chamado "follow-on", que é a oferta secundária de ações de uma empresa e modelo escolhido para privatizar a Sabesp. A previsão é que a liquidação da oferta pública ocorra na próxima segunda-feira (22).
Os investidores interessados tiveram do dia 1º a 15 de julho para reservar 17% das ações da companhia. Pessoas físicas também puderam participar.
Ao longo da pré-venda, as buscas totais pelos papéis mobilizaram R$ 187 bilhões de investidores interessados em concorrer a um pedaço da empresa.
A soma das vendas também coloca a desestatização da Sabesp como a maior oferta pública de ações do ano no país.
Conforme mostrou o g1, a principal forma de adquirir ações da Sabesp durante a privatização foi por meio da reserva de papéis — processo simples que pôde ser realizado por meio da conta do investidor em qualquer corretora de valores.
No portal das corretoras, os interessados puderam procurar pela opção de "ofertas públicas" e escolher a Sabesp sob o código SBSP3.
No momento da reserva, no entanto, ainda não havia a definição do preço da ação da empresa. Os valores foram divulgados justamente nesta quinta-feira, alguns dias após o encerramento do período de reservas.
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Como funciona a definição?
Ao reservar as ações, o investidor precisou indicar duas informações: o valor financeiro disposto a investir e o preço máximo que aceitaria pagar por ação.
O primeiro item se refere à quantia que o investidor queria desembolsar nas ações (como R$ 500, por exemplo).
Já o segundo se trata do quanto ele queria pagar por cada papel (como R$ 50 para cada, no máximo).
Assim sendo: se o preço de cada ação tivesse ficado em R$ 50, o investidor passaria a deter 10 papéis da companhia com os R$ 500 indicados na reserva, por exemplo.
No caso da Sabesp, a Equatorial pagou cerca de R$ 67 por cada ação que adquiriu.
Marcos Duarte, analista da Nova Futura Investimentos, destaca que as ações da companhia de saneamento estão cotadas atualmente na casa de R$ 82. Segundo ele, esse é o valor considerado justo no mercado, já que há um consenso entre compradores e vendedores.
"O 'desconto ofertado' em R$ 67 pela Equatorial é baseado em modelos de avaliação da empresa — o que, na prática, tende a ser uma oportunidade para investidores que buscam aplicações mais seguras", diz, ressaltando a "solidez na eficiência das operações" da Sabesp.
Fatias das ações
Na última terça-feira (16), a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou que o fundo de investimentos Equatorial cumpriu com as exigências previstas na oferta pública inicial e, assim, adquiriu o bloco prioritário de 15% das ações da Sabesp.
O grupo, que foi a único a apresentar proposta de compra, topou desembolsar R$ 6,9 bilhões pela fatia da companhia.
A mudança na composição da Sabesp faz parte da decisão do governo paulista de diminuir sua participação acionária na empresa — ou seja, privatizar a companhia de saneamento. O Executivo paulista tinha 50,3% dos papéis e decidiu ficar com apenas 18%.
A venda, portanto, foi de 32% das ações, sendo 15% para o grupo Equatorial e 17% para investidores, incluindo pessoas físicas. Os outros 49,7% dos papéis já eram listados em bolsa de valores.
Veja no vídeo abaixo:
Governo de SP vai manter 18% das ações da Sabesp após privatização
Projeções iniciais do governo davam conta de que até 220,5 milhões de ações seriam vendidas ao longo das negociações.
O processo de privatização da companhia passou por tramitações na Assembleia Legislativa de São Paulo e na Câmara Municipal da capital paulista, que incluíram contestações na Justiça.
Apesar de a Equatorial ter sido o único grupo interessado ao se tornar investidor de referência, a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo, Natália Resende, comemorou a escolha da empresa.
“A Equatorial é uma empresa multi-utilities, com reputação no mercado e capacidade de investimento que certamente auxiliarão para que consigamos atingir os objetivos da desestatização", disse a secretária.
Privatização
O projeto que autorizou a privatização da Sabesp foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo em dezembro de 2023. Na capital, a privatização foi aprovada na Câmara Municipal em 2 de maio deste ano.
Atualmente, metade das ações da empresa está sob controle privado, sendo que parte é negociada na B3 e parte na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos.
Em 2022, a empresa registrou um lucro de R$ 3,1 bilhões. Desse montante, 25% foram revertidos como dividendos aos acionistas e R$ 2,4 bilhões destinados a investimentos.
Atendendo 375 municípios com 28 milhões de clientes, o valor de mercado da empresa chegou, em 2022, a R$ 39,1 bilhões.

