Governo federal descarta três casos suspeitos da doença de Newcastle em propriedades no RS

Crianças passam férias em contato com cavalos
Testes foram realizados na sexta-feira (19) em propriedades da zona de proteção contra a doença, que abarca um perímetro de até 10km. Único caso registrado ocorreu em granja do município de Anta Gorda. Barreiras sanitárias instaladas em Anta Gorda para impedir o avanço da Doença de Newcastle
O governo federal descartou três casos suspeitos da doença de Newcastle neste domingo (21). Os testes foram realizados na sexta-feira (19) em propriedades da zona de proteção contra a doença, que abarca um perímetro de até 10km.
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O único caso confirmado ocorreu em um aviário de Anta Gorda, no Vale do Taquari, em 17 de julho, após a morte de 7 mil aves. Com a detecção da doença, outros 7 mil animais da granja foram abatidos e enterrados, conforme determina o protocolo sanitário.
Testes da doença de Newcastle tiveram resultado negativo
Divulgação/Ministério da Agricultura e Pecuária
"As amostras foram transportadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, que processou em tempo recorde as análises de RT-PCR, descartando a possibilidade de novas ocorrências de foco neste momento", disse o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro.
O governo afirma que controla a movimentação de pessoas e de aves na área onde o único caso da doença foi registrado. Para prevenir a proliferação da doença, oito barreiras sanitárias foram instaladas.
O governo federal suspendeu temporariamente a exportação de carne de aves para 44 países (veja a lista completa). Apesar disso, o ministro afirma que a população pode continuar consumindo carne de frango e ovos da região.
Desinfecção de veículos de risco, de cargas de animais e aviários
Varreduras em todas as propriedades rurais em dois raios, de 3 km e 10 km
Segundo Francisco Lopes, diretor de Vigilância e Defesa Sanitária, veterinários e técnicos agrícolas avaliam clinicamente as aves e conversam com produtores para verificar sinais da doença. Ele afirma que mais 870 propriedades rurais devem ser visitadas.
As barreiras sanitárias devem funcionar por 21 dias e só serão encerradas se, nesse período, não houver nenhum foco da doença de Newcastle.
Barreira sanitária para conter doença de Newcastle identificada em granja no RS
Reprodução/RBS TV
Suspensão das exportações
A suspensão de exportações foi confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e considera o acordo bilateral entre países parceiros, a fim de garantir a transparência do serviço brasileiro com os importadores.
As suspensões devem durar pelo menos 21 dias e variam o produto e a área, a partir do acordo comercial. Parte dos países considera carnes produzidas em todo o território nacional; alguns, somente no Rio Grande do Sul; e outros, em um raio de 50 km do foco da doença identificada.
Suspensão válida para todo o Brasil:
República Popular da China
Argentina
Peru
México
Suspensão válida para todo o RS:
África do Sul
Albânia
Arábia Saudita
Bolívia
Cazaquistão
Chile
Cuba
Egito
Filipinas
Geórgia
Hong Kong
Índia
Jordânia
Kosovo
Macedônia
Mianmar
Montenegro
Paraguai
Polinésia Francesa
Reino Unido
República Dominicana
Sri Lanka
Tailândia
Taiwan
Ucrânia
União Europeia
União Econômica Euroasiática
Uruguai
Vanuatu
Vietnã
Suspensão válida para o raio de 50 km do caso identificado:
Canadá
Coreia do Sul
Israel
Japão
Marrocos
Maurício
Namíbia
Paquistão
Tadjiquistão
Timor Leste
Barreiras sanitárias são montadas no Vale do Taquari por causa da Doença de Newcastle
Identificação após queda de granizo
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que a doença de Newcastle foi identificada na propriedade em meio às ondas de frio no inverno. Uma chuva de granizo teria destelhado o aviário, matando 7 mil aves em razão das condições inadequadas, segundo o presidente da entidade, Ricardo Santin.
"Entrou água, umedeceu a cama e essas aves pereceram exatamente porque, nesse contexto, o aquecimento da granja não conseguiu funcionar e parte delas morreram. Ao morrer nesse nível de 50% [7 mil aves], o proprietário chamou o serviço oficial que fez essas 12 amostras e numa delas se encontrou um vírus, que é do pombo, e foi sequenciado geneticamente", afirma.
