Dólar tem queda e fica abaixo de R$ 5,40, após inflação vir melhor do que o esperado; Ibovespa oscila

Câmara começa a discutir primