Haddad diz que é ‘provável’ que Fazenda revise para cima projeção de alta do PIB em 2024

O PIB (produto interno bruto) é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país e reflete, entre outros fatores, o aquecimento ou desaceleração da atividade econômica. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda está em 2,5%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o ministério deve revisar para cima a projeção do PIB deste ano.
O PIB (produto interno bruto) é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país e reflete, entre outros fatores, o aquecimento ou desaceleração da atividade econômica. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda está em 2,5%. Em 2023, o PIB foi de 2,9%.
O ministro da Fazenda deu as declarações durante uma reunião com empresários do setor alimentício no Palácio do Planalto com o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros da Casa Civil, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, além do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
"O Aloizio [Mercadante] falava agora há pouco que a Fazenda talvez tenha que rever a projeção do PIB deste ano. O que é provável que aconteça", disse Haddad.
Apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, que afetou um estado responsável por quase 8% do PIB brasileiro, Haddad destacou que a economia do país continua crescendo.
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"Tudo indica que mesmo com a calamidade no Rio Grande do Sul, a economia não parou de crescer, mesmo com a trava externa, as preocupações com o FED, a repercussão no nosso Banco Central aqui, a economia continua crescendo", afirmou o ministro.
Haddad explicou que a equipe econômica procura sempre adotar uma abordagem cautelosa ao fazer previsões, para evitar surpresas negativas. "Nós sempre somos parcimoniosos porque a gente não quer também sofrer revés", comentou.
Mesmo assim, ele entende que o PIB será maior que o previsto.
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Segundo Haddad, a expansão do crédito é um dos fatores que continuam fazendo a atividade econômica do Brasil crescer.
Além disso, o ministro acha que o setor empresarial está aquecido e acelerado na conclusão de negócios.
"A economia continua crescendo e isso se deve ao espírito empreendedor", afirmou Haddad.Ao espírito empreendedor do empresário do setor produtivo. Eu tenho certeza do que eu vou dizer, o setor produtivo está creditando no Brasil e para que essa profecia que vocês estão fazendo nos seus próprios negócios se realize socialmente, nós temos que verbalizar mais o que está acontecendo", completou o ministro.

Mega-Sena, concurso 2.749: prêmio acumula e vai a R$ 47 milhões

Haddad diz que é ‘provável’ que Fazenda revise projeção de crescimento do PIB de 2024 para cima
Veja os números sorteados: 08 – 25 – 27 – 38 – 43 – 44. Quina teve 43 apostas ganhadoras; cada uma vai levar R$ 58.239,89. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio
Marcelo Brandt/G1
O sorteio do concurso 2.749 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (16), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 47 milhões.
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Veja os números sorteados: 08 – 25 – 27 – 38 – 43 – 44
5 acertos – 43 apostas ganhadoras: R$ 58.239,89
4 acertos – 3.843 apostas ganhadoras: R$ 930,93
O próximo sorteio da Mega será na quinta-feira (18).
Mega-Sena, concurso 2.749.
Reprodução/Caixa
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Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal — acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

FGTS tem lucro recorde de R$ 23 bi e correção ao menos pela inflação já valerá na distribuição em agosto

Haddad diz que é ‘provável’ que Fazenda revise projeção de crescimento do PIB de 2024 para cima
Conselho Curador do fundo aprovou contas nesta terça-feira (16) e distribuição do lucro aos trabalhadores será decidida em agosto. Decisão do STF estabeleceu correção a partir do IPCA. O FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) registrou um lucro recorde de R$ 23,4 bilhões no ano passado. A correção do fundo por, no mínimo, a inflação já vale para a distribuição do lucro bilionário do FGTS em agosto, cujo formato será definido daqui 3 semanas.
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O Conselho Curador do FGTS se reuniu na tarde desta terça-feira (16) e aprovou as contas de 2023. Na reunião do dia 6 de agosto, o conselho vai decidir o percentual de lucro a ser distribuído aos trabalhadores.
Essa divisão será feita até o dia 31 de agosto, informou o Ministério do Trabalho.
FGTS não pode mais perder para a inflação
No ano passado, na avaliação das contas de 2022, o conselho distribuiu 99% dos rendimentos – em um total de R$ 12,7 bilhões.
O FGTS é corrigido pela Taxa Referencial (TR) mais 3%. A TR é usada como referência para algumas aplicações financeiras.
No início de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que, quando a fórmula TR mais 3% ficar abaixo da inflação, o FGTS precisa ser corrigido pelo IPCA.
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o cálculo ficou em 4,96% em 2023. Ou seja, está acima da inflação registrada no ano, de 4,62%.
“Quando ainda somar a distribuição dos resultados, a correção será superior aos 4,62% do IPCA. Mas ainda não se tem o valor da remuneração auferida pelas contas com distribuição de resultados", disse a pasta.
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Lucas Figueira/G1
Entenda a decisão
A maioria dos ministros do STF entendeu que o FGTS não é um uma aplicação financeira e precisa cumprir sua função social.
Conforme a decisão do STF, nos anos em que a correção do fundo não acompanhar a inflação, caberá ao Conselho Curador determinar a forma de compensação.
Em 2021, por exemplo, a correção das contas foi de 5,83% – a fórmula de cálculo resultou em 3%, mais a distribuição dos resultados. Naquele ano, o IPCA ficou em 10,06%.
Ou seja, se o entendimento do STF já estivesse em vigor, a correção deveria ter sido de 10,06%.

Governo e Senado não chegam a acordo, e Pacheco pede mais prazo para analisar compensações à desoneração da folha

Por determinação do STF, governo e Congresso devem buscar uma maneira de compensar as perdas de arrecadação decorrentes da medida. Ambos os lados concordaram em pedir prazo maior para o tribunal. O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou nesta terça-feira (16) que o governo e o Senado decidiram pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) extensão do prazo para analisar medidas que buscam compensar a desoneração da folha de pagamento de empresas. As medidas foram enviadas pelo governo ao Congresso.
A decisão foi tomada após governo e Senado não chegarem a um consenso sobre essas medidas.
A desoneração da folha de pagamento foi aprovada no fim de 2023 pelo Congresso e vale até 2027. Ela abarca 17 setores da economia, que estão entre os que mais empregam. Entidades do setor produtivo argumentam que a desoneração ajuda a manter empregos e impulsionar a economia do país.
Por se tratar de uma medida que diminui impostos, o governo busca uma maneira de compensar a perda de arrecadação. Nesse sentido, foram enviadas propostas para o Congresso, que deveriam ser votadas até julho, de acordo com determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, governo e Senado concordaram com estender esse prazo.
"Nós ajustamos com o governo federal, através da Advocacia-Geral da União e a nossa Advocacia-Geral do Senado Federal, que pudéssemos encaminhar uma petição conjunta ao STF, ao ministro Cristiano Zanin [relator], para que, na linha do que foi a sua última decisão, outorgando um prazo de 60 dias para que houvesse a apresentação das contas de compensação, que tivéssemos uma provocação desse prazo, até o dia 30 de agosto", afirmou Pacheco.
Ao anunciar o adiamento, Pacheco chamou de “constrangedora” a proposta feita pelo governo para compensar a desoneração, que propunha aumento de 1% na alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) por dois anos.
"É no mínimo constrangedor imaginar um projeto de desoneração da folha de pagamento que visa reduzir e diminuir a incidência tributária sobre uma pessoa jurídica para estimular a geração de emprego ser compensada na outra conta para aquela mesma empresa com aumento de impostos", afirmou o presidente do Senado.
O presidente do Senado ainda ponderou que as propostas apresentadas pelo Senado poderiam rever o deficit de arrecadação causado pela desoneração e que com elas, não seria necessário aumento na carga tributária.
Entre as medidas propostas pelo Senado, estão:
▶️ repatriação de recursos depositados no exterior por brasileiros, mediante pagamento de Imposto de Renda
▶️ uma espécie de refinanciamento de multas aplicadas por agências reguladoras
▶️ utilização de recursos depositados em contas judiciais abandonados
“E as sugestões foram dadas pela presidência do Senado Federal, em relação a fonte de arrecadação que não continha aumento de imposto, nem aumento de alíquota, nem a criação de novos impostos, mas fonte de arrecadação de sustentáveis que buscam uma melhora do ambiente de negócios em favor do contribuinte brasileiro”, argumentou Pacheco.
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Vai e volta da desoneração
O Congresso Nacional aprovou, no ano passado, a prorrogação da desoneração da folha para 17 setores da economia intensivos em mão de obra até o fim 2027.
Desde então, o tema virou uma queda de braço entre Executivo e Legislativo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou os trechos da lei, mas depois os parlamentares derrubaram o veto.
Sem vitórias no Congresso sobre o tema, em abril, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a legislação.
Decisão individual (monocrática) do ministro Cristiano Zanin suspendeu a lei. Com isso, o Senado apresentou recurso.
Para o governo, o Congresso não poderia ter prorrogado o benefício sem apresentar uma fonte de receita para custeá-lo, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Por conta da judicialização do tema, o acordo firmado entre equipe econômica e o Congresso foi homologado no STF.
O ministro Fernando Haddad se comprometeu a apresentar formalmente a solução na Justiça até 20 de maio, data em que as empresas seriam obrigadas a pagar a contribuição previdenciária com a alíquota cheia de 20%, caso a equipe econômica e o Congresso não tivessem chegado a um consenso.
Mas antes disso, em 9 de maio, governo federal e Senado chegaram a um acordo sobre como ficaria estabelecida a desoneração dos setores.
A partir de 2025, as empresas voltarão a contribuir com a Previdência, com imposto de 5% sobre o total da remuneração dos funcionários. Haverá um crescimento gradual da alíquota, que vai atingir 20% em 2028.
Hoje, a regra permite que empresas de 17 segmentos substituam esse pagamento, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.

Haddad diz que é ‘provável’ que Fazenda revise projeção de crescimento do PIB de 2024 para cima

O PIB (produto interno bruto) é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país e reflete, entre outros fatores, o aquecimento ou desaceleração da atividade econômica. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda está em 2,2%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o ministério deve revisar para cima a projeção do PIB deste ano.
O PIB (produto interno bruto) é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país e reflete, entre outros fatores, o aquecimento ou desaceleração da atividade econômica. Atualmente, a previsão do Ministério da Fazenda está em 2,2%. Em 2023, o PIB foi de 2,9%.
"O Aloizio [Mercadante, presidente do BNDES] falava agora há pouco que a Fazenda talvez tenha que rever a projeção do PIB deste ano. O que é provável que aconteça", disse Haddad.
Apesar da calamidade no Rio Grande do Sul, que afetou um estado responsável por quase 8% do PIB brasileiro, Haddad destacou que a economia do país continua crescendo.
"Tudo indica que mesmo com a calamidade no Rio Grande do Sul, a economia não parou de crescer, mesmo com a trava externa, as preocupações com o FED, a repercussão no nosso Banco Central aqui, a economia continua crescendo", afirmou o ministro.
Haddad explicou que a equipe econômica procura sempre adotar uma abordagem cautelosa ao fazer previsões, para evitar surpresas negativas. "Nós sempre somos parcimoniosos porque a gente não quer também sofrer revés", comentou.
Mesmo assim, ele entende que o PIB será maior que o previsto.
PIB gaúcho cresce 4,1% no primeiro trimestre de 2024
Justificativas para o otimismo
Segundo Haddad, a expansão do crédito é um dos fatores que continuam fazendo a atividade econômica do Brasil crescer, aliado com o aproveitamento das oportunidades de negócio por parte dos empresários.
O ministro da Fazenda deu as declarações durante uma reunião com empresários do setor alimentício no Palácio do Planalto com o presidente Lula, o vice-presidente, ministros da Casa Civil, Agricultura e Desenvolvimento Agrário, alémd o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.