As outras 7 mil aves que sobreviveram foram mortas na quinta-feira (18), de acordo com a associação, conforme determina o protocolo, para evitar que a doença se alastre pela região.
O presidente afirma, ainda, que o impacto na economia será mínimo, tanto para o país quanto para o Rio Grande do Sul. Ele detalha que o Brasil produz uma média de 1,2 milhão de toneladas de carne de frango todos os meses, exportando 430 mil toneladas. No pior cenário, o presidente diz que o país vai deixar de vender entre 50 a 60 mil toneladas por mês, que representa 5% da produção nacional.
Granja onde foi identificado caso da doença de Newcastle em Anta Gorda
Reprodução/RBS TV
Especialista explica doença
O g1 conversou com um especialista sobre o assunto, o professor de Medicina de Aves da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRGS Hamilton Luiz de Souza Moraes, que esclareceu dúvidas sobre a doença.
O que é
A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que contamina aves domésticas e silvestres. Ela é causada pelo vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1). Com isso, as aves apresentam sinais respiratórios, seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça.
Qual o impacto em humanos
O especialista explica que a doença pode causar, no máximo, conjuntivite transitória em humanos, podendo durar cerca de uma semana. A transmissão ocorre pelo contato, e não pelo consumo.
"Ela é o que a gente chama de uma zoonose classe 2. Ela não causa muitos problemas, no máximo conjuntivite, mas em uma semana, tá bom. Então não é um problema para a saúde pública, vamos dizer assim. O problema maior é para as aves mesmo", explica.
Como ela é transmitida
A doença é transmitida por aves migratórias infectadas que fazem rotas comuns através dos continentes. Por conta disso, elas podem ter ocorrência em qualquer lugar do mundo.
"Em algum momento essas aves se cruzam, então algumas que estejam infectadas podem contaminar outras, e nos locais onde elas estavam podem sair e infectar aves domésticas", explica.
Como a doença é extinta
A eliminação de todas as aves do mesmo lote é a metodologia de controle da doença. Isso ocorre pois o vírus é transmitido pelo ar, podendo contaminar ração, água e o abrigo aviário. Caso o foco não seja extinto, o surto pode se espalhar para uma região mais ampla.
A medida foi confirmada pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa, em conjunto com a Secretaria da Agricultura do RS (Seapi), que irá seguir o seguinte protocolo:
Eliminação e destruição de todas as aves do estabelecimento;
Limpeza e desinfecção do local;
Interdição imediata do estabelecimento avícola, suspendendo toda movimentação de aves desde o primeiro atendimento pela Seapi.
Existe uma vacina contra a doença de Newcastle, que precisa ser aplicada, preventivamente, antes da transmissão da doença.
Quão transmissível é a doença
A difusão da DNC é rápida, pois ocorre por um vírus transmitido pelo ar. O especialista alerta que, se as aves contaminadas saem dos locais onde estão concentradas ou se são mortas e descartadas em lugares inadequados, podem se disseminar para toda uma região.
A enfermidade também é letal, podendo matar quase 100% das aves infectadas. Por conta disso, os órgãos fiscalizadores têm uma preocupação com a dispersão.
Para garantir a contenção do surto, o Mapa afirmou que irá realizar uma investigação epidemiológica complementar em um raio de 10 quilômetros ao redor da área de ocorrência do foco.
No entanto, o especialista afirma que cada país tem um protocolo. Alguns países regionalizam em raio de 50km, podendo fechar um estado ou até o país, dependendo da disseminação da doença.
"O Japão é mais inteligente. Para 50 quilômetros, porque esse vírus se conserva bem na carne congelada, então se a gente exportar a carne com vírus, a gente pode estar contaminando outros locais", explica.
Qual a recorrência da doença
No Brasil, o último registro da doença foi em 2006, nos estados do Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, segundo o Ministério. O especialista afirma que o foco da doença no estado se concentrou no município de Vale Real, a cerca de 90 km de Porto Alegre. "Algumas aves morreram e outras foram eliminadas", relembra.
Qual o impacto financeiro
O especialista explica que os animais sacrificados em 2006 foram um problema não apenas para as aves como também para os países que importavam o frango à época. Ele afirma que houve uma interdição do produto por cerca de três meses.
"O Brasil é o primeiro exportador mundial de carne de frango, e os países que compram a nossa carne, quando tem surtos dessa doença, não querem exportar daquele local. Então naquela época, em 2006, houve a interdição da importação por mais ou menos 3 meses", revela.
