Mega-Sena pode pagar R$ 60 milhões nesta quinta-feira

O 9X0 no Banco Central já estava na conta de Lula
As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.739 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 60 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (20), em São Paulo.
No concurso da última terça (18), ninguém levou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer.
A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Tragédia no RS: sinistros de veículos sobem para 19 mil; setor registra maior número de indenizações simultâneas na história

O 9X0 no Banco Central já estava na conta de Lula
Apólices de seguro automotivo somam R$ 1,2 bilhão em pedidos de ressarcimento. Especialistas projetam aumento nos preços ao consumidor. Honda Civic inundado RS
Alexandre Dias/ Arquivo pessoal
O setor com mais pedidos de indenizações por conta de sinistros causados pelas enchentes do Rio Grande do Sul é o automotivo, com um total de 19.067 casos até a última terça-feira (18).
De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), R$ 1,2 bilhão foi destinado apenas para ressarcimentos de clientes que tinham veículos segurados. Quando considerados todos os tipos de apólices, o montante chega a R$ 3,9 bilhões.
O Rio Grande do Sul ainda se recupera da maior tragédia de sua história. As enchentes deixaram 177 mortos e 37 desaparecidos.
"O número de sinistros deve continuar crescendo com as chuvas que estão voltando a atingir cidades do Rio Grande do Sul. A cota de inundação do Lago Guaíba está aumentando e a situação ainda não melhorou no estado", comenta Dyogo Oliveira, presidente do CNSeg.
De acordo com novo balanço divulgado pela entidade nesta quarta-feira (19), a quantidade de sinistros subiu dos 23.441 registrados no balanço de 23 de maio deste ano para 48.870 agora em junho, uma alta de 108%.
Esse novo balanço se justifica porque, no mês anterior, o presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, havia afirmado que a maioria das solicitações de indenização ainda não havia sido reportada. A próxima atualização dos dados será feita em julho.
Por segmento, foram 22.673 pedidos de indenizações para seguro habitacional e residencial, que resultaram em um aumento de R$ 239 milhões para R$ 524 milhões em ressarcimentos.
Para o setor rural, os sinistros aumentaram de 993 para 2.215, o que representa R$ 181 milhões (284% a mais do que em maio).
O número de veículos que sofreram danos foi atualizado para 19.067 (R$ 1,2 bilhão), ante 8.216 (R$ 557,4 milhões) divulgados em maio, um aumento de 132%.
Balanço de pedidos de sinistros no RS
Arte/g1
Ainda de acordo com Oliveira, por conta da catástrofe, a quantia de seguros de veículos deve diminuir: "haverá uma redução na contratação de seguro nesse momento, pois há muita dificuldade de operação na região. Contudo, fica o alerta para a população contratar um seguro sempre que puder".
Como acionar o seguro?
Conforme já mostrou o g1, existe um passo a passo para recuperar carros atingidos pelas enchentes. Uma das cláusulas básicas dos contratos de seguros determina que os custos com a recuperação de um veículo não ultrapassem 75% de seu valor.
Antes da vistoria, é preciso registrar o sinistro e, de acordo com a maioria das seguradoras, o sinistro deve ser aberto pelos canais de atendimento ao segurado (telefone ou whatsapp) dentro de 30 dias após o ocorrido.
De acordo com Ilan Kajan, vice-presidente de riscos corporativos da Alper Seguros, algumas companhias já trabalhavam com diversos meios de comunicação com os clientes: "o consumidor pode falar com a gente através de e-mail, chat, telefone, whatsapp. O que ele preferir".
Vale lembrar que, para acionar o seguro e garantir o dinheiro de volta, é preciso consultar o contrato e verificar se o seguro cobre riscos de causas naturais, como as enchentes.
"Mais de 95% dos seguros contratados para veículo são do tipo compreensivo, aquele que engloba todos os riscos que possam afetá-lo", diz Oliveira.
Os primeiros sinais de alagamento no RS aconteceram no dia 28 de abril. Grande parte da população perdeu documentos como RG, CPF, CNH e CRLV (documento do automóvel). Sem eles, é impossível abrir um pedido de indenização.
Apesar dos esforços para recuperá-los, muitos podem não ter ficado prontos dentro do prazo de trinta dias corridos para solicitar um sinistro.
Com mercado de luxo em alta, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
