Dólar ameniza alta e fecha em R$ 5,44, após atentado contra Trump; Ibovespa tem 11ª alta seguida

Aplicativo do Bradesco tem instabilidade e serviços ficam fora do ar
A moeda norte-americana subiu 0,26%, cotada em R$ 5,4451. Já o principal índice de ações da bolsa fechou em alta de 0,33%, aos 129.321 pontos. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (15), à medida que investidores repercutiram o aumento das incertezas sobre o quadro eleitoral nos Estados Unidos, após o ex-presidente Donald Trump sofrer um atentado no último sábado (13).
O mercado também segue atento a falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em busca de novos sinais sobre o futuro das taxas de juros na maior economia do mundo.
O chair do Fed, Jerome Powell, animou os mercados ao afirmar nesta segunda-feira que as três leituras de inflação norte-americana no segundo trimestre deste ano mostraram que "mais progresso" está sendo feito para trazer o ritmo de aumento de preços nos EUA de volta à meta do Fed. (veja mais abaixo)
Investidores ainda repercutem novos dados na China, além de seguirem em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege do Fed e pela nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previstos para esta semana.
Por aqui, o quadro fiscal brasileiro e dados de atividade estiveram no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, por sua vez, fechou em alta pela 11ª vez. A sequência iguala a série de ganhos apurada entre o fim de 2017 e o início de 2018.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
O dólar fechou em alta de 0,26%, cotado em R$ 5,4451. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4768. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,26% na semana;
recuo de 2,56% no mês;
alta de 12,21% no ano.
Na última sexta-feira, a moeda fechou em queda 0,20%, cotada em R$ 5,4310.

Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,33%, aos 129.321 pontos.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 2,08% na semana;
ganhos de 4,03% no mês;
perdas de 3,94% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda doméstica, investidores começam os negócios desta semana de olho no mercado internacional.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado a tiros enquanto discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
O ocorrido aumentou o nível de incertezas em torno da corrida eleitoral norte-americana, uma semana após o outro candidato à presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, ter sofrido pressões para desistir de sua candidatura.
Após o ataque, o bitcoin disparou e voltou a ficar acima dos US$ 62 mil (aproximadamente R$ 338 mil).
Além disso, as taxas de juros norte-americanas também continuam no radar dos investidores, após novos dados de inflação da maior economia do mundo terem sido divulgados na última semana.
O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse nesta segunda-feira que as três leituras de inflação dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano "aumentam um pouco a confiança" de que o ritmo de alta dos preços está voltando para a meta do Fed de forma sustentável, comentários que sugerem que uma virada para os cortes na taxa de juros pode não estar longe.
"No segundo trimestre, na verdade, fizemos um pouco mais de progresso", disse Powell em um evento no Clube Econômico de Washington. "Tivemos três leituras melhores e, se fizermos a média delas, é uma posição muito boa."
"O que dissemos foi que não achávamos apropriado começar a afrouxar a política monetária até que tivéssemos mais confiança" de que a inflação está retornando de forma sustentável para 2%, continuou Powell.
"Estamos esperando por isso. E eu diria que não ganhamos nenhuma confiança adicional no primeiro trimestre, mas as três leituras do segundo trimestre, incluindo a da semana passada, aumentam um pouco a confiança."
Para os próximos dias, além da divulgação do Livro Bege do Fed — relatório desenvolvido em conjunto pelas 12 filiais regionais do BC norte-americano e que serve como um termômetro da economia dos EUA —, o mercado também aguarda dados do varejo do país e balanços corporativos.
Ainda no exterior, investidores também repercutem indicadores de atividade da China. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 4,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, abaixo das previsões do mercado (5,1%) e no avanço anual mais fraco desde os três primeiros meses do ano passado.
O número vem em meio à persistente recessão imobiliária no país e à fraca demanda interna. As tensões comerciais com o Ocidente e a queda do yuan também influenciaram no resultado.
Com isso, os preços do minério de ferro no exterior operavam em alta nesta segunda-feira — o que, por aqui, pode ajudar papéis ligados ao setor de mineração na bolsa de valores.
Dados da zona do euro e a nova decisão de política monetária do BCE, prevista para quinta-feira (18) também ficam no radar. "Após o início da flexibilização na última reunião, prevemos manutenção das taxas de juros em julho", afirmaram os analistas da XP em relatório.
No mercado doméstico, o foco fica com o novo relatório Focus do Banco Central, divulgado hoje. O documento apontou uma queda na projeção para a inflação deste ano, após nove semanas de alta. O recuo vem após o governo sinalizar comprometimento com o quadro fiscal.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br, visto como a prévia do PIB) também fica no radar.
*Com informações da agência de notícias Reuters.

