Leilão da Receita tem nova edição com iPhones, notebooks, vinhos e veículos; veja como participar

Propostas de valor começam no dia 25 e vão até 29 de julho. Leilão acontece no dia 30. A Receita Federal em São Paulo vai realizar mais um leilão com mercadorias e veículos apreendidos ou abandonados no próximo dia 30 de julho.
São 231 lotes no total, que incluem smartphones, smartwatches, notebooks, tablets, videogames, fones de ouvido, microfones, instrumentos musicais, câmeras, perfumes, relógios, bolsas, vinhos e uma série de outros itens. O leilão será realizado de forma eletrônica.
As propostas de valor para o leilão só podem ser feitas de forma online, das 8h do dia 25 de julho até as 21h do dia 29 de julho. A classificação acontece às 9h do dia 30, com início da sessão às 10h.
Os lances devem ser feitos para os lotes fechados — ou seja, um conjunto de determinados itens. Os lotes mais baratos custam R$ 500 e contém veículos para aproveitamento de peças por revendedores legais.
Outros destaques do leilão são:
Entre os lotes 103 e 224, há veículos nas mais diversas condições, entre R$ 500 e R$ 80 mil;
No lote 18 é possível arrematar um notebook Dell e um iPad por R$ 592;
Nos lotes 88 e 89, há três iPhones 13 em cada, por R$ 2.535;
No lote 90, há dois iPhones 14 Pro Max e um iPhone 11, por R$ 2.840;
Os lotes 7, 99 e 100, reúnem milhares de garrafas de vinho, que vão de R$ 3.597 a R$ 49.555;
Os lotes poderão ser visitados nas unidades participantes da Receita Federal do Estado de São Paulo, nas cidades de Araraquara, Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo, Taubaté, Guarulhos, Bauru, São José do Rio Preto, Sorocaba e Franco da Rocha. Será necessário fazer agendamento prévio, em horários indicados no edital do leilão.
A partir da arrematação, os licitantes terão 30 dias para retirada dos lotes.
A participação no leilão eletrônico por pessoas físicas e pessoas jurídicas se dará por meio do serviço “Sistema de Leilão Eletrônico”, acessado via Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) mediante o uso de identidades digitais da conta gov.br com nível de confiabilidade Prata ou Ouro.
Esta reportagem está em atualização.
Quem pode participar do leilão?
Pessoas físicas podem participar do leilão sob os seguintes critérios:
ser maior de 18 anos ou pessoa emancipada;
ser inscrito no Cadastro de Pessoas Física (CPF);
ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal.
Já para pessoas jurídicas, os critérios são os seguintes:
ter cadastro regular no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica (CNPJ);
ou, no caso do responsável da empresa ou de seu procurador, ter selo de confiabilidade Prata ou Ouro no sistema de identidade digital do Governo Federal.
Como participar do leilão?
Para participar do leilão apresentando um lance, o interessado precisa seguir os seguintes passos:
entre 25 e 29 de julho, observando os horários estabelecidos pela Receita, acessar o Sistema de Leilão Eletrônico por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC);
selecionar o edital do leilão em questão, de número
0800100/000001/2024 – SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DA 8ª REGIÃO FISCAL;
escolher o lote em que se quer fazer o lance e clicar em "incluir proposta";
aceitar os termos e condições apresentados pelo site da Receita;
e incluir o valor proposto (que, necessariamente, deve ser maior do que o valor mínimo estabelecido pela Receita), e salvar.
'Destaque g1': veja como vai funcionar o leilão da Receita Federal

Golpistas enviam mensagens falsas sobre restituição do Imposto de Renda; veja como se proteger

O Último Plano #3: O Sacerdote do Real
Mensagem inclui link que imita site do governo federal e induz usuários a enviarem PIX para agilizar o suposto pagamento. Receita Federal alerta que não inclui links nem pede informações pessoais em comunicações pela internet. Golpe induz usuários a pagarem PIX para receber suposta restituição do Imposto de Renda
Reprodução
Criminosos estão se passando pelo governo federal em mensagens fraudulentas sobre a restituição do Imposto de Renda. O golpe da vez tenta induzir as vítimas a enviarem um PIX para agilizar o suposto pagamento.
Tudo começa em um SMS com um alerta falso de que o valor a ser restituído no Imposto de Renda está prestes a vencer e que, para o contribuinte receber o pagamento imediatamente, é preciso clicar em um link.
⚠️ Mas lembre-se: se você tiver valores a receber, ele será depositado automaticamente na conta que você informou na declaração, seguindo o cronograma da Receita Federal. Você não precisa solicitar a transferência em nenhum lugar.
A Receita Federal, responsável pelo Imposto de Renda, não envia links nem solicita dados em mensagens pela internet. Por isso, se você receber esta mensagem, não clique no link (veja ao final como identificar mensagens falsas).
Como funciona o golpe?
A mensagem está circulando há algumas semanas e indica que é enviada por GOVBR, uma tentativa dos golpistas de se passarem pela plataforma gov.br, criada para permitir o acesso a vários serviços públicos na internet.
O link falso leva para um site que imita o do governo federal e leva a vítima a inserir CPF e senha do gov.br. Depois, a página pede para confirmar dados como nome da mãe e data de nascimento.
Os golpistas ainda orientam a informar uma chave PIX para onde seria destinado o valor da restituição. E informam que, para confirmar o processo, o contribuinte deve pagar uma suposta taxa do Banco Central via PIX.
Mas a chave informada no site é um CNPJ que não tem relação com o Banco Central. O g1 identificou que é titular é, na verdade, uma microempresa registrada na última sexta-feira (12), na cidade de São Paulo.
Veja o calendário dos lotes de restituição do Imposto de Renda
Hacker coloca à venda suposta lista de quase 10 bilhões de senhas: você deve se preocupar?
Golpe induz vítima a pagar taxa para receber suposta restituição do Imposto de Renda
Reprodução
Como se proteger?
Neste caso, somente clicar no link não oferece riscos como vírus para o dispositivo, já que o objetivo é levar a pessoa a fazer uma transferência por PIX. Também há a possibilidade de golpistas coletarem dados do gov.br, ainda que nos testes do g1, foi possível acessar o sistema com senhas fictícias.
Há alguns indícios que apontam que uma mensagem é falsa e podem te ajudar a não cair em um golpe. Veja abaixo alguns elementos presentes neste tipo de fraude.
📱 E-mails ou mensagens de texto com links ou solicitações de dados ou de correções nas declarações – a Receita Federal não inclui esses itens em suas comunicações pela internet
🌎 O link não tem o final ".gov.br", usado por sites de órgãos públicos – neste caso, ele termina com ".com" e ainda direciona o usuário para outro endereço
✉️ O autor da mensagem, GOVBR, tenta se passar pelo gov.br, mas ao clicar no contato, não há mais informações sobre o número que enviou o SMS
📣 Os golpistas tentam trazer um senso de urgência ao dizer que o prazo está prestes a vencer, induzindo a vítima a clicar no link e seguir as instruções;
✍️ Texto não segue padrão de mensagens oficiais, ficando sem acentuação e pontuação corretas, além de letras maiúsculas no início das palavras "Imposto de Renda"
A Receita Federal também orienta a não abrir anexos, que podem ser programas criados para causar danos ao computador ou coletar suas informações, e orienta: em caso de dúvida, use o site do órgão ou o e-CAC, dois canais oficiais para verificar a autenticidade das comunicações.
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Bolsa Família: quem tem direito e quais os critérios para receber o benefício

O Último Plano #3: O Sacerdote do Real
A principal regra para participar do programa social é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa. Programa Bolsa Família
Roberta Aline/MDS
O Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda e combate à pobreza e à fome do país. O benefício foi relançado em março de 2023 pelo governo federal, em substituição ao Auxílio Brasil.
Quem tem direito?
A principal regra para receber o Bolsa Família é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa.
Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Os beneficiários também precisam arcar com contrapartidas, como:
Manter crianças e adolescentes na escola;
Fazer o acompanhamento pré-natal (no caso de gestantes);
Manter as carteiras de vacinação atualizadas.
Como se inscrever?
Para receber, os beneficiários precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — principal instrumento do governo federal para a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais — e aguardar uma análise de enquadramento. Veja aqui como fazer o Cadastro Único do governo federal.
🚨 ATENÇÃO:
Estar no Cadastro Único não significa a entrada automática nos programas sociais do governo, uma vez que cada um deles tem regras específicas.
Mas o cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
A inscrição para receber o Bolsa Família pode ser feita em um dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) — os postos de atendimento dos municípios.
Após ser selecionada para o programa, a família receberá um cartão emitido pela Caixa Econômica Federal e enviado pelos Correios para o endereço informado no CadÚnico.
No envio, o beneficiário também recebe um panfleto com explicações sobre como receber os valores e quais as datas de recebimento, entre outras informações.
Veja abaixo o calendário do Bolsa Família para 2024:
Bolsa Família 2024: pagamentos começam nesta quinta-feira; veja calendário
Quais são os valores?
O Bolsa Família prevê o pagamento de, no mínimo, R$ 600 por família.
Há também os adicionais de:
R$ 150 por criança de até 6 anos;
R$ 50 por gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 17 anos;
R$ 50 por bebê de até seis meses.