Porém, de acordo com o presidente da CNSeg, muitas empresas estão agilizando o ressarcimento ao diminuir a burocracia do processo. "Carro é mais fácil de fazer o aviso e, com isso, os sinistros de veículos devem diminuir nos próximos meses", completa Oliveira.
Segundo ele, algumas seguradoras fazem o ressarcimento em até 48 horas após o pedido dos clientes, não mais em 30 dias como era comum. "As seguradoras têm dispensado a apresentação de todos os documentos que eram exigidos anteriormente", explica.
Ilan Kajan, da Alper Seguros (corretora que trabalha diversas seguradoras), corrobora com a afirmação de Oliveira. "Desde o início, a nossa empresa criou um comitê de crise, com estrutura apartada das células tradicionais de atendimento, para atender os clientes do Rio Grande do Sul. E isso serve para todos os tipos de seguro, não só de carros", argumenta.
"O sinistro tem um aspecto social, porque o seguro reestabelece um status, um bem do cliente. Assim, passamos a exigir as informações mínimas necessárias para que seja feito o pagamento", diz.
"O que aconteceu no Rio Grande do Sul é um fato público, dispensando, assim, uma narrativa muito complexa do ocorrido. CPF e placa do carro já são suficientes para o encaminhamento do sinistro", afirma Ilan Kajan.
Sinistros devem aumentar
Segundo levantamento do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores), a frota do Rio Grande do Sul, entre leves e pesados, é de 2,8 milhões de veículos. Conforme informa o presidente da CNSeg, apenas 30% dos consumidores costumam fazer seguro.
Com base nesses dados, estima-se que existam 840 mil automóveis segurados no Rio Grande do Sul. Nem todos, no entanto, sofreram danos com os alagamentos que começaram no fim de abril.
Com isso, o total pago em indenizações deve praticamente dobrar: "a projeção inicial é de R$ 7 bilhões direcionados ao pagamento de sinistros. Na Alper, o número de avisos está menor do que 5% do nosso pátio segurado. Ou seja, esse número vai crescer", explica Kajan.
Pedro Farme, CEO da divisão brasileira da Guy Carpenter, uma das maiores corretoras de resseguradoras do mundo, afirma que a empresa projeta um número muito maior.
"Esperamos de 200 mil a 300 mil veículos danificados no Rio Grande do Sul. Só no ano passado, foram mais de US$ 100 bilhões em indenizações provenientes de catástrofes naturais globalmente. Por isso, é razoável considerar que um terço dos segurados tenha sido afetado".
Um seguro para o seu seguro?
E não são só os clientes físicos que possuem seguros. As seguradoras também possuem os seus meios de garantir suas operações.
Um deles é contratar uma resseguradora, ou seja, um seguro para a própria seguradora, que é usado em momentos de crise ou catástrofes ambientais. Em momentos como esse, o número de sinistros aumenta repentinamente e, muitas vezes, as seguradoras não têm dinheiro suficiente em caixa para restituir os bens dos clientes.
"Essa prática é muito saudável para o mercado de seguros no Brasil. Muitos estão contratando resseguradoras", diz Dyogo Oliveira.
De acordo com Kajan, "em um mercado sólido, todas as seguradoras possuem um resseguro. Por trás de uma seguradora, existe uma quantia maior de resseguradoras que assumem um 'pedaço' daquele risco. A verdade é que as seguradoras assumem 5% dos riscos, o restante é ressegurado".
Valor do seguro vai aumentar
"Não tenha dúvida de que o valor do seguro vai aumentar. A lógica das seguradoras é precificar de acordo com o nível de exposição a um determinado risco. É a partir disso que elas calculam o valor a ser pago pelo consumidor", diz Kajan.
Segundo o vice-presidente de riscos corporativos da Alper Seguros, é natural que haja um novo cálculo para os preços, já que a sinistralidade no Rio Grande do Sul representa um marco para o setor.
"Isso deve se refletir em todo o país por causa do princípio do mutualismo que é adotado pelas empresas de seguro, certamente sendo repassado para o consumidor final", continua.
Quando mais seguradoras contratam resseguros, mais esse tende a pesar no bolso dos clientes, lembra Farme, CEO da divisão brasileira da Guy Carpenter.
"Nas regiões onde catástrofe natural é mais recorrente (furacões, enchentes, terremotos), é normal que os seguros passem a ser obrigatórios, o que faz com que a penetração de novos seguros seja muito baixa, impedindo o crescimento. Desta maneira, o retorno que as empresas de seguro passam a ter é o reajuste de preço", conclui Farme.

