Dólar abre em alta e vai a R$ 5,47, após atentado contra Trump; Ibovespa oscila

‘Prévia do PIB’: atividade econômica cresce 0,25% em maio, diz Banco Central
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,20%, cotada em R$ 5,4310. Já o principal índice de ações da bolsa fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (15), à medida que investidores repercutem o aumento das incertezas sobre o quadro eleitoral nos Estados Unidos, após o ex-presidente Donald Trump sofrer um atentado no último sábado (13).
O mercado também segue atento a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em busca de novos sinais sobre o futuro das taxas de juros na maior economia do mundo.
Investidores ainda repercutem novos dados na China, além de seguirem em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege do Fed e pela nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previstos para esta semana.
Por aqui, o quadro fiscal brasileiro e dados de atividade ficam no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, por sua vez, operava em direção única.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 11h14, o dólar tinha alta de 0,64%, cotado em R$ 5,4658. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4768. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira, a moeda fechou em queda 0,20%, cotada em R$ 5,4310.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,56% na semana;
recuo de 2,82% no mês;
alta de 11,92% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 0,04%, aos 128.852 pontos.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 2,08% na semana;
ganhos de 4,03% no mês;
perdas de 3,94% no ano.

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O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda doméstica, investidores começam os negócios desta semana de olho no mercado internacional.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump foi escoltado por seguranças após tiros serem disparados enquanto ele discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
Após o ataque, o bitcoin disparou e voltou a ficar acima dos US$ 62 mil (aproximadamente R$ 338 mil).
O ocorrido aumentou o nível de incertezas em torno da corrida eleitoral norte-americana, uma semana após o outro candidato à presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, ter sofrido pressões para desistir de sua candidatura.
Além disso, as taxas de juros norte-americanas também continuam no radar dos investidores, após novos dados de inflação da maior economia do mundo terem sido divulgados na última semana. O mercado vê chance de 89,9% de que o Fed comece a cortar os juros por lá em setembro, segundo dados da ferramenta FedWatch, do CME Group.
Para os próximos dias, além da divulgação do Livro Bege do Fed — relatório desenvolvido em conjunto pelas 12 filiais regionais do BC norte-americano e que serve como um termômetro da economia dos EUA —, o mercado também aguarda dados do varejo do país e balanços corporativos.
Ainda no exterior, investidores também repercutem indicadores de atividade da China. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 4,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, abaixo das previsões do mercado (5,1%) e no avanço anual mais fraco desde os três primeiros meses do ano passado.
O número vem em meio à persistente recessão imobiliária no país e à fraca demanda interna. As tensões comerciais com o Ocidente e a queda do yuan também influenciaram no resultado.
Com isso, os preços do minério de ferro no exterior operavam em alta nesta segunda-feira — o que, por aqui, pode ajudar a impulsionar papéis ligados ao setor de mineração na bolsa de valores.
Dados da zona do euro e a nova decisão de política monetária do BCE, prevista para quinta-feira (18) também ficam no radar.
"Após o início da flexibilização na última reunião, prevemos manutenção das taxas de juros em julho", afirmaram os analistas da XP em relatório.
No mercado doméstico, o foco fica com o novo relatório Focus do Banco Central, divulgado hoje. O documento apontou uma queda na projeção para a inflação deste ano, após nove semanas de alta. O recuo vem após o governo sinalizar comprometimento com o quadro fiscal.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br, visto como a prévia do PIB) também fica no radar.
*Com informações da agência de notícias Reuters.

Meta retira restrições severas às contas de Trump no Facebook e no Instagram por causa da campanha eleitoral