Economia da China desacelera, mas cresce 4,7% no segundo trimestre

Analistas esperavam que o Produto Interno Bruto (PIB) crescesse 5,1% no período. A economia da China desacelerou no segundo trimestre, mostraram dados oficiais nesta segunda-feira (15). A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho, o ritmo mais lento desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo da previsão de 5,1% dos analistas. Também caiu em relação à expansão de 5,3% no trimestre anterior.
Numa base trimestral, o PIB expandiu 0,7% entre abril e junho, abaixo das expectativas de um aumento de 1,1% e em comparação com um ganho revisto de 1,5% no trimestre anterior.
Os números surgem num momento em que Pequim procura reforçar a confiança econômica. Nesta segunda, economistas do país se reúnem para debater estímulos ao crescimento e o cortes na dívida.
O governo pretende um crescimento económico de cerca de 5,0% para 2024, uma meta que muitos analistas consideram ambiciosa.
“A fraca demanda interna pode continuar a pesar sobre a inflação e começar a corroer a força da produção”, disseram analistas.
Para contrariar a fraca procura interna e uma crise imobiliária, a China impulsionou o investimento em infra-estruturas e investiu fundos na indústria transformadora de alta tecnologia.
O crescimento econômico da China tem sido desigual este ano, com a produção industrial superando o consumo interno.
Embora as sólidas exportações chinesas tenham fornecido algum apoio, as crescentes tensões comerciais representam uma ameaça.
As exportações da China aumentaram 8,6% em Junho em relação ao ano anterior, e as importações encolheram inesperadamente 2,3%, mostraram dados divulgados este mês.
Entretanto, os preços no consumidor cresceram pelo quinto mês em Junho, mas ficaram aquém das expectativas, enquanto a deflação industrial persistia, com as medidas governamentais incapazes de aumentar significativamente a procura interna.
O governador do banco central da China, Pan Gongsheng, prometeu no mês passado manter uma postura de política monetária de apoio e disse que o banco usará de forma flexível ferramentas de política, incluindo taxas de juros, para apoiar o desenvolvimento econômico.
Analistas consultados pela Reuters esperam um corte de 10 pontos-base na taxa básica de juros dos empréstimos de um ano da China, bem como um corte de 25 pontos-base na taxa de reservas obrigatórias dos bancos no terceiro trimestre.

O Último Plano #3: O Sacerdote do Real

No terceiro episódio do podcast sobre a criação do Plano Real, somos apresentados a um novo personagem, o ministro que meio a contragosto acaba virando garoto-propaganda da moeda. O Último Plano terá quatro episódios, com novas publicações sempre às segundas-feiras. Você pode ouvir no g1, no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Youtube Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Último Plano para ser avisado sempre que tiver novo episódio.
Eis que surge um novo personagem na história: Rubens Ricupero, que é chamado, sem entender o motivo, para ser ministro da Fazenda e executar a implementação do Plano Real com a saída de Fernando Henrique Cardoso do governo.
Com as eleições se aproximando, a equipe se vê pressionada a acelerar o lançamento da nova moeda, e Ricupero vira o garoto-propaganda do Real. No caminho, uma tragédia abalou o Brasil, o presidente da República colocou o plano em dúvida na véspera do lançamento e quase deu tudo errado. E ainda um pequeno flash forward para contar o escândalo da parabólica, que derrubou o sacerdote do real.
Episódio 1: O reino do caos
Episodio 2: A mágica fica pro final
O Último Plano foi criado e produzido por Renata Ribeiro, Lucas Paulino e Renato Ghelfi. O roteiro é assinado por Valentina Castello Branco e Mariana Pinheiro; edição: Thiago Kaczuroski; coordenação e supervisão: Cláudia Croitor; pesquisa no acervo: Jeferson Ferreira e Fábio Luci; trilha sonora: Marion Lemonnier
O trauma público e as reviravoltas políticas
Uma história real, de gente real, com um enredo repleto de reviravoltas e acontecimentos improváveis. Assim é O Último Plano, novo podcast do g1 lançado em 1º de julho, dia em que o Plano Real completa 30 anos.
A série mergulha nos bastidores da criação da nossa moeda atual e mostra, em detalhes, as movimentações que antecederam o fim de uma era caótica em que a hiperinflação chegou a 2.000% ao ano, gerando graves consequências à vida dos brasileiros. Idealizado e apresentado pela jornalista Renata Ribeiro, o podcast traça uma linha do tempo com os principais marcos políticos e históricos que influenciaram o declínio econômico brasileiro e o plano que pôs fim a ele.
Também ilumina a perspectiva de quem vivenciou esse turbilhão de acontecimentos entre cidadãos comuns, jornalistas e economistas que lideraram a criação do Real. “Esse não é um podcast de economia. A explicação econômica sobre como tudo isso aconteceu é muito interessante. Mas as histórias de quem fez isso acontecer são muito mais”, diz Renata.
Batizado de ‘O Reino do Caos’, o episódio de estreia mostra as tentativas frustradas de conter o caos financeiro. “A inflação vem de antes de eu nascer e cresceu bem mais rápido do que eu nos anos1980. Nessa época, eu ficava atrás da porta ouvindo meus pais cogitarem a venda do carro, da casa ou me tirar da escola. A economia descontrolada era parte de uma realidade indiscutível e o Brasil tinha um problema sem solução. Talvez tenha sido para entender tudo isso que eu fui ser repórter de economia”, revela Renata.
Com preços subindo três vezes ao dia, uma sucessão de planos econômicos fracassados, gente dormindo na fila do supermercado, racionamento de comida e salários-mínimos que não chegavam à metade do mês, a obra deixa claro ao ouvinte como era impossível viver em paz.