Decisão de manter Selic a 10,50% mostra independência de Gabriel Galípolo, indicado por Lula, no Copom

Atual diretor de política monetária do Banco Central é cotado pelo presidente para ser o substituto de Campos Neto. Em decisão unânime, comitê interrompeu ciclo de cortes da taxa básica de juros. Decisão de manter Selic a 10,50% ao ano mostra independência de Gabriel Galípolo
A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa Selic em 10,50% ao ano mostra a independência de Gabriel Galípolo, indicado por Lula, dentro do comitê. O nome do diretor de política monetária do Banco Central é cotado pelo petista para substituir Campos Neto, o atual presidente, que tem mandato até 31 de dezembro deste ano.
A decisão em manter a taxa básica de juros em 10,50% foi unânime: 9 votos a 0.
As leituras do mercado, a partir de agora, vão precisar considerar essa unanimidade. Galípolo, no dia seguinte à fala do presidente da República, que disse que "o comportamento do Banco Central é a única 'coisa desajustada' que há no país", vota pela manutenção da Selic. Isso é sinal de independência.
Portanto, quem no mercado financeiro fizer a avaliação de que uma gestão com o Galípolo à frente será influenciável pelo governo, terá que se lembrar dessa reunião do Copom, porque foi uma decisão difícil para ele tomar.
Além disso, o mercado precisa avaliar que a decisão foi unânime, mostrando que o comitê, que tem indicados por Lula, não faz o que o governo quer. O comitê faz o que entende ser o melhor para o controle da inflação.
Na última reunião, quando a decisão pelo corte da Selic foi dividida, isso foi muito mal interpretado pelo mercado. Então, houve um cálculo na reunião desta terça-feira para evitar novamente essa leitura.
Quem participa do Copom?
O Copom é formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e por oito diretores da autarquia.
A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação. A taxa influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações.
Expectativa do mercado
Desde a semana passada, o mercado financeiro deixou de estimar um corte na taxa básica de juros na reunião do Copom de junho. Até então, as instituições financeiras projetavam uma redução de 0,25 ponto percentual no juro básico, para 10,25% ao ano — estimativa que foi abandonada.
O relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central, ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
O resultado mostrou que a maioria dos bancos também deixou de estimar corte nos juros no restante deste ano. A projeção é que a taxa fique estável em 10,50% ao ano até o fim de 2024.
Reuniões restantes em 2024
O Copom costuma se reunir a cada 45 dias para definir o patamar da Selic. Em 2024, o colegiado vai se reunir mais quatro vezes:
30 e 31 de julho
17 e 18 de setembro
5 e 6 de novembro
10 e 11 de dezembro

Galípolo vota com Campos Neto pela manutenção da taxa Selic em 10,50%, mas ainda é favorito do governo para a presidência do Banco Central