‘Prévia do PIB’: atividade econômica cresce 0,25% em maio, diz Banco Central
Desde janeiro de 2023, o ex-presidente seguia regras diferentes em ambas as plataformas e corria o risco de ficar suspenso por até dois anos caso publicasse 'conteúdo violador', mesmo que de baixo impacto. Donald Trump no banco dos réus no primeiro dia de julgamento pela acusação de ocultar pagamentos a ex-atriz pornô durante a campanha de 2016, em 15 de abril de 2024.
Angela Weiss/Pool via Reuters
A Meta anunciou que o ex-presidente Donald Trump não está mais sujeito a restrições severas por violações de regras no Facebook e no Instagram. A decisão foi comunicada por Nick Clegg, presidente de assuntos globais da big tech, na última sexta (12).
Anteriormente, Trump podia ser suspenso de ambas as redes caso publicasse "conteúdo violador", ainda que de baixo impacto. Segundo as regras da empresa para o republicano, a suspensão variava entre um mês e dois anos, dependendo da gravidade da violação.
Em 2021, a Meta decidiu suspender os perfis de Trump após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro daquele ano. Em janeiro de 2023, a companhia de Mark Zuckerberg reativou as contas, porém com regras mais duras.
Agora, a Meta retirou as penalidades mais severas devido à campanha eleitoral deste ano. "Ao avaliar nossa responsabilidade de permitir a expressão política, acreditamos que o povo americano deve ouvir os indicados à Presidência na mesma base", escreveu Nick Clegg.
"Como resultado, o ex-presidente Trump, como indicado do Partido Republicano, não estará mais sujeito às penalidades de suspensão aumentadas. Todos os candidatos permanecem sujeitos aos mesmos Padrões da Comunidade que todos os usuários do Facebook e do Instagram", completou.
A Meta não foi a única empresa a suspender Trump de suas plataformas após o ocorrido em 6 de janeiro de 2021. O YouTube (que pertence ao Google) e o Twitter (agora conhecido como X) também desativaram os perfis do ex-presidente.
Atualmente, assim como nas redes da Meta, Trump já está autorizado a publicar tanto no YouTube como no X.
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Após semanas em alta, mercado financeiro reduz expectativa de inflação para 2024

‘Prévia do PIB’: atividade econômica cresce 0,25% em maio, diz Banco Central
Corte na projeção vem depois do resultado positivo para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho. Após nove semanas em alta, os economistas do mercado financeiro reduziram a expectativa de inflação para 2024. A estimativa consta em relatório do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (15).
Agora, a previsão é que a inflação alcance 4% neste ano. Na última semana, os economistas previam alta de 4,02%.
O corte na projeção vem depois do resultado positivo para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho. O indicador que mede a inflação apresentou aumento de 0,21% no mês, abaixo das expectativas.
Inflação, em junho, caiu para 0,21%
O resultado apresentou uma desaceleração do IPCA, já que o indicador havia fechado maio com alta de 0,46%.
A projeção do mercado financeiro de 4% em 2024 está dentro do intervalo da meta, que é de 3% neste ano, e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% em 2024.
Dólar
O mercado financeiro elevou a projeção de cotação do dólar ao final de 2024, que deve ficar em R$ 5,22. Foi um aumento de dois centavos em relação à semana anterior.
O dólar vem em alta desde meados de abril, mas atingiu o seu pico no início de julho, ao alcançar R$ 5,70.
Isso ocorreu em meio à incerteza com a situação das contas públicas e declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Lula foi alertado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e por integrantes da equipe econômica do governo de que as falas poderiam gerar um aumento da inflação. Diante disso, o presidente recuou, mudou de tom, e passou a dizer que tem compromisso com o controle de gastos.
Dolar
Reprodução: TV Globo
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Atividade econômica
Os analistas ouvidos pelo Banco Central também aumentaram a estimativa do Produto Interno Bruto (PIB ) para 2024, com um aumento de 2,11% em relação a 2023.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Já para 2025 a projeção é de alta de 1,97%, que se manteve estável em relação à última semana.
Juros
A taxa básica de juros da economia, a Selic, também apresentou estabilidade. Ela deve ficar em 10,5% até o final de 2024, segundo as estimativas do mercado.
A Selic é definida pelo Banco Central, e atualmente está no patamar de 10,5%, depois de sete reduções seguidas.
A taxa de juros é a principal fonte de críticas de Lula a Campos Neto. O presidente defende uma redução na Selic, usada como um instrumento de controle da inflação.
Outras estimativas
Balança comercial: a projeção dos economistas para a balança comercial (saldo entre exportações e importações) se manteve estável, com expectativa de US$ 82 bilhões em 2024;
Investimento estrangeiro: o investimento no país também registrou o mesmo patamar da semana passada, com a previsão de entrada de US$ 70 bilhões em 2024.

