‘Taxad’: entenda as críticas que fizeram memes sobre o ministro da Fazenda chegarem à Times Square

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Memes inundaram redes sociais nas últimas semanas, em após a votação da reforma tributária e da chamada 'taxa das blusinhas'. Governo aponta, porém, que a carga tributária caiu em 2023. Entorno de Haddad vê com humor memes de ministro
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou o principal alvo de opositores do governo federal na última semana, que encontraram um apelido que caçoa da agenda de aumento de arrecadação da equipe econômica. O sobrenome Haddad foi transformado em "Taxad".
A crítica vem das tentativas do ministro de cumprir a meta fiscal por meio de impostos, em vez de focar na revisão e corte de gastos públicos. (veja os memes no fim da reportagem)
O apelido ganhou força após os desdobramentos na votação da reforma tributária, que pode aumentar a carga tributária de alguns produtos e serviços, e da chamada "taxa das blusinhas", que tributa encomendas de até US$ 50 em sites internacionais.
Nesta quarta-feira (17), o vice-presidente Geraldo Alckmin comentou a sanção da taxa das blusinhas e — indiretamente — defendeu o colega de Esplanada dos Ministérios. "Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, pode até dar uma conferida, acho até que caiu", disse Alckmin.
"A questão dos US$ 50 é que precisamos preservar o emprego. Quando você soma todos os tributos da indústria, dá quase 80%. Então, o que se está buscando é ter uma lealdade concorrencial."
Segundo números do Tesouro Nacional, a carga tributária somou 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. Isso representa uma queda de 0,64 ponto percentual do PIB em relação ao valor registrado em 2022 (de 33,07% do PIB).
Independentemente das defesas, uma enxurrada de memes associados a Haddad tomaram conta das redes sociais.
O termo "Taxad" ficou entre os assuntos mais comentados do X na última terça-feira e um dos memes chegou a ser reproduzido em um dos telões da Times Square, em Nova York. Veja abaixo:
Meme relacionado ao Haddad é reproduzido em um dos telões da Times Square, em Nova York.
Reprodução/ X
Entenda nesta reportagem quais as críticas feitas a Haddad e veja os memes publicados nas redes sociais.
Aumento de impostos gera críticas ao ministro
As tentativas de aumento da arrecadação federal para tentar zerar o déficit nas contas públicas deste ano têm sido anunciadas pelo ministro da Fazenda desde o ano passado — e gerado críticas nas redes sociais desde então.
Em dezembro, por exemplo, Haddad anunciou a lei que reduz a quantidade de empresas beneficiadas pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), além de ter anunciado a limitação da compensação de créditos tributários — que é quando uma empresa consegue, na justiça, receber de volta os impostos pagos de forma indevida.
O ministro também tentou buscar formas de compensar a lei de desoneração da folha de pagamento de 17 setores, aprovada no fim de 2023 pelo Congresso e com validade até 2027. Com a mudança de cálculos, as empresas passariam a pagar mais impostos.
Além disso, a proposta feita pelo governo incluía aumentar a alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas por dois anos, e gerou embates entre Haddad e o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O senador chegou a pedir, nesta semana, uma extensão de prazo ao Supremo Tribunal Federal (STF) para analisar as medidas de compensação enviadas pelo governo. O ministro Edson Fachin, do STF, prorrogou o prazo até 11 de setembro.
Sem conseguir trazer um avanço significativo nas medidas para aumentar a arrecadação, Haddad afirmou nesta semana que o governo avalia quanto bloqueio e contingenciamento de gastos precisará fazer em 2024 no Orçamento para cumprir as regras do arcabouço fiscal.
Pela lei, o bloqueio acontece quando há crescimento das despesas obrigatórias — como os pagamentos da Previdência, por exemplo. Nesse caso, o governo precisa cortar esses gastos para ficar dentro do limite previsto.
Já o contingenciamento, por sua vez, é feito quando a receita é menor do que o previsto e o governo precisa segurar os gastos.
A meta fiscal do governo para este ano é de déficit zero, ou seja, não gastar nada além do que foi arrecadado. O crescimento das despesas também tem um teto de 2,5%.
Haddad diz que é possível haver contingenciamento e bloqueio no Orçamento deste ano
Nas últimas semanas, contudo, duas questões deram novo gás aos críticos: a aprovação da "taxa das blusinhas" e mudanças na regulamentação da reforma tributária.
O presidente Lula sancionou no mês passado a cobrança de um imposto de importação de 20% para compras internacionais de até US$ 50. A medida impopular foi sugerida pela equipe econômica, que não quis abrir mão da arrecadação com pequenas compras feitas em varejistas chinesas.
Por fim, o novo texto da reforma tributária, aprovado pela Câmara dos Deputados, previu um aumento de carga tributária em alguns bens e serviços, como imóveis e veículos.
Além disso, a inclusão das proteínas animais na lista de alimentos isentos ameaça aumentar a alíquota padrão do novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista em 26,5%.
O cálculo é que a isenção das carnes aumentaria em cerca de 0,53 ponto percentual a alíquota do imposto único e não houve nenhum detalhamento sobre uma medida de compensação.
O texto, no entanto, estabeleceu uma trava, que é acionada quando o limite de 26,5% for atingido e obriga o governo a enviar um novo projeto ao Congresso com revisão das alíquotas.
Além disso, as críticas desprezam que parte dos produtos que têm carga tributária mais alta que a alíquota média podem ter redução de preço.
Veja alguns dos memes publicados nas redes sociais
'Taxad': Redes sociais foram invadidas por memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução/X
'Taxad': Redes sociais foram invadidas por memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução/X
'Taxad': Redes sociais foram invadidas por memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução/X
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Dona da Ray-Ban e da Oakley compra Supreme por US$ 1,5 bilhão

