Apple vai oferecer curso gratuito de inteligência artificial no Brasil; veja como participar

Mega-Sena, concurso 2.738: prêmio acumula e vai a R$ 60 milhões
Iniciativa faz parte do programa Apple Developer Academy e os alunos aprovados vão aprender como criar e treinar modelos de inteligência artificial do zero, frameworks de IA, entre outros tópicos. Apple vai oferecer curso gratuito de inteligência artificial no Brasil; veja como participar
Divulgação/Apple
A Apple anunciou nesta terça-feira (18) que vai oferecer um curso gratuito de conceitos básicos de inteligência artificial (IA) em seis países, incluindo o Brasil.
As aulas são apenas presenciais e começam no segundo semestre deste ano. A empresa ainda não informou as datas e o número de vagas também não foi divulgado.
A bolsa faz parte do Apple Developer Academy, programa da big tech que oferece cursos e treinamentos sem custo de desenvolvimento, design e empreendedorismo.
Além da Apple, Google, Microsoft e IBM são outras empresas de tecnologia que oferecem certificações gratuitas de IA (veja ao final da reportagem).
O Apple Developer Academy foi criado em 2013 e, naquele ano, a Apple escolheu o Brasil para a estreia. Segundo a empresa, durante esses 10 anos, mais de 3 mil brasileiros entraram no mercado de trabalho atuando em várias áreas da tecnologia.
Os alunos aprovados no curso de IA vão aprender sobre conceitos básicos das tecnologias e frameworks de IA, Core ML e como criar/treinar modelos de inteligência artificial do zero. Eles também poderão estudar programação, além de design, marketing e habilidades profissionais.
"Os estudantes vão aprender com o currículo guiado e tarefas de projetos que incluem a ajuda de mentores e mais de 12 mil ex-alunos da Academy no mundo todo", explica a big tech.
"Com as novas tecnologias e APIs da Apple apresentadas na WWDC 2024, os estudantes também terão um acesso ainda maior às ferramentas que permitem criar projetos e apps excepcionais", completou.
Inscrição
As aulas serão ministradas em instituições de ensino parceiras da Apple no Brasil (veja a lista abaixo). Cada uma delas tem um site dedicado ao programa em que os interessados podem acompanhar a abertura das inscrições.
Instituto Eldorado (Campinas/SP)
Mackenzie (São Paulo)
PUC-RS (Porto Alegre)
PUC-PR (Curitiba)
Senac (São Paulo)
Universidade Católica de Brasília (UCB) (Brasília)
PUC-RJ (Rio de Janeiro)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) (Fortaleza)
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) (Recife)
Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI) (Manaus)
A Apple afirma que ex-alunos do Apple Developer Academy também podem participar do processo seletivo. Além do Brasil, o curso estará disponível na Indonésia, Itália, Arábia Saudita, Coreia do Sul e EUA.
Outros cursos de IA gratuitos
IBM SkillsBuild: plataforma on-line com curso gratuito para quem desejar aprender o básico de inteligência artificial. Aborda fundamentos da IA, criação de chatbots e tecnologia para robôs cognitivos, entre outros temas.
Introdução aos Modelos de Linguagem (LLM) do Google: curso gratuito e em português com apresentação de LLMs e como e onde eles podem ser aplicados. "O curso também aborda as ferramentas do Google que ajudam no desenvolvimento dos apps de IA generativa", explica a empresa.
Fundamentos de carreira em IA generativa (Microsoft e LinkedIn): neste curso gratuito, os conteúdos abordam o que é inteligência artificial e IA generativa, ética na era da IA generativa e como aproveitar o Microsoft Copilot no dia a dia.
I2A2 – Institut d'Intelligence Artificielle Appliquée: instituto que oferece vários cursos gratuitos de inteligência artificial, com possibilidade de intercâmbio para o Canadá.
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Em meio a críticas de Lula sobre a Selic, BC deve interromper nesta quarta ciclo de cortes e manter juros em 10,50%

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Lula afirmou nesta terça-feira (18) que só existe 'uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central'. Decisão sobre a taxa de juros será anunciada nesta quarta (19), após as 18h. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (19) e deve interromper o ciclo de corte da taxa básica de juros, que vem desde agosto do ano passado, segundo a projeção de analistas do mercado financeiro.
Se confirmada a manutenção da taxa Selic, ela permanecerá em 10,50% ao ano, o menor nível desde fevereiro de 2022, ou seja, em pouco mais de dois anos. No atual patamar, a taxa brasileira é alta na comparação internacional.