Embraer entrega 47 aviões e encerra 2º trimestre de 2024 com quase R$ 117 bilhões em pedidos firmes

Haddad anuncia congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano para cumprir o arcabouço fiscal
O setor de aviação comercial da empresa foi quem puxou essa alta de abril a junho deste ano, representando US$ 11,3 bilhões em pedidos no trimestre. O principal destaque do período foi o pedido de 20 jatos E2 pela Mexicana de Aviación – companhia aérea estatal do México. Phenom 300 foi o modelo de avião mais entregue no 2º trimestre pela Embraer.
Divulgação/Embraer
A Embraer, fabricante de aeronaves com sede em São José dos Campos (SP), informou nesta quinta-feira (18) que entregou 47 jatos no segundo trimestre de 2024. Comparado ao primeiro trimestre deste ano, quando 25 jatos foram entregues, a alta é de 88%.
O balanço da empresa aponta que foram entregues 19 aviões comerciais e 27 executivos, além de um avião militar do ramo de Defesa.
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De acordo com a empresa, a carteira de pedidos chegou a US$ 21,1 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que equivale a quase R$ 117 bilhões. O montante representa um aumento de US$ 3,8 bilhões na carteira de pedidos da multinacional na comparação com o segundo trimestre de 2023, quando foram registrados US$ US$ 17,3 bilhões — uma alta de 21%.
O setor de aviação comercial da empresa foi quem puxou essa alta de abril a junho deste ano, representando US$ 11,3 bilhões em pedidos no trimestre. O principal destaque do período foi o pedido de 20 jatos E2 pela Mexicana de Aviación – companhia aérea estatal do México.
O balanço da Embraer apontou que, dos 47 jatos entregues entre abril e junho, 18 são do modelo "Phenom 300", oito são “E-175”, sete são “E195-E2”, quatro são "E190-E2", quatro "Praetor 600", três "Praetor 500", dois "Phenom 100" e um "C-390 Millennium".
E-190 da Embraer.
Divulgação/Embraer
Empresa mexicana encomenda 20 jatos E2 da Embraer
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Ao anunciar congelamento de R$ 15 bilhões, Haddad diz que pode haver déficit ‘perto do teto da banda’ em 2024

Haddad anuncia congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano para cumprir o arcabouço fiscal
Teto da banda é de 0,25% do PIB, o que significaria um déficit fiscal de cerca de R$ 28 bilhões em 2024. Orçamento enviado pelo governo e aprovado pelo Congresso previa déficit zero neste ano. Haddad: 'vamos ter que fazer uma contenção de R$ 15 bilhões'
Ao anunciar nesta quinta-feira (18) um congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, disse também que pode haver déficit fiscal neste ano. E que o valor poderá ser próximo do teto da banda (intervalo) previsto no arcabouço fiscal.
O teto da banda é de 0,25% do PIB. Isso seria um déficit fiscal de cerca de R$ 28 bilhões em 2024. O Orçamento aprovado para este ano previa déficit zero. Ou seja, receitas e despesas empatadas.
"[O déficit fica] Próximo do teto da banda. Próximo do teto da banda nesse relatório", afirmou o ministro a jornalistas no Palácio do Planalto.
Haddad disse também que essa conta não considera medidas compensatórias — ainda a serem analisadas pelo Congresso — que devem suprir perdas de arrecadação decorrentes da desoneração da folha de pagamento de empresas.
"[O déficit] Fica dentro da banda. Entre 0 e 0,25%. Lembrando que nesse exercício que a Receita fez, ela não está considerando, neste momento, pelo menos, os efeitos da compensação prevista pela decisão do Supremo [determinação de que o Congresso analise as medidas compensatórias].
Os ministros Esther Dweck, Fernando Haddad e Simone Tebet em anúncio no Palácio do Planalto
Reprodução
Bloqueio e contingenciamento
Segundo Haddad, as medidas são necessárias para cumprir a regra de gastos do governo prevista no arcabouço fiscal. De maneira geral, o arcabouço determina que despesas só podem crescer em uma certa proporção das receitas.
A diferença entre bloqueio e contingenciamento é a seguinte:
Bloqueio: se refere a valores no Orçamento que têm que ser bloqueados para o governo manter a meta de gastos do arcabouço fiscal.
Contingenciamento: é uma contenção feita em razão de a receita do governo estar vindo abaixo do esperado. Ao contrário do bloqueio, o contingenciamento é mais fácil de ser revertido ao longo do ano, caso as receitas voltem para as previsões.
Esses cortes são feitos em verbas dos ministérios usadas para investimentos (as chamadas verbas discricionárias, ou seja, que não são obrigatórias, como salários de servidores).
Haddad fez o anúncio à imprensa após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
"A Receita fez um grande apanhado do que aconteceu nesses 6 meses. O mesmo aconteceu com o [Ministério do] Planejamento, no que diz respeito às despesas. E nós vamos ter que fazer uma contenção de R$ 15 bilhões para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço fiscal até o final do ano.
Também participaram da reunião as ministras Simone Tebet, do Planejamento e Esther Dweck, da Gestão.
Os ministros definiram com Lula o tamanho do corte a ser feito.
Na próxima segunda-feira (22), o governo apresenta o relatório de despesas e receitas. Pelas regras, junto com esse relatório, o governo tem que anunciar bloqueios, caso a meta fiscal não esteja sendo cumprida.
Haddad afirmou que, para "evitar especulação, o governo decidiu informar o tamanho do corte já nesta quinta.