Doença de Newcastle identificada em aviário do RS
g1
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Pente-fino no INSS começa em agosto; prorrogação de benefícios já passa por perícia presencial

Crianças passam férias em contato com cavalos
Estimativa do INSS é revisar 680 mil benefícios ainda este ano. Foco é checar Benefícios por Incapacidade Temporária e Benefícios de Prestação Continuada. INSS começa a telefonar para segurados à espera do auxílio doença há mais de 45 dias
Jornal Nacional/Reprodução
O programa de revisão de benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o chamado pente-fino dos benefícios, deve cortar cerca de 680 mil pagamentos, segundo o governo.
A previsão é que esse processo comece nas próximas semanas.
Segundo o governo, o objetivo do pente-fino é combater fraudes e irregularidades no pagamento de benefícios, mas também cortar gastos e abrir espaço no Orçamento da União. A meta fiscal deste e do próximo ano é zerar o déficit das contas públicas. Ou seja, gastar apenas o que arrecadar.
Os pedidos de prorrogação do Benefício por Incapacidade Temporária, antigo Auxílio-doença, já estão sendo direcionados para a perícia médica presencial.
Pressionado por pente-fino, governo discute medidas que podem ampliar BPC
Em entrevista à TV Globo, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, explicou por que a autarquia está antecipando a revisão desses casos.
“Antes, o segurado pedia prorrogação e era automática. Agora, aqueles que têm um afastamento com um CID (classificação internacional de doenças), que não comporte longos períodos, como, por exemplo, seis meses para uma fratura simples no dedo, esses segurados, ao ligarem para o 135 (central de atendimento do INSS), estão sendo encaminhados para a perícia presencial", disse Stefanutto.
O foco, a partir de agosto, é checar dois tipos de benefícios que tenham sido concedidos há mais de dois anos:
Benefício por incapacidade temporária: é pago ao segurado do INSS, que está incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias consecutivos por causa de doença ou acidente; e
Benefício de Prestação Continuada: é pago a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência, em qualquer idade. O benefício é dado a quem tem renda per capita familiar (por membro da família) igual ou inferior a ¼ do salário mínimo (equivalente hoje a R$ 353).
A estimativa do INSS é que pelo menos 680 mil benefícios sejam revistos até o fim do ano. O governo calcula chegar a 800 mil até o fim do programa de revisão, que não tem prazo para acabar.
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Como vai funcionar?
Segundo o INSS, a revisão dos benefícios se dará, num primeiro momento, por meio da checagem de dados: o instituto fará cruzamento de informações disponíveis para conferir se o cidadão tem ou não direito ao benefício. Se houver algum indício de irregularidade, a pessoa será notificada e terá que comparecer a uma agência do INSS.
O presidente da autarquia aconselha aos beneficiários que tenham sempre os documentos em dia.
"Não é preciso ter pânico, nem temer a suspensão do benefício de repente. Os casos serão analisados com base em cruzamento de dados e as pessoas que serão chamadas terão que comprovar a necessidade do benefício. Provou? O pagamento continua. É importante que os beneficiários tenham em mãos laudos e exames médicos atualizados para que haja comprovação mediante perícia médica sobre a necessidade de manter o benefício", diz Stefanutto. ‎
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Divulgação/INSS
Aumento dos pedidos de BPC
Dados do órgão apontam que o número de requerimentos do Benefício de Prestação Continuada (BPC) saltou nos últimos dois anos.
No primeiro semestre de 2022, foram 621 mil pedidos de BPC. No mesmo período em 2023, 866 mil. Já de janeiro a junho deste ano, o número superou um milhão (1,04 mihão).
Questionado sobre o que explicaria esse aumento, o presidente do INSS disse que é necessária uma avaliação técnica, mas elencou uma soma de fatores.
"A meu ver, as pessoas que estão em vulnerabilidade social, ou que perderam seus empregos, buscam benefícios no INSS – mesmo que não tenham direito – na esperança de garantir alguma renda. Isso é uma avaliação pessoal. Para termos certeza desse movimento é necessário fazer um estudo técnico", avaliou.