Marca de moda street nova-iorquina opera uma plataforma de comércio eletrônico e tem 17 lojas espalhadas pelos Estados Unidos, Ásia e Europa. A maior fabricante de óculos do mundo, a europeia EssilorLuxottica, anunciou nesta quarta-feira (17) que fechou um acordo para comprar a Supreme, marca de moda street nova-iorquina da sua atual dona, a norte-americana VF Corporation, por US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 8 bilhões).
Com a aquisição, a Supreme entra para o portfolio de marcas da EssilorLuxottica, que já conta com Ray-Ban, Oakley, LensCrafters, Sunglass Hut, Transitions, entre outros.
Segundo o presidente da EssilorLuxottica, Francesco Milleri, a aquisição da nova marca está alinhada com a jornada da companhia, voltada para inovação e desenvolvimento, e oferece uma conexão direta da empresa com "novas audiências, linguagens e criatividade".
"Com sua identidade de marca única, abordagem comercial totalmente direta e experiência do cliente, um modelo que trabalharemos para preservar, a Supreme terá seu próprio espaço dentro de nosso portfólio de marcas próprias e complementará nosso portfólio licenciado", afirmou em nota enviada ao mercado nesta quarta-feira.
O acordo ainda está sujeito às condições estabelecidas por cada uma das partes e à aprovação regulatória. A expectativa é que a transação seja concluída até o final deste ano.
A marca Supreme administra uma plataforma de comércio eletrônico e tem 17 lojas físicas espalhadas pelos Estados Unidos, Ásia e Europa.
Já a EssilorLuxottica opera em 150 países, com 18 mil lojas espalhadas pelo mundo. Em 2023, a empresa gerou uma receita consolidada de 25,4 bilhões de euros (cerca de R$ 151,8 bilhões).