Exportações brasileiras para os EUA batem recorde no 1º semestre

Aplicativo do Bradesco tem instabilidade e serviços ficam fora do ar
Levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil mostra que o desempenho para o período é o maior nos últimos 10 anos, com crescimento 8 vezes acima da média de aumento das exportações globais brasileiras. Containers na zona portuária do Rio de Janeiro
Marcos Serra Lima/G1
As exportações brasileiras para os Estados Unidos atingiram US$ 19,2 bilhões nos seis primeiros meses de 2024, um valor 12% maior que o que foi exportado ao país no primeiro semestre do ano passado.
O dado foi divulgado nesta segunda-feira (15) pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), em seu relatório trimestral "Monitor do Comércio Brasil-EUA".
Em valor absoluto, o Brasil exportou US$ 2,1 bilhões a mais no período, em um desempenho recorde para a série histórica da pesquisa — últimos 10 anos.
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A Amcham destaca que os EUA foram o mercado para o qual o Brasil mais fez crescer suas exportações no 1º semestre de 2024. Os 12% de alta superam os resultados dos principais parceiros comerciais e blocos econômicos, como a China (3,9%), União Europeia (2,1%) e América do Sul (-24,3%).
Do total de incremento das vendas globais brasileiras, 29,1% foram exportações para os EUA (US$ 7,1 bilhões). O percentual representa oito vezes mais que a média de expansão de vendas do Brasil para o mundo (1,4%).
O relatório apontou que houve crescimento nas vendas para os Estados Unidos em todos os setores: indústria de transformação, extrativo e agropecuária.
Exportações Industriais
A indústria brasileira também bateu um recorde individual, ao ser responsável pela venda de US$ 14,7 bilhões aos EUA no primeiro semestre do ano. O crescimento registrado foi de 2,3%.
Com o resultado, os EUA se mantêm no primeiro lugar de destino das exportações industriais do Brasil, à frente, inclusive, dos blocos comerciais da União Europeia (US$ 10,8 bilhões) e do Mercosul (US$ 8,2 bilhões).
Os produtos de maior valor agregado lideram a lista, e representam oito dos 10 principais produtos negociados. Destacaram-se os combustíveis de petróleo (202,1%), o petróleo bruto (108,3%), o café (44,6%), a celulose (21,2%) e as aeronaves (11,9%).
Veja abaixo os 10 principais produtos exportados para os EUA:
Os 10 principais produtos exportados para os EUA.
Reproduçao/Comexstat/Amcham
Importações
As importações brasileiras dos Estados Unidos tiveram uma queda de 1% (redução de US$ 194 milhões). Porém, oito dos 10 principais itens importados tiveram aumento nas compras brasileiras.
Os destaques ficaram para as importações de aeronaves (+62,4%), polímeros de etileno (+50,8%), petróleo bruto (+48,9%), medicamentos (+32,9%), gás natural (+545,9%) e motores e máquinas não elétricos (+20,2%).
Veja a lista abaixo:
motores e máquinas não elétricos: +20,2%
polímeros de etileno: +50,8%
aeronaves: +62,4%
petróleo bruto: +48,9%
gás natural: +545,9%
carvão: -28%
instrumentos e aparelhos de medição: +5,2%
medicamentos: +32,9%
medicamentos veterinários: +10,7%
demais produtos: -9,2%
Comércio bilateral
O volume total de importações e exportações entre Brasil-EUA atingiu US$ 38,7 bilhões no primeiro semestre. A alta é de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na balança comercial, o déficit para o Brasil foi o menor desta série histórica de 10 anos: menos US$ 218,3 milhões, uma redução de 91,2% em relação à diferença de 2023 em favor dos EUA.
"O recorde de exportações brasileiras reforça uma importância do mercado norteamericano como principal destino das vendas de produtos brasileiros de mais alto valor agregado e intensidade tecnológica", afirma Abrão Neto, CEO da Amcham.
"Para o ano fechado de 2024, nós esperamos que a corrente bilateral alcance cerca de US$ 80 bilhões. Então, o desejo brasileiro de aumentar a produção industrial e acrescentar mais valor nas suas exportações, passa, na nossa visão, necessariamente, por essa aproximação."
Inflação, em junho, caiu para 0,21%