Receita Nosso Campo: aprenda a fazer arroz com carne desfiada

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Programa deste domingo (21) ensina a preparar um arroz especial. Nosso Campo ensina a preparar um delicioso arroz especial, com carne e queijo
Reprodução/TV TEM
O Nosso Campo deste domingo (21) ensina a preparar um delicioso arroz especial, com carne e queijo. Saiba como fazer:
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Ingredientes
3 xícaras de chá de arroz;
1 quilo de carne;
150 gramas de queijo coalho;
50 gramas de queijo parmesão;
2 tomates;
1 maço de salsinha picada;
1 colher de sopa de molho de soja;
1 cabeça de alho amassado;
1 colher de sopa de colorau;
1 colher de sopa de tempero caseiro;
Sal;
1 porção de alho poró picado.
Modo de preparo
Em uma panela de pressão, sele a carne no óleo;
Frite por alguns minutos;
Em seguida, acrescente o colorau e o tempero caseiro;
Inclua o molho de soja, o tomate e o sal;
Em uma outra panela, frite a segunda parte do alho;
Adicione a carne desfiada;
Acrescente o arroz;
Cubra com água e espere secar;
Agora, coloque a salsinha;
Toste o queijo coalho;
Coloque-o por cima do arroz e sirva.
Veja a reportagem exibida no programa em 21/07/2024:
Receita Nosso Campo: aprenda a fazer arroz com carne desfiada
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Pecuarista tem que fazer contas quando deixa a boiada no confinamento

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Na propriedade rural localizada em Irapuã (SP), uma boa gestão é imprescindível para uma boa qualidade do gado. Nela, todos os gastos com dietas nutricionais são precisamente calculadas, garantindo um resultado financeiramente positivo. Um bom desenvolvimento da fazenda e do gado, tanto na qualidade como no financeiro e na gestão
Reprodução/TV TEM
Para um bom desenvolvimento da fazenda e do gado, tanto na qualidade como no financeiro, é necessária uma boa gestão, com planos de ação e contas para todos os lados.
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Em uma propriedade rural de Irapuã (SP), tudo é decidido na conversa entre pai e filho no escritório. Nela, é importante ficar de olho no tempo em que o gado permanece no local antes de ir ao frigorífico, levando a genética como principal fator.
"Se eu tenho animais de boa genética e que tem uma resposta para um maior tempo de confinamento, eu posso deixá-los por mais dias. Caso contrário, eu tenho que encurtar um pouco o período da sua permanência", explica Fernando Costa, líder da fazenda.
Isso se deve ao ganho de peso dos animais com uma boa genética. Depois de um tempo médio de 120 dias, os animais não considerados puros param de engordar, aumentando somente o custo de manutenção.
"Nós tentamos fazer a dieta mais barata para o melhor ganho, sempre. Isso impacta muito no final do confinamento. O custo nutricional no resultado final é muito grande", explica Maurício Lerro, zootecnista da propriedade.
Veja a reportagem exibida no programa em 21/07/2024:
Pecuarista tem que fazer contas quando deixa a boiada no confinamento
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Crianças passam férias em contato com cavalos

Crianças passam férias em contato com cavalos
Universidade do Cavalo busca proporcionar às crianças uma nova maneira de aproveitar as férias, com brincadeiras que divertem e ensinam. O haras que abriga mais de 300 cavalos de diferentes raças
Reprodução/TV TEM
Um lugar cercado por árvores, onde o canto dos pássaros se mistura com o som do trote dos cavalos, oferece muito mais do que um cenário rural. Durante o período de férias, a Universidade do Cavalo abre suas portas para crianças que buscam uma experiência transformadora, aprendendo desde o manejo até curiosidades sobre os equinos.
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Com a ajuda de monitores, as crianças exploram o haras que abriga mais de 300 cavalos de diferentes raças. Elas escovam a pelagem dos animais e acompanham o passo a passo de como selar um cavalo, vivenciando essa rotina ao longo de uma curta temporada.
As crianças aprendem os modos de comunicação do cavalo com o humano, por exemplo, como identificar movimentos das orelhas, da cauda e das patas dos cavalos, entendendo suas emoções e necessidades. Além disso, elas são introduzidas a modalidades esportivas, como saltos, e compreendem a importância da relação de confiança e respeito entre cavalo e cavaleiro.
Ao final do programa, as crianças voltam para casa cheias de histórias para contar. Para muitas, a experiência é uma alternativa enriquecedora, saindo um pouco da rotina habitual de jogos e celulares, proporcionando aprendizado em um ambiente diferente.
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