Dólar abre em alta e vai a R$ 5,47, após atentado contra Trump; Ibovespa sobe

‘Prévia do PIB’: atividade econômica cresce 0,25% em maio, diz Banco Central
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,20%, cotada em R$ 5,4310. Já o principal índice de ações da bolsa fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos. Dólar
REUTERS/Lee Jae-Won
O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (15), à medida que investidores repercutem o aumento das incertezas sobre o quadro eleitoral nos Estados Unidos, após o ex-presidente Donald Trump sofrer um atentado no último sábado (13).
O mercado também segue atento a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em busca de novos sinais sobre o futuro das taxas de juros na maior economia do mundo.
Investidores ainda repercutem novos dados na China, além de seguirem em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege do Fed e pela nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), previstos para esta semana.
Por aqui, o quadro fiscal brasileiro e dados de atividade ficam no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, operava em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 10h07, o dólar operava em alta de 0,58%, cotado em R$ 5,4623. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,4768. Veja mais cotações.
Na última sexta-feira, a moeda fechou em queda 0,20%, cotada em R$ 5,4310.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,56% na semana;
recuo de 2,82% no mês;
alta de 11,92% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava em alta de 0,22%, aos 129.118 pontos.
Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 2,08% na semana;
ganhos de 4,03% no mês;
perdas de 3,94% no ano.

LEIA TAMBÉM
30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda doméstica, investidores começam os negócios desta semana de olho no mercado internacional.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump foi escoltado por seguranças após tiros serem disparados enquanto ele discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
Após o ataque, o bitcoin disparou e voltou a ficar acima dos US$ 62 mil (aproximadamente R$ 338 mil).
O ocorrido aumentou o nível de incertezas em torno da corrida eleitoral norte-americana, uma semana após o outro candidato à presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, ter sofrido pressões para desistir de sua candidatura.
Além disso, as taxas de juros norte-americanas também continuam no radar dos investidores, após novos dados de inflação da maior economia do mundo terem sido divulgados na última semana. O mercado vê chance de 89,9% de que o Fed comece a cortar os juros por lá em setembro, segundo dados da ferramenta FedWatch, do CME Group.
Para os próximos dias, além da divulgação do Livro Bege do Fed — relatório desenvolvido em conjunto pelas 12 filiais regionais do BC norte-americano e que serve como um termômetro da economia dos EUA —, o mercado também aguarda dados do varejo do país e balanços corporativos.
Ainda no exterior, investidores também repercutem indicadores de atividade da China. O Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 4,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2023, abaixo das previsões do mercado (5,1%) e no avanço anual mais fraco desde os três primeiros meses do ano passado.
O número vem em meio à persistente recessão imobiliária no país e à fraca demanda interna. As tensões comerciais com o Ocidente e a queda do yuan também influenciaram no resultado.
Com isso, os preços do minério de ferro no exterior operavam em alta nesta segunda-feira — o que, por aqui, pode ajudar a impulsionar papéis ligados ao setor de mineração na bolsa de valores.
Dados da zona do euro e a nova decisão de política monetária do BCE, prevista para quinta-feira (18) também ficam no radar.
"Após o início da flexibilização na última reunião, prevemos manutenção das taxas de juros em julho", afirmaram os analistas da XP em relatório.
No mercado doméstico, o foco fica com o novo relatório Focus do Banco Central, divulgado hoje. O documento apontou uma queda na projeção para a inflação deste ano, após nove semanas de alta. O recuo vem após o governo sinalizar comprometimento com o quadro fiscal.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br, visto como a prévia do PIB) também fica no radar.
*Com informações da agência de notícias Reuters.

‘Prévia do PIB’: atividade econômica cresce 0,25% em maio, diz Banco Central

Resultado vem depois de estabilidade do índice em abril, e retração de 0,36% em março. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (15), mostra expansão de 0,25% em maio, na comparação com o mês anterior.
O cálculo é feito após ajuste sazonal — ou seja, uma forma de comparar períodos diferentes.
O resultado vem depois de estabilidade do índice em abril, e retração de 0,36% em março (veja vídeo abaixo do levantamento anterior).
'Prévia do PIB' mostra estabilidade em abril.
O IBC-Br é considerado a "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que mede a evolução da economia.
Na comparação com maio do ano passado, o indicador alcançou aumento de 1,3%, segundo o Banco Central.
Nos cinco primeiros meses de 2024, o aumento acumulado é de 2,01% em relação ao mesmo período de 2023. Já em 12 meses até maio, a alta foi de 1,66%.
PIB e IBC-Br
O PIB mede o desempenho da economia. Se o indicador cresce, significa que a economia vai bem e produz mais.
Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total são menores.
Contudo, nem sempre a alta do PIB equivale a bem-estar social.
Já o IBC-Br é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
O cálculo do PIB, divulgado pelo IBGE, e do IBC-Br é um pouco diferente — o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE).
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Atualmente, a taxa está em 10,50% ao ano após sete cortes seguidos de juros.