O 9X0 no Banco Central já estava na conta de Lula
Mandato de Campos Neto termina neste ano. Aliados de Lula avaliam que voto de Galípolo mostrou independência e autonomia, e fortalece a indicação à presidência do BC, além de diminuir a resistência do mercado por ele. Gabriel Galípolo
Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
A decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em manter a taxa Selic em 10,50% ao ano, para o governo federal, não muda a situação de Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, como um dos favoritos para substituir o atual presidente, Campos Neto.
Galípolo seguiu o voto da manutenção da taxa básica de juros com Campos Neto, alvo de críticas do presidente Lula. Segundo aliados de Lula ouvidos pelo blog, nada muda e que Galípolo segue o favorito a ser indicado para a presidência do BC. Eles dizem que já era esperada que a votação seria por manter a Selic em 10,50%.
Esses menos aliados afirmam que a votação fortalece a indicação de Galípolo à presidência do BC, que mostrou independência e autonomia em sua decisão. O mandato de Campos Neto termina neste ano.
Assessores do presidente acreditam que o voto pode ter sido um jogo ensaiado de Lula e Galípolo, uma "operação despiste", para diminuir a resistência do indicado pelo mercado.
Na reunião anterior do Copom, em maio, Galípolo afirmou que votou a favor de um corte maior na taxa básica de juros, mas que foi voto vencido.
Lula tem criticado Campos Neto por conta dos juros. Na terça (18), em entrevista à CBN, disse que o atual presidente do BC "não não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país do que para ajudar o país".
O Banco Central não se manifestou sobre as declarações do presidente Lula.
Quem participa do Copom?
O Copom é formado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e por oito diretores da autarquia.
A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação. A taxa influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
Expectativa do mercado
Desde a semana passada, o mercado financeiro deixou de estimar um corte na taxa básica de juros na reunião do Copom de junho. Até então, as instituições financeiras projetavam uma redução de 0,25 ponto percentual no juro básico, para 10,25% ao ano — estimativa que foi abandonada.
O relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central, ouviu mais de 100 instituições financeiras, na semana passada, sobre as projeções para a economia.
O resultado mostrou que a maioria dos bancos também deixou de estimar corte nos juros no restante deste ano. A projeção é que a taxa fique estável em 10,50% ao ano até o fim de 2024.

O 9X0 no Banco Central já estava na conta de Lula

O 9X0 no Banco Central já estava na conta de Lula
Ana Flor: Copom agiu para segurar inflação
Os votos de indicados por Lula ao Banco Central (BC) para manutenção da taxa de juros já estavam “na conta” do Palácio do Planalto e não devem abalar a relação do presidente da República com diretores, em especial o de Política Econômica, Gabriel Galípolo.
Galípolo é o mais cotado para suceder a Roberto Campos Neto, que termina seu mandato na presidência do BC no final deste ano, e havia especial dúvida entre agentes do mercado financeiro sobre como ele votaria.
Segundo relato de assessores próximos a Lula ao blog, o presidente foi convencido nos últimos dias de que ainda mais danoso do que a manutenção da taxa de juros em um patamar alto de 10,5%, seria mais uma demonstração de divisão do Conselho de Política Monetária (Copom), como a que ocorreu em maio, quando a queda da Selic se deu por 5 votos a 4, com todos os indicados por lula sendo vencidos.
Atual composição do Copom.
Raphael Ribeiro/BCB
Como Lula sabe que tem minoria hoje no BC, situação que vai se reverter a partir do próximo ano, o presidente chegou a externar em uma reunião que Campos Neto tem grande influência no colegiado e teria a maioria nesta reunião para manter as taxas de juros intactas.
Um ministro afirmou ao blog que Lula sabia que não seria bom ter seus indicados – em especial Galípolo – expostos numa divergência que aumenta incertezas sobre a condução da política monetária.
'Coisa desajustada'
Na entrevista à rádio CBN nesta terça-feira, Lula atacou o atual patamar da taxa de juros e vociferou contra o presidente do BC, que acredita estar atuando de forma política, não técnica.
“Nós só temos uma coisa desajustada no Brasil nesse instante: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Um presidente do Banco Central que não demonstra nenhuma capacidade de autonomia, que tem lado político e que, na minha opinião, trabalha muito mais para prejudicar o país que para ajudar o país", disse o presidente.
Lula critica a atuação do BC e do presidente Roberto Campos Neto; Julia Duailib comenta
Divergências entre integrantes de conselhos monetários são normais, em especial em ambiente de autonomia, mas a decisão de maio levantou dúvidas sobre as motivações dos diretores, em especial num momento em que se sabe que o presidente da República está para anunciar seu indicado para comandar o BC a partir de 2025.
Havia elementos suficientes para defender tecnicamente a manutenção da Selic em 10,50%: perspectiva de inflação mais alta neste ano e no próximo, dólar em alta e uma situação externa ainda mais incerta, apontando para uma manutenção de juros altos lá fora, em especial nos Estados Unidos.
Lula mudou nas últimas semanas, passando a se reunir com a equipe econômica para tratar de enxugamento de gastos. O que antes era um tema quase proibido, o corte de gastos, passou a ser discutido na sala do presidente, que quase diariamente ouve seus ministros econômicos e determinou não só um pente fino para detectar fraudes em programas sociais, mas um estudo sobre a qualidade dos gastos públicos.