A decisão do Copom, formado pela diretoria e pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto, será tomada em meio ao fogo cerrado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — que subiu o tom das críticas ao tamanho da taxa de juros nos últimos dias.
'Só temos uma coisa desajustada no Brasil: é o comportamento do Banco Central', diz Lula
"Só temos uma coisa desajustada neste país: é o comportamento do Banco Central. Essa é uma coisa desajustada. Presidente que tem lado político, que trabalha para prejudicar o país. Não tem explicação a taxa de juros estar como está", declarou Lula nesta terça-feira (18).
Lula afirmou ainda que o Brasil não pode continuar com juros "proibitivos", que inibam os investimentos produtivos, o crescimento do país e a geração de empregos.
O BC tem de autonomia em sua atuação, sendo que o atual presidente, Roberto Campos Neto, com mandato até o fim de 2024, foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A instituição diz que seu papel, na fixação da taxa de juros, é técnico, e busca conter a inflação.
Campos Neto tem lembrado que o BC subiu os juros em 2022, ano eleitoral. Também avaliou que os juros são altos no Brasil porque a dívida é alta. "A gente não pode confundir causa e efeito", disse, em 2023.
Em seus documentos, o BC informa que um patamar mais alto de inflação prejudica, principalmente, a população de baixa renda.
Na última semana, o Banco Central informou que o lucro líquido dos bancos subiu para R$ 144,2 bilhões em 2023, e bateu novo recorde histórico.
Fachada do Banco Central.
Marcello Casal/Agência Brasil
Como as decisões são tomadas
Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, no sistema de metas de inflação, o Banco Central olha para o futuro, e não para a inflação corrente, ou seja, dos últimos meses.
Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia. Neste momento, a instituição já está mirando na meta deste ano, e também para o segundo semestre de 2025 (em doze meses).
A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%;
A partir de 2025, o governo mudou o regime de metas de inflação, e a meta passou a ser contínua em 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5% sem que seja descumprida;
Na semana passada, os economistas do mercado financeiro estimaram que a inflação de 2024 somará 3,96% e, a de 2025, 3,80%. Ou seja, acima da meta central nos dois anos.
As previsões do mercado financeiro subiram relação ao patamar vigente, por exemplo, há três meses atrás. No começo de março, a projeção dos analistas estava em 3,74% para a inflação de 2024 e em 3,50% para o IPCA do próximo ano.
Em março, o Banco Central estimou que as projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência estavam em em 3,5% em 2024 e 3,2% em 2025. Já no começo de maio, o BC estimou uma inflação de 3,8% para 2024 e de 3,3% para 2025.
Com isso, as projeções dos analistas, e também do BC, estão se distanciando as metas centrais de inflação, fixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
"Na inflação, após dois meses de resultados relativamente benignos, o IPCA de maio trouxe uma surpresa desfavorável, com uma deterioração dos serviços, com o núcleo do segmento e dos serviços intensivos em mão-de-obra (além da média geral dos núcleos) acelerando e ficando acima do previsto. As expectativas de inflação continuaram um processo de desancoragem relevante [das metas], contaminando períodos para além do horizonte relevante atual do Copom [até 18 meses] e, portanto, sinalizando perda de credibilidade da autoridade monetária", avaliou o BTG, em análise.
Eventos dos últimos meses
As expectativas de inflação deste ano e de 2025 começaram a subir com mais intensidade após alguns eventos que aconteceram na economia nos últimos meses. São eles:
Em meados de abril, o governo federal propôs reduzir as metas de superávit primário para as contas públicas dos próximos anos. Se confirmadas pelo Legislativo, as novas metas possibilitarão um aumento de despesas de cerca de R$ 160 bilhões em 2025 e 2026. Mais gastos, por sua vez, tendem a pressionar a inflação;
As enchentes no Rio Grande do Sul também estão pressionando a inflação, pois alguns itens de alimentação com origem no estado, como arroz por exemplo, tendem a ter aumento de preços. O próprio Ministério da Fazenda já elevou sua estimativa de inflação por conta disso, assim como os agentes do mercado estão fazendo;
Houve um "racha" na diretoria do BC na última reunião do Copom, quando aconteceu uma diminuição no ritmo de corte dos juros – fixando a Selic em 10,50% ao ano. O temor do mercado é que a diretoria do BC indicada pelo presidente Lula – com maioria no Copom a partir de 2026 –, possa ser mais leniente com a inflação, em busca de um ritmo maior de crescimento da economia;
O dólar subiu muito nas últimas semanas, atingindo, nesta segunda-feira (17), R$ 5,42 — com uma alta de 11,72% no ano. Dólar alto, por sua vez, tende a pressionar a inflação no Brasil, pois os produtos importados ficam mais caros, e isso normalmente é repassado aos consumidores.
