Estiagem atrapalha produção de limão taiti

Mega-Sena, concurso 2.748: resultado
Falta de chuva afeta pomares de limão no noroeste do estado de São Paulo, fazendo com que agricultores colham menos na safra atual, além de terem que lidar com ataque de pragas. Estiagem atrapalha produção de limão taiti
Reprodução/TV TEM
A falta de chuva afetou os pomares de limão no noroeste do estado de São Paulo. A região é a maior produtora da variedade taiti no Brasil, principalmente em Itajobi (SP) e municípios vizinhos. Muitos agricultores irão colher menos, além de ter que lidar com o ataque de pragas.
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O problema nas plantações está relacionado ao clima. A falta de chuva prejudicou muito o cultivo, e um exemplo disso está no sítio do citricultor João Carlos Peres, que ainda conta com irrigação em seu plantio. São mais de 11 mil pés da fruta, e a produção deve ser 30% menor neste ano. A situação causada pelo clima ainda está favorecendo a aparição de ácaros.
O estado de São Paulo é o maior produtor nacional de limão. Na safra passada, a produção paulista foi de 1,2 milhão de toneladas. Uma outra propriedade, também em Itajobi, trabalha com limão há 16 anos, e fechou o ano passado com uma produção de 25 mil toneladas. Mesmo com as dificuldades atuais, a previsão é de aumento do número.
A terra úmida é sinal que o citricultor da fazenda, Valdinei Aparecido Roque, também depende da irrigação para produzir. Além disso, ele usa a técnica de indução da florada para produzir na entressafra.
Nos pés, é possível notar a florada e o início de formação da fruta, o que não é comum nessa época do ano. Também é feito o beneficiamento do limão e, aliás, o segundo semestre é o melhor para os preços no mercado nacional.
A caixa, com 27 quilos, que em meses anteriores não passava de R$ 30, agora pode chegar a R$ 100. Do que é colhido, a maior parte fica no Brasil, mas 20% é exportado. A ideia é apostar, ainda mais no mercado internacional.
Veja a reportagem exibida no programa em 14/07/2024:
Estiagem atrapalha produção de limão taiti
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Gargalo logístico impede a saída de 800 mil sacas de café do ES

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Como alternativa ao Porto de Vitória, sacas seguem de caminhão para Rio de Janeiro, de onde vão embarcar para destinos finais pelo mundo. Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
TV Gazeta
Maior produtor e exportador de café conilon do país, o que é produzido nas lavouras do Espírito Santo representa 85% das exportações nacionais. Só no primeiro trimestre de 2024, o estado já exportou um 1,7 milhão de sacas. Mas, segundo especialistas, produtores e empresários, um gargalo logístico impede que os números avancem mesmo em um ano em que os preços do grão batem recorde.
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De acordo com o Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), na safra 2023/2024, 800 mil sacas de conilon deixaram de ser escoadas pelos terminais capixabas e precisaram ir de caminhão para o Rio de Janeiro.
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"Temos uma limitação em nossos terminais que precisa ser vencida. Em 2002, saíram pelo Porto de Vitória 8,3 milhões de sacas de café, agora, chegaremos, no máximo, a pouco mais de 7 milhões de sacas, e olha que a tecnologia e a produtividade do maquinário cresceram muito nas últimas duas décadas. Nosso produto está ganhando qualidade, está ganhando clientela lá fora, mas ainda temos problemas para escoar", disse Sandro Rodrigues, secretário-executivo do CCVV.
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
TV Gazeta
Números do café conilon:
No Espírito Santo:
Maior produtor de café conilon do Brasil. No ano passado, o estado produziu 10,2 milhões de sacas de 60 quilos, em uma área de 261,9 mil hectares. A produtividade média registrada foi de 38,8 sacas por hectare.
Pelo menos 50 mil propriedades vivem do café conilon no estado.
São 200 mil hectares de área plantada.
Também se destaca como maior exportador de café conilon, com cerca de 85% das exportações nacionais.
Além das exportações de café conilon cru em grãos, 501,7 mil sacas de café solúvel foram exportadas em 2023.
No primeiro trimestre de 2024, o estado exportou 1,7 milhão de sacas de café conilon e mais 129 mil sacas em café solúvel.
Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura (Seag/ES)
No Brasil:
Em 2024, a produção deve atingir a marca de 11,1 milhões de sacas, representando um aumento de 9% em relação à safra anterior.
A área colhida chegará a 262,98 mil hectares (+0,4%) e a produtividade média esperada é de 42 sacas por hectare (+8,2%).
Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
Lavoura vira vitrine, mas porto segura as vendas
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
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A colheita do conilon na lavoura do produtor rural Douglas Peruchi, em Linhares, no Norte do Espírito Santo, deve durar até o fim de julho.
O café produzido é vendido para uma empresa que exporta os grãos. Nas últimas semanas, compradores do Japão visitaram a propriedade, o que reforça o interesse internacional pelo produto agrícola número um do estado.
"A gente trabalha com uma empresa local e ela faz esse trâmite de exportações, a gente é certificado. Os caras que compram o café daqui visitaram a propriedade, veio um grupo diretamente do Japão, visitou, viu a produção, viu na lavoura o nosso grão cereja, a nossa gestão de sacadores. Eu achei interessante, de certa forma é uma vitrine, é uma porta que se abre para empresa que está fazendo esse mercado e conecta com o produtor", falou.
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A gerente de exportação e sustentabilidade, Renata Vaz, representa uma cooperativa no Norte do estado que produz e comercializa café. No ano passado, ela exportou 152 mil sacas para o Egito, Estados Unidos, além de países da América Latina e Europa. A previsão para este ano é enviar cerca de 200 mil sacas, mas o planejamento pode ser comprometido por causa de problemas logísticos.
"A gente acaba centralizando as exportações no rodoviário até o Porto de Vitória, e de lá é feito o transbordo até o porto do Rio de Janeiro ou de Santos, em São Paulo, porque nós não temos aqui navios de longo curso", disse.
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
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Já o diretor-administrativo e sócio de exportadora Josemar Moro, trabalha com exportação de café há mais de 40 anos. Os grãos comprados pela equipe dele são vendidos para os Estados Unidos e Europa. Ele afirma que o Porto de Vitória não suporta o volume de exportação do estado e isso cria gargalos no modelo de negócio.
"As dificuldades são inúmeras, a gente pode pontuar aqui a questão da estrutura do porto, que não suporta o volume de exportações que o Espírito Santo tem hoje. Além disso, nós temos problemas com a fiscalização do Ministério da Agricultura, do Mapa, que não tem funcionários o suficiente para emitir os laudos necessário; faltam containers, porque a nossa região exporta em contêiner de 20 pés e importa em contêiner de 40 pés; o porto tem o clado pequeno, os navios que entram são navios de transbordam que vão pro Rio ou pra Santos, são essas as dificuldades", enumerou.
A exportadora de Josemar está com contratos de entrega atrasados, a cada 100 mil sacas que deveriam ter sido enviadas para fora do Brasil, 30 mil não foram embarcadas por falta de contêiner. Um dos galpões ilustra o quanto os problemas logísticos afetam o escoamento.
"Nós temos bastante coisa aqui que já era para ter saído no mês de maio, contratos que eram para ser entregues no mês de junho, que a gente não conseguiu cumprir por falta de navio e não conseguiu embarcar. E quando a gente não embarca a gente também não recebe, então o nosso custo financeiro é muito maior de tá aqui mantendo esse estoque dentro de casa", explicou o sócio.
Situação piorou pós-pandemia e crises internacionais contribuíram
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
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Atualmente, 99% do café exportado das empresas capixabas passam por São Paulo ou Rio de Janeiro e de lá seguem para o destino final. O vice-presidente do CCCV, Jorge Nicchio, é um dos representantes dos exportadores do grão no estado. Segundo ele, os problemas logísticos se agravaram após a pandemia, com a retomada das atividades, houve congestionamento de linhas marítimas.