‘Taxadd’: memes com Haddad tomam conta das redes, mas não preocupam governo

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Nos bastidores, a avaliação é de que o trabalho do ministro é consistente o suficiente para que a fama de ‘ministro da taxação’ não tenha vida longa. Entorno de Haddad vê com humor memes de ministro
O secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, disse que a possibilidade de ser um movimento articulado não está no radar do partido. S
Os memes com a foto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tomaram conta das redes sociais nos últimos dias. As montagens trazem a imagem do ministro associadas a paródias, como capas de filmes, cujo o teor são as "taxas", ou seja, os impostos.
Internautas têm culpado Haddad por ter capitaneado taxação de compras internacionais de até US$ 50, que ficou conhecida como "taxa das blusinhas". E, com a proximidade do início da medida, em 1º de agosto, o compartilhamento dos memes ganhou força.
A onda de piadas, contudo, não preocupa o governo. A análise partiu de pessoas do entorno de Haddad, que informaram que o Ministério da Fazenda acompanha os memes com "bom humor”.
'Taxad': Redes sociais foram invadidas por memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução/X
Os produtos com preços de até US$ 50 serão tributados com um imposto de importação de 20%, além do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que vai para os estados, de 17% — e que já existia. A porcentagem, no entanto, é menor que os 60% aplicados a compras acima desse valor.
Desdobramentos da reforma tributária
Os desdobramentos na votação da reforma tributária, que pode aumentar a carga tributária de alguns produtos e serviços, também alimentou as piadas, mas, na avaliação de aliados de Haddad, o trabalho conduzido pelo ministro rebate as acusações de "forma sólida".
Eles embasam esse entendimento a partir de alguns mecanismos de restituição inseridos na reforma tributária, como o "cashback" e a isenção de imposto de renda para famílias de baixa renda. Os auxiliares também citam como ponto positivo a ampliação do Bolsa Família no início do governo.
Com a reforma tributária, cinco tributos que atualmente incidem sobre consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS, ISS, serão substituídos por dois novos, que formam o IVA (Imposto sobre Valor Agregado).
O primeiro projeto que regulamenta a medida foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 10 de julho, mas ainda precisa passar pelo Senado.
É importante lembrar que as regras da reforma tributária serão aplicadas de forma escalonada nos próximos anos, e todos seus efeitos serão sentidos ao longo do tempo.
Entre os assuntos mais comentados
Na manhã desta terça-feira (16), a palavra “taxação” chegou a ficar em 2º lugar nos assuntos mais comentados do X, antigo Twitter. Alguns usuários da rede social acusam o movimento de ser articulado para manchar a imagem do ministro.
O secretário de comunicação do PT, Jilmar Tatto, elogiou Haddad e seu esforço na área econômica, inclusive para aprovação da reforma tributária (entenda mais abaixo). Disse também que a possibilidade desse movimento de memes ser algo articulado não está no radar do partido.
'Taxad': Redes sociais foram invadidas por memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução/X
Aumento de impostos gera críticas ao ministro
As tentativas de aumento da arrecadação federal para tentar zerar o déficit nas contas públicas deste ano têm sido anunciadas pelo ministro da Fazenda desde o ano passado — e gerado críticas nas redes sociais desde então.
Em dezembro, por exemplo, Haddad anunciou a lei que reduz a quantidade de empresas beneficiadas pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), além de ter anunciado a limitação da compensação de créditos tributários — que é quando uma empresa consegue, na justiça, receber de volta os impostos pagos de forma indevida.
O ministro também tentou buscar formas de compensar a lei de desoneração da folha de pagamento de 17 setores, aprovada no fim de 2023 pelo Congresso e com validade até 2027. Com a mudança de cálculos, as empresas passariam a pagar mais impostos.
Além disso, a proposta feita pelo governo incluía aumentar a alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas por dois anos, e gerou embates entre Haddad e o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O senador chegou a pedir, nesta semana, uma extensão de prazo ao Supremo Tribunal Federal (STF) para analisar as medidas de compensação enviadas pelo governo. O ministro Edson Fachin, do STF, prorrogou o prazo até 11 de setembro.
Sem conseguir trazer um avanço significativo nas medidas para aumentar a arrecadação, Haddad afirmou nesta semana que o governo avalia quanto bloqueio e contingenciamento de gastos precisará fazer em 2024 no Orçamento para cumprir as regras do arcabouço fiscal.
'Taxad': Redes sociais foram invadidas por memes sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução/X
Pela lei, o bloqueio acontece quando há crescimento das despesas obrigatórias — como os pagamentos da Previdência, por exemplo. Nesse caso, o governo precisa cortar esses gastos para ficar dentro do limite previsto.
Já o contingenciamento, por sua vez, é feito quando a receita é menor do que o previsto e o governo precisa segurar os gastos.
A meta fiscal do governo para este ano é de déficit zero, ou seja, não gastar nada além do que foi arrecadado. O crescimento das despesas também tem um teto de 2,5%.

Dólar opera em alta e vai a R$ 5,47, após falas de Lula e com Livro Bege do Fed no radar; Ibovespa sobe