Além da expectativa de pressões inflacionárias maiores no Brasil, também contribui para uma política de juros mais conservadora no país, segundo analistas, a demora do BC norte-americano (o Federal Reserve) de iniciar as reduções nos Estados Unidos – o que diminui o espaço para cortes no Brasil.
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Efeitos na economia
De acordo com especialistas, uma taxa de juros maior no Brasil tende a ter algumas consequências na economia. Veja abaixo algumas delas:
▶️ Reflexo nos juros bancários: a tendência é que a contenção da queda da Selic influencie as taxas cobradas dos clientes bancários. Em abril, a taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas teve pequena queda de 0,1 ponto percentual em abril, para 40,4% ao ano — ou seja, relativa estabilidade.
▶️Crescimento da economia: com juros mais altos, a expectativa é de um comportamento mais contido do consumo da população e, também, de mais dificuldades aos investimentos produtivos, impactando negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda. Nos últimos meses, os dados de atividade têm surpreendido positivamente.
▶️ Piora das contas públicas: juros mais altos também desfavorecem as contas públicas, pois aumentam as despesas com juros da dívida pública. Em 2023, a despesa com juros somou R$ 718 bilhões em 2023, ou 6,6% do PIB.
▶️Impacto nas aplicações financeiras: investimentos em renda fixa, como no Tesouro Direto e em debêntures, porém, teriam um rendimento maior, com o passar do tempo, do que seria registrado com juros mais baixos. Isso pode contribuir para diminuir a atratividade do mercado acionário.

Dos games à IA: como a Nvidia se tornou a empresa mais valiosa do mundo, superando ‘big techs’

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Desenvolvedora de chips de inteligência artificial fez fama primeiro nos jogos e virou a número 1 entre empresas listadas na bolsa de valores na última terça (28). Pessoa passa por painel com logomarca da Nvidia na Computex em Taiwan em junho de 2024
Ann Wang/Reuters
A alta demanda por chips usados em inteligência artificial fez da Nvidia, que domina o segmento, a empresa mais valiosa do mundo na última terça-feira (18), entre as listadas em bolsa de valores.
A companhia americana foi avaliada em US$ 3,33 trilhões (o equivalente a R$ 18 trilhões), superando a Microsoft e a Apple.
Com isso, o cofundador e presidente-executivo da empresa, o taiwanês Jensen Huang, passou a ser o 11º mais rico do mundo, segundo a Forbes, com uma fortuna de US$ 118,7 bilhões.
Entenda nesta reportagem:
O que faz a Nvidia?
Por que a Nvidia está crescendo?
Quem comanda a Nvidia?
O que vem por aí?
O que faz a Nvidia?
A Nvidia fabrica chips usados para treinar modelos de inteligência artificial, como o do ChatGPT, que exigem muita capacidade computacional. Entre os clientes da empresa, estão praticamente todas as gigantes da tecnologia, como Microsoft, Google, Amazon, Meta e Spotify.
A companhia controla cerca de 80% do mercado de chips de inteligência artificial de ponta, segundo a Reuters.
Seus principais produtos neste setor são as unidades de processamento gráfico (GPU, na sigla em inglês) H100 e A100.
E a fabricação de chips vai além da inteligência artificial: a Nvidia produz versões para computadores pessoais desses componentes, importantes especialmente para o funcionamento de games. Foi nesse setor, inclusive, que a empresa ficou mundialmente conhecida.
Principal produto da Nvidia, o H100, é de longe o microchip mais demandado do setor e custa dezenas de milhares de dólares por unidade. Segundo a empresa especializada TrendForce, o ChatGPT requer cerca de 30 mil GPUs para funcionar.
"Os GPUs são mais difíceis de encontrar do que drogas", ironizou no ano passado Elon Musk, fundador da Tesla, em um evento organizado pelo "Wall Street Journal".
A Nvidia concebe seus processadores, mas não os fabrica em um local próprio, assim como fazem a AMD ou a Apple. A maior parte de seus produtos é fabricada pela Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, ou TSMC, referência mundial nesse setor.
🎮🎮🎮 Antes de dominar os chips de inteligência artificial, a empresa era completamente dedicada às placas de vídeo, que servem para melhorar a qualidade dos gráficos em jogos e vídeos.
A Nvidia lançou sua primeira GPU em 1999, com o boom da internet, e desenvolveu produtos para "data centers", infraestruturas deslocalizadas que permitem a uma empresa obter uma potência de processamento de dados reservada até então a pesquisadores ou grandes empresas tecnológicas.
As duas principais concorrentes da Nvidia no mercado de placas gráficas são duas empresas americanas: AMD (Advanced Micro Devices) e Intel. Mas, segundo a consultora Jon Peddie Research, a Nvidia produziu 88% das GPUs autônomas entregues no mundo no primeiro trimestre de 2024.
Como escolher uma placa de vídeo para jogar
Por que a Nvidia está crescendo?
Os resultados da Nvidia são explicados principalmente pelos altos investimentos de outras companhias em sistemas de inteligência artificial.
"A Nvidia é uma das poucas que vende chips usados no treinamento de modelos de inteligência artificial como Llama 2 [da Meta] e GPT-4 [da OpenAI]", disse ao g1 Matheus Popst, sócio da gestora de investimentos Arbor Capital, em fevereiro passado. "Agora, o mercado está tentando entender o quão grande será o mundo de IA".
A construção desses sistemas depende de milhares de chips como o H100. A Meta, por exemplo, pretende chegar a 350 mil unidades do componente até o fim de 2024, segundo a Reuters.
O preço de cada H100 não é revelado pela empresa, mas gira entre US$ 16 mil e US$ 100 mil, ainda de acordo com a agência de notícias.
💰No 1º trimestre de 2024, a Nvidia reportou alta de 628% no lucro líquido, na comparação com o mesmo período do ano anterior, para US$ 14,9 bilhões (R$ 76,7 bilhões).
Quem comanda a Nvidia?
O imigrante taiwanês Jen-Hsun Huang, que hoje é conhecido pelo nome Jensen Huang, fundou a Nvidia em 1993, junto com dois sócios. Atualmente, Huang é dono de cerca de 3% da companhia, que se entrou para a bolsa de valores em 1999.
O imigrante ex-lavador de pratos que fundou a Nvidia
Segundo a BBC, o nome da empresa mistura NV, para "nova/próxima visão" (a visão do que está por vir); VID, uma referência a vídeo — uma relação com as placas gráficas para computadores que foram o negócio que deu fama à empresa— e palavra "invidia", que é usada em latim para se referir à inveja.
Jensen Huang, CEO da Nvidia
Eric Risberg/AP
Segundo a agência France Press, Huang é um empresário atípico, de modos diretos e aparência descontraída.
Assim como a vestimenta preta usada por Steve Jobs, cofundador da Apple, as roupas de couro que Huang frequentemente usa durante suas apresentações tornaram-se uma marca registrada.
Huang é partidário da "tolerância ao risco" e propenso a que uma empresa "seja suficientemente flexível para mudar de trajetória rapidamente".
Pouco depois do nascimento da Nvidia, o grupo desistiu de um contrato com os fabricantes dos famosos consoles Sega, para se reorientar a um novo processador capaz de competir no mercado de computadores pessoais (PCs). Nessa mudança, a empresa quase faliu, segundo a AFP.
O que vem por aí?
A Nvidia pode enfrentar um cenário menos favorável nos próximos meses: além de AMD e Intel, duas fabricantes tradicionais de chips, a empresa terá que lidar com o surgimento de componentes produzidos por seus clientes.
Microsoft, Google, Amazon e Meta são algumas das que já anunciaram planos de fabricar seus chips de inteligência artificial e se tornarem menos dependentes de terceiros.
A plataforma de chips de inteligência artificial (IA) de próxima geração da Nvidia se chama Rubin e será lançada em 2026, anunciou o presidente-executivo, Jensen Huang, no último dia 2.
Huang disse que a empresa agora planeja lançar uma nova família de chips de IA todos os anos, acelerando seu cronograma de lançamentos anterior de aproximadamente a cada dois anos.
A companhia planeja entrar em um novo setor, o de componentes sob medida para empresas de computação em nuvem. Segundo a Reuters, a ideia é criar uma alternativa de receita para contornar a redução dos gastos com chips de uso geral, como o H100.