Haddad anuncia congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano para cumprir o arcabouço fiscal

Essa conta abrange R$ 11,8 bilhões em bloqueios e R$ 3,8 bilhões em contingenciamentos. Haddad antecipou o anúncio que deveria ser feito na segunda-feira para 'evitar especulação'. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (18) um bloqueio de R$ 11,2 bilhões no Orçamento de 2024. Além disso, anunciou também um contingenciamento de R$ 3,8 bilhões.
Segundo Haddad, as medidas são necessárias para cumprir a regra de gastos do governo prevista no arcabouço fiscal.
A diferença entre bloqueio e contingenciamento é a seguinte:
Bloqueio: se refere a valores no Orçamento que têm que ser bloqueados para o governo manter a meta de gastos do arcabouço fiscal.
Contingenciamento: é uma contenção feita em razão de a receita do governo estar vindo abaixo do esperado. Ao contrário do bloqueio, o contingenciamento é mais fácil de ser revertido ao longo do ano, caso as receitas voltem para as previsões.
Esses cortes são feitos em verbas dos ministérios usadas para investimentos (as chamadas verbas discricionárias, ou seja, que não são obrigatórias, como salários de servidores).
Haddad fez o anúncio à imprensa após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
"A Receita fez um grande apanhado do que aconteceu nesses 6 meses. O mesmo aconteceu com o [Ministério do] Planejamento, no que diz respeito às despesas. E nós vamos ter que fazer uma contenção de R$ 15 bilhões para manter o ritmo do cumprimento do arcabouço fiscal até o final do ano.
Também participaram da reunião as ministras Simone Tebet, do Planejamento e Esther Dweck, da Gestão.
Os ministros definiram com Lula o tamanho do corte a ser feito.
Na próxima segunda-feira (22), o governo apresenta o relatório de despesas e receitas. Pelas regras, junto com esse relatório, o governo tem que anunciar bloqueios, caso a meta fiscal não esteja sendo cumprida.
Haddad afirmou que, para "evitar especulação, o governo decidiu informar o tamanho do corte já nesta quinta.
Responsabilidade fiscal
A responsabilidade fiscal do governo é um tema que vem sendo debatido na política e no mercado. O presidente Lula por vezes dá declarações que colocam em dúvida se ele está mesmo empenhado em seguir o arcabouço fiscal e a buscar um déficit zero neste ano, como prevê o Orçamento. O déficit zero significa despesas e receitas empatadas.
Déficit
Haddad não afirmou quanto esse corte significa em termos de o governo alcançar ou não o déficit zero neste ano.
De acordo com o blog do Valdo Cruz, a Instituição Fiscal Independente (IFI) – órgão do Senado que acompanha a execução das contas públicas – calcula que o governo precisaria fazer um esforço fiscal de R$ 57,7 bilhões para cumprir a meta de zerar o déficit público em 2024.
Ou seja, os atuais R$ 15 bilhões ainda não chegam a isso.
Haddad se limitou a dizer que o déficit estará dentro da banda (intervalo) previsto no arcabouço que é de até 0,25% do PIB, o que daria cerca de R$ 28 bilhões.