"Já em 2023, principalmente no segundo semestres, quando tudo parecia estar normalizado em relação a pandemia, houve um aumento de demanda dessas linhas marítimas, que se agravou com a crise do Mar Vermelho, com o ataque de grupos rebeldes no Canal de Suez, que é uma linha importantíssima de escoamento de mercadorias em geral, não só de café, da Ásia para Europa. Isso fez com que a crise aumentasse mais ainda com falta de navios e cancelamento de linhas. Já falando especificamente sobre o Brasil, cerca de 70% do café produzido é embarcado por Santos, e 27% pelo Porto do Rio de Janeiro, e o Porto de Santos está exaurido, extenuado", explicou Jorge.
Outra preocupação do setor tem a ver com a safra do conilon. A estimativa é de que sejam produzidas 50 milhões de sacas em 2024, o recorde na produção também deve puxar o recorde na exportação. Mais produto, pode gerar mais atrasos e prejuízos para os empresários locais.
"Esses cancelamento de linhas, esses atrasos de navios, dão custo não só de tempo, de empréstimos bancários, mas também de entrega do café que fica parado, e dentro do porto tem um custo muito grande. e sem previsibilidade pq tá sempre atrasado, voltando em santo, 78% dos navios em maio sofrem atraso ou cancelamento de linha, falou.
Grãos levados para o Rio de Janeiro de navio
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
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O atraso no embarque, implica no atraso do faturamento.
"Uma venda que você deveria faturar no mês corrente você acaba que com esses atrasos logísticos, de 20 a 30 dias mais ou menos, no porto de santo, aqui em viz a gente já tem atrasos de 30 dias ou mais, isso gera um prejuízo financeiro. No mês de março, você vai faturar no final de abril, o que deveria faturar em abril fica para maio, então você acaba gerando custos financeiros para uma operação que deveria ser liquidada com menos tempo", falou Renata Vaz.
Como alternativa, a gerente de exportação e sustentabilidade explicou que a cooperativa de café vai usar rotas viárias para mandar o café diretamente ao Porto do Rio de Janeiro. O custo com o frete deve aumentar cerca de 50 por cento, mas o movimento deve garantir fluidez ao negócio.
"Vamos fazer uma operação de levar o café até o rio, estufar por lá e despachar. nós vamos fazer as duas operações para ver qual delas é mais compensatórias, vai ser mais eficiente e mais rápida para o cliente".
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
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A expectativa é a de que um novo porto comece a operar na região Norte do Espírito Santo entre 2025 e 2026, para desafogar o tráfego e continuar impulsionando a economia.
"A gente tá na esperança que venham novas estruturas portuárias para a região, pra poder desafogar essa situação", apontou Josemar.
Pensamento este reforçado pelo vice-presidente do CCCV.
"Conseguindo embarcar daqui diretamente para o nosso destino final, para Ásia, América do Norte, Europa, como a gente já faz, é a maior expectativa. Uma capacidade de escoamento melhor passa por um novo porto para nós no Espírito Santo, só assim a gente vai ver um futuro mais claro lá na frente", Jorge Nicchio.
Comitê para mapear as dificuldades
Gargalo logístico impede a saída de cerca de 800 mil sacas de café do Espírito Santo.
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A Vports (empresa que administra o Porto de Vitória) informou que foi montado um comitê, denominado Comex-ES, reunindo todos os principais atores do setor portuário capixaba, com objetivo de mapear dificuldades, propor soluções e cobrar ações concretas e sistêmicas de todos os envolvidos, unindo forças e definindo responsabilidades em prol do fortalecimento do segmento e do desenvolvimento econômico do estado.
De sua parte, a empresa vem trabalhando ativamente ao longo desses primeiros 20 meses de concessão privada para implantar melhorias à infraestrutura portuária, de maneira a possibilitar que os usuários do porto tornem suas operações cada vez mais eficientes.
Disse ainda que está investindo R$ 150 milhões em obras de infraestrutura, que incluem recuperação de silos, reformas em berços, revitalização da estrutura ferroviária, entre outros projetos.