Algumas empresas têm deixado esses componentes e apostado em chips personalizados conforme suas necessidades porque, entre outros fatores, a mudança ajuda a reduzir o consumo de energia e, consequentemente, os custos de operação.
O setor de chips personalizados para data centers deve crescer em 2024 e ser avaliado em US$ 10 bilhões (R$ 50 bilhões), segundo a Reuters. A alta deve continuar em 2025 e poderá contribuir para novos resultados expressivos da Nvidia.
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Nvidia ultrapassa Apple e Microsoft e vira empresa mais valiosa do mundo

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Companhia encerrou esta terça-feira (18) com valor de mercado superior a US$ 3,3 trilhões. Logo da Nvidia
REUTERS/Mike Blake
A Nvidia conseguiu ultrapassar a Microsoft e se tornou a empresa listada em bolsa de valores mais valiosa do mundo. A fabricante de chips e semicondutores encerrou o dia valendo US$ 3,335 trilhões (o equivalente a R$ 18 trilhões).
A Microsoft, empresa mais valiosa dos EUA até então, fechou a sessão de negócios com valor de mercado de US$ 3,317 trilhões (R$ 17,9 trilhões). Em terceiro lugar veio a Apple, valendo US$ 3,286 trilhões (R$ 17,8 trilhões).
A tendência positiva dos papéis da Nvidia já vem desde o ano passado, com o crescente impulso da inteligência artificial (IA) generativa ao redor do planeta.
Só no primeiro trimestre deste ano, por exemplo, a companhia registrou um lucro líquido de US$ 14,9 bilhões (aproximadamente R$ 78,5 bilhões). O número ainda representa um aumento de 628% em comparação ao observado em igual período de 2023.
O que é a Nvidia?
A Nvidia é uma empresa de chips e semicondutores. A companhia fabrica chips que são usados para treinar modelos de inteligência artificial como o do ChatGPT, que exigem muita capacidade computacional.
Segundo analistas da XP já informaram ao g1, a companhia se tornou uma fornecedora de referência dos equipamentos necessários para o funcionamento de novas tecnologias — e acabou ganhando outras gigantes de tecnologia como clientes, tais como o Google, a Microsoft, a Amazon, o Meta (Facebook) e a Tesla, por exemplo.
Chips em alta: por que a Nvidia está crescendo mais do que 'big techs'
Dono da Nvidia está entre as pessoas mais ricas do mundo
O fundador e atual presidente da Nvidia, Jensen Huang, também tem se beneficiado do sucesso que a companhia vem demonstrando ao longo dos últimos meses.
Detentor de aproximadamente 3% do capital da companhia, Huang tinha nesta terça-feira cerca de US$ 118,7 bilhões em patrimônio, o equivalente a R$ 641,9 bilhões.
Com isso, o bilionário é a 11ª pessoa mais rica do mundo, segundo a lista da Forbes.
Quem é Jensen Huang?
Nascido em Taiwan, Huang se mudou para a Tailândia quando era criança, mas logo foi enviado pela família, junto ao seu irmão, para os Estados Unidos.
Em território norte-americano, Huang fundou a Nvidia em 1993 — e desde então tem sido o presidente da companhia. A empresa abriu capital na bolsa de tecnologia dos EUA, a Nasdaq, em 1999.
Sob sua gestão, segundo a Forbes, a Nvidia se tornou uma força dominante em chips para jogos de computador e se expandiu para projetar chips para data centers e carros autônomos.
Huang é casado e formado em Ciência em Engenharia pela Universidade do Estado de Oregon.

Mega-Sena, concurso 2.738: prêmio acumula e vai a R$ 60 milhões

Mega-Sena, concurso 2.738: prêmio acumula e vai a R$ 60 milhões
Veja as dezenas sorteadas: 02 – 19 – 25 – 44 – 46 – 60. Quina teve 75 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 41.783,52. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio
Marcelo Brandt/G1
O sorteio do concurso 2.738 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (18), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 60 milhões.
Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp
Veja os números sorteados: 02 – 19 – 25 – 44 – 46 – 60
5 acertos – 75 apostas ganhadoras: R$ 41.783,52
4 acertos – 5.607 apostas ganhadoras: R$ 798,43
O próximo sorteio da Mega-Sena será na quinta-feira (20).
Mega-Sena, concurso 2.738
Reprodução/Caixa
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.