Dólar opera em alta e vai a R$ 5,47, após atentado contra Trump; Ibovespa encosta em 130 mil pontos

Aplicativo do Bradesco tem instabilidade e serviços ficam fora do ar
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,20%, cotada em R$ 5,4310. Já o principal índice de ações da bolsa fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (15), à medida que investidores repercutem o aumento das incertezas sobre o quadro eleitoral nos Estados Unidos, após o ex-presidente Donald Trump sofrer um atentado no último sábado (13).
O mercado também segue atento a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em busca de novos sinais sobre o futuro das taxas de juros na maior economia do mundo.
Investidores ainda repercutem novos dados na China, além de seguirem em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege do Fed e pela nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previstos para esta semana.
Por aqui, o quadro fiscal brasileiro e dados de atividade ficam no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, por sua vez, operava em direção única.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 12h45, o dólar tinha alta de 0,19%, cotado em R$ 5,4419. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4768. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira, a moeda fechou em queda 0,20%, cotada em R$ 5,4310.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,56% na semana;
recuo de 2,82% no mês;
alta de 11,92% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,24%, aos 129.207 pontos.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 2,08% na semana;
ganhos de 4,03% no mês;
perdas de 3,94% no ano.

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30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda doméstica, investidores começam os negócios desta semana de olho no mercado internacional.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump foi escoltado por seguranças após tiros serem disparados enquanto ele discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
Após o ataque, o bitcoin disparou e voltou a ficar acima dos US$ 62 mil (aproximadamente R$ 338 mil).
O ocorrido aumentou o nível de incertezas em torno da corrida eleitoral norte-americana, uma semana após o outro candidato à presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, ter sofrido pressões para desistir de sua candidatura.
Além disso, as taxas de juros norte-americanas também continuam no radar dos investidores, após novos dados de inflação da maior economia do mundo terem sido divulgados na última semana. O mercado vê chance de 89,9% de que o Fed comece a cortar os juros por lá em setembro, segundo dados da ferramenta FedWatch, do CME Group.
Para os próximos dias, além da divulgação do Livro Bege do Fed — relatório desenvolvido em conjunto pelas 12 filiais regionais do BC norte-americano e que serve como um termômetro da economia dos EUA —, o mercado também aguarda dados do varejo do país e balanços corporativos.
Ainda no exterior, investidores também repercutem indicadores de atividade da China. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 4,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, abaixo das previsões do mercado (5,1%) e no avanço anual mais fraco desde os três primeiros meses do ano passado.
O número vem em meio à persistente recessão imobiliária no país e à fraca demanda interna. As tensões comerciais com o Ocidente e a queda do yuan também influenciaram no resultado.
Com isso, os preços do minério de ferro no exterior operavam em alta nesta segunda-feira — o que, por aqui, pode ajudar a impulsionar papéis ligados ao setor de mineração na bolsa de valores.
Dados da zona do euro e a nova decisão de política monetária do BCE, prevista para quinta-feira (18) também ficam no radar.
"Após o início da flexibilização na última reunião, prevemos manutenção das taxas de juros em julho", afirmaram os analistas da XP em relatório.
No mercado doméstico, o foco fica com o novo relatório Focus do Banco Central, divulgado hoje. O documento apontou uma queda na projeção para a inflação deste ano, após nove semanas de alta. O recuo vem após o governo sinalizar comprometimento com o quadro fiscal.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br, visto como a prévia do PIB) também fica no radar.
*Com informações da agência de notícias Reuters.