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Reforma tributária: setor prevê preços de imóveis mais altos com novo texto; entenda

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Entidades do mercado imobiliário veem aumento de carga, apesar de dois redutores previstos no texto aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados. Projeto ainda passa pelo Senado Federal e, se aprovado, só entra em vigor em 2033. Construção civil em Ribeirão Preto, SP mercado imobiliário imóveis apartamentos
Reprodução/EPTV
Com a aprovação do primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária na última quarta-feira (10), associações e representantes do setor imobiliário preveem uma elevação da carga tributária no segmento, que pode acarretar um aumento do preço da casa própria e do aluguel.
Entidades do mercado imobiliário entendem que os dois redutores de alíquota previstos no texto aprovado nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados, não serão suficientes para amenizar a diferença entre a alíquota atual paga pelo setor e a nova que será definida ao fim da reforma.
As mudanças não são imediatas. O projeto de regulamentação ainda passa pelo Senado Federal e, se aprovado, só entra em vigor em 2033.
Nesta reportagem, entenda como é a atual cobrança de impostos no setor e quais as mudanças previstas até o momento.
Como é
Segundo um levantamento feito Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a carga tributária que incide sobre o setor imobiliário varia, atualmente, de 6,4% a 8%.
Como fica
De acordo com o texto do projeto aprovado na quarta-feira, as operações com imóveis estarão sujeitas à alíquota de 26,5%. Mas o texto também dispõe de dois redutores — que servem para ajustar a carga tributária na operação evitando, assim, a cumulatividade.
Os novos impostos sobre o consumo (IBS e CBS) devem incidir, por exemplo:
Na alienação de bens imóveis (quando o imóvel é usado como garantia);
Na cessão ou transferência de direitos reais sobre bens imóveis que estejam sujeitos a encargos ou despesas;
Na locação, cessão onerosa ou arrendamento (aluguel com direito de compra do bem posteriormente) de bem imóvel;
Nos serviços de administração e intermediação de bem imóvel;
Nos serviços de construção.
Nesse caso, há descontos no IBS e CBS de:
40% em operações com bens imóveis (que tende a ser cobrado principalmente de incorporadoras e construtoras);
60% em operações de locação, cessão onerosa e arrendamento de bens imóveis.
Além disso, a pessoa física que não exerce atividade econômica de compra e venda de bens imóveis não será tributada pelo IBS/CBS.
Nesse caso, segundo o advogado tributarista Carlos Schenato, ela permanece sujeita à cobrança de tributo sobre o “ganho de capital da forma como é hoje, com a alíquota que varia de 15% a 22,5%, a depender do valor da operação”.
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O que dizem os representantes do setor?
Apesar de o texto trazer redutores de ajuste que prometem diminuir a carga tributária em algumas operações com imóveis, a leitura é que, mesmo assim, a alíquota a ser cobrada no segmento pode chegar a ser o dobro do que é visto atualmente.
Isso porque, segundo cálculos de representantes do setor, mesmo com a aplicação dos redutores, a alíquota efetiva ficaria em 15,9% para as operações com bens imóveis e em 10,6% para operações de aluguel – bem acima da carga atual, que varia entre 6,4% e 8%.
“Nós fizemos um trabalho intenso junto aos parlamentares para evitar esse aumento. E perdemos por apenas quatro votos no Plenário. Ainda temos a segunda oportunidade, que é derrubar essa derrota lá no Senado”, afirmou o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro.
Segundo Associação Brasileira do Mercado Imobiliário (ABMI), a projeção é que, para que o projeto tivesse efeitos neutros no setor, os redutores precisariam ser de 60% para operações com bens imóveis e de 80% para operações de aluguel.
Ainda de acordo com as projeções da associação, a estimativa é que o imposto pago fique:
15,4% maior nos imóveis com faixa de preço de R$ 240 mil;
30,7% maior nos imóveis com faixa de preço de R$ 500 mil;
48,8% maior nos imóveis com faixa de preço de R$ 1 milhão;
51,7% maior nos imóveis com faixa de preço de R$ 2 milhões;
68,7% maior nos loteamentos;
58,6% maior nos custos de administração de imóveis; e
55,12% maior nos custos de intermediação de imóveis.