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Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,30%, cotado em R$ 5,4288. Já o principal índice de ações da bolsa fechou em queda de 0,16%, aos 129.110 pontos, interrompendo uma sequência de 11 altas seguidas. Cédulas de dólar
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O dólar opera em alta nesta quarta-feira (17), conforme investidores repercutem novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o quadro fiscal do país.
Além disso, o mercado ainda continua a avaliar a participação do diretor de política monetária do Banco Central do Brasil (BC), Gabriel Galípolo, em um evento na véspera e monitoram os novos balanços corporativos do dia.
No exterior, dados econômicos norte-americanos ficam no radar, à medida que o mercado segue atento a eventuais sinais sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos. Com isso, também há expectativa pela divulgação do Livro Bege pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
O documento é um relatório desenvolvido em conjunto pelas 12 filiais regionai da instituição e serve como um termômetro da economia dos EUA.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, também operava em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 11h02, o dólar operava em alta de 0,71%, cotado em R$ 5,4670. Na máxima do dia chegou a R$ 5,4758. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda fechou em queda de 0,30%, cotada em R$ 5,4288.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,04% na semana;
recuo de 2,86% no mês;
avanço de 11,88% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava com alta de 0,07%, aos 129.205 pontos.
Na véspera, o índice teve queda de 0,16%, aos 129.110 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,17% na semana;
ganhos de 4,20% no mês;
perdas de 3,78% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
O principal destaque desta quarta-feira no ambiente doméstico continua sendo o quadro fiscal brasileiro.
Após declarações de Galípolo na véspera, que reafirmaram que as expectativas de inflação passam por uma revisão e que o cenário de juros mais altos por mais tempo nos EUA fortalece o dólar, o presidente Lula voltou a ficar sob os holofotes.
Em entrevista feita para a TV Record, na véspera, o presidente afirmou que não é obrigado a cumprir a meta fiscal e que ainda precisa ser convencido sobre um eventual corte de gastos em 2024. Lula, por outro lado, disse que a meta de déficit zero (com despesas e receitas equivalentes) não está descartada e se comprometeu a cumprir o arcabouço fiscal.
"As falas do presidente acabaram reacendendo preocupações sobre o compromisso do governo sobre a gestão fiscal e a manutenção das regras fiscais vigentes", afirmou a estrategista de investimentos da XP, Rachel de Sá, durante morning call da companhia.
Após a entrevista de Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, veio a público para reiterar o compromisso do governo com o cenário fiscal.
A jornalistas, o ministro afirmou que a equipe econômica avalia quanto bloqueio e contingenciamento terá que fazer em 2024 no Orçamento para cumprir as regras do arcabouço, destacando que og voerno ainda pode revisar para cima a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para este ano. A estimativa atual é de 2,5%.
Além disso, investidores ainda aguardam novos desdobramentos sobre a votação da reforma tributária no Senado e sobre a proposta de aumentar a alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para compensar a desoneração da folha. Na véspera, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou até 11 de setembro o prazo para que o Congresso analise medidas voltadas para este último tema.
Já no exterior, o foco do mercado fica com a divulgação do Livro Bege do Fed, uma espécie de relatório feito de forma conjunta pelas 12 filiais da instituição e que serve como um termômetro da economia norte-americana.
Novos dados da produção industrial dos Estados Unidos e balanços corporativos também ficam sob os holofotes.
Por fim, os sinais de favoritismo do ex-presidente Donald Trump na corrida eleitoral norte-americana também continuam a fazer preço nos mercados.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado a tiros enquanto discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
O ocorrido aumentou o nível de incertezas em torno da corrida eleitoral norte-americana, uma semana após o outro candidato à presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, ter sofrido pressões para desistir de sua candidatura.
Após o ataque, o bitcoin disparou e voltou a ficar acima dos US$ 62 mil (aproximadamente R$ 338 mil).
Nesta quarta-feira (17), os antigos rivais de Trump para a indicação presidencial republicana, Nikki Haley e Ron DeSantis manifestaram total apoio à sua candidatura na convenção do partido.
*Com informações da agência de notícias Reuters.

Nubank tem falha no app e clientes relatam dificuldades nas redes sociais

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Segundo o site Downdetector, mais de 700 reclamações já tinham sido feitas perto das 11h. Aos clientes, banco diz que aplicativo passa por uma 'oscilação'. Logotipo de Nubank na sede do banco em São Paulo, Brasil, 19 de junho de 2018
Paulo Whitaker/Reuters
O aplicativo do Nubank apresentava instabilidade na manhã desta quarta-feira (17). Com falha de login e sem conseguir completar operações no internet banking, clientes do banco reclamavam nas redes sociais.
O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, apontava pelo menos 700 reclamações.
Site Downdetector mostra falha no app do Nubank por volta das 11h
Reprodução/Downdetector
Procurado, o Nubank ainda não informou o que houve com o app. Aos clientes, o banco informa nas redes que está passando por "uma oscilação em nosso aplicativo" e que está empenhado em solucionar e encerrar a questão.
"Lamentamos por isso e pedimos que tente entrar no aplicativo novamente mais tarde", diz o post do banco.
Nas redes sociais, vários clientes do banco reclamavam do aplicativo.
Veja abaixo:
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Golpe do 'PIX errado': saiba como os criminosos agem e como não ser enganado