Dólar opera em alta e vai a R$ 5,47, após atentado contra Trump; Ibovespa oscila

Aplicativo do Bradesco tem instabilidade e serviços ficam fora do ar
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,20%, cotada em R$ 5,4310. Já o principal índice de ações da bolsa fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (15), à medida que investidores repercutem o aumento das incertezas sobre o quadro eleitoral nos Estados Unidos, após o ex-presidente Donald Trump sofrer um atentado no último sábado (13).
O mercado também segue atento a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em busca de novos sinais sobre o futuro das taxas de juros na maior economia do mundo.
Investidores ainda repercutem novos dados na China, além de seguirem em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege do Fed e pela nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previstos para esta semana.
Por aqui, o quadro fiscal brasileiro e dados de atividade ficam no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, por sua vez, operava em direção única.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 11h46, o dólar tinha alta de 0,51%, cotado em R$ 5,4588. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4768. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira, a moeda fechou em queda 0,20%, cotada em R$ 5,4310.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,56% na semana;
recuo de 2,82% no mês;
alta de 11,92% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa estava estável, aos 128.903 pontos.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 2,08% na semana;
ganhos de 4,03% no mês;
perdas de 3,94% no ano.

LEIA TAMBÉM
30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda doméstica, investidores começam os negócios desta semana de olho no mercado internacional.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump foi escoltado por seguranças após tiros serem disparados enquanto ele discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
Após o ataque, o bitcoin disparou e voltou a ficar acima dos US$ 62 mil (aproximadamente R$ 338 mil).
O ocorrido aumentou o nível de incertezas em torno da corrida eleitoral norte-americana, uma semana após o outro candidato à presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, ter sofrido pressões para desistir de sua candidatura.
Além disso, as taxas de juros norte-americanas também continuam no radar dos investidores, após novos dados de inflação da maior economia do mundo terem sido divulgados na última semana. O mercado vê chance de 89,9% de que o Fed comece a cortar os juros por lá em setembro, segundo dados da ferramenta FedWatch, do CME Group.
Para os próximos dias, além da divulgação do Livro Bege do Fed — relatório desenvolvido em conjunto pelas 12 filiais regionais do BC norte-americano e que serve como um termômetro da economia dos EUA —, o mercado também aguarda dados do varejo do país e balanços corporativos.
Ainda no exterior, investidores também repercutem indicadores de atividade da China. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 4,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, abaixo das previsões do mercado (5,1%) e no avanço anual mais fraco desde os três primeiros meses do ano passado.
O número vem em meio à persistente recessão imobiliária no país e à fraca demanda interna. As tensões comerciais com o Ocidente e a queda do yuan também influenciaram no resultado.
Com isso, os preços do minério de ferro no exterior operavam em alta nesta segunda-feira — o que, por aqui, pode ajudar a impulsionar papéis ligados ao setor de mineração na bolsa de valores.
Dados da zona do euro e a nova decisão de política monetária do BCE, prevista para quinta-feira (18) também ficam no radar.
"Após o início da flexibilização na última reunião, prevemos manutenção das taxas de juros em julho", afirmaram os analistas da XP em relatório.
No mercado doméstico, o foco fica com o novo relatório Focus do Banco Central, divulgado hoje. O documento apontou uma queda na projeção para a inflação deste ano, após nove semanas de alta. O recuo vem após o governo sinalizar comprometimento com o quadro fiscal.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br, visto como a prévia do PIB) também fica no radar.
*Com informações da agência de notícias Reuters.

Aplicativo do Bradesco tem instabilidade e serviços ficam fora do ar

Aplicativo do Bradesco tem instabilidade e serviços ficam fora do ar
Segundo o site Downdetector, mais de 500 reclamações já tinham sido feitas perto das 11h30. Aplicativo do Bradesco
Divulgação
O aplicativo do Bradesco apresentava instabilidade na manhã desta segunda-feira (15). Segundo reclamações de clientes, além de apresentar falha no login, o aplicativo também não conseguia completar operações no internet banking.
O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, apontava pelo menos 538 reclamações feitas perto das 11h30.
Procurado, o Bradesco não respondeu até a última atualização desta reportagem.