Já no caso das operações de aluguel, a estimativa é de um aumento de 136,22% na tributação em relação ao cobrado atualmente.
De acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), mesmo aplicando-se o redutor, as operações imobiliárias ainda teriam uma carga tributária 40% acima da atual, o que poderia desencadear uma série de efeitos adversos — incluindo o aumento dos custos de obras e, consequentemente, dos preços dos imóveis.
“O mercado imobiliário funciona como um termômetro da economia. Qualquer aumento na carga tributária pode resultar em desestímulo a novos investimentos, impactando diretamente os consumidores finais, que enfrentarão preços mais altos para comprar ou alugar imóveis”, afirmou o presidente da Abrainc, Luiz França, em nota oficial.
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Insegurança jurídica no segmento
Além disso, especialistas e representantes do setor também alertam para a maior insegurança jurídica trazida pelo texto da reforma no caso do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, o ITBI.
Segundo Schenato, o projeto muda o entendimento que prevalece atualmente, de que o ITBI seja cobrado apenas no momento em que a escritura pública vai para o cartório de registro de imóveis, e passa a prever a cobrança do tributo já na escritura do contrato de compra e venda do imóvel.
"Os textos da reforma ainda causam grande insegurança jurídica para os contribuintes em operações imobiliárias, especialmente sobre eventual bitributação em razão da incidência do ITBI, de competência municipal, e do IBS/CBS sobre a alienação, o que ainda poderá ser objeto de discussões judiciais e administrativas", disse o advogado tributarista.
Quais são os próximos passos?
A reforma tributária estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) que irão substituir cinco tributos cobrados atualmente.
Veja abaixo:
Na última quarta-feira, a Câmara dos Deputados deu o primeiro passo para votar o projeto que regulamenta a reforma. Agora, o texto segue para o Senado.
Apesar de o pacote de medidas mudar o patamar de imposto cobrado em diversos produtos, o Congresso e o governo vêm tentando trabalhar para garantir que a carga tributária média não mude, ou seja, para que as mudanças não aumentem a quantidade de imposto cobrado hoje.
O governo ainda diz que uma das mudanças mais importantes é que os impostos deixam de ser cumulativos — o que significa que o tributo será cobrado apenas em um único momento entre o início da produção e a venda do item ao consumidor final.
Mesmo quando todo o pacote for aprovado, as mudanças não serão imediatas. O novo modelo só entra em vigor por completo em 2033.

Mega-Sena, concurso 2.748: prêmio acumula e vai a R$ 21 milhões

Mega-Sena, concurso 2.748: resultado
Veja os números sorteados: 19 – 52 – 46 – 50 – 43 – 32 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio
Marcelo Brandt/G1
O sorteio do concurso 2.748 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (13), em São Paulo. O prêmio total para quem acertar as seis dezenas é de R$ 14.674.301,01.
Veja os números sorteados: 19 – 52 – 46 – 50 – 43 – 32
5 acertos – 41 apostas ganhadoras: R$ 80.512,78
4 acertos – 2.911 apostas ganhadoras: R$ 1.619,97
Clique aqui para seguir o canal de Loterias do g1 no WhatsApp
O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (16).
Mega-Sena, concurso 2.748
Reprodução/Caixa
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal — acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Mega-Sena, concurso 2.748: resultado

Mega-Sena, concurso 2.748: resultado
Veja os números sorteados: 19 – 52 – 46 – 50 – 43 – 32 Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio
Marcelo Brandt/G1
O sorteio do concurso 2.748 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (13), em São Paulo. O prêmio total para quem acertar as seis dezenas é de R$ 14.674.301,01.
Veja os números sorteados: 19 – 52 – 46 – 50 – 43 – 32
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O próximo sorteio da Mega será na quarta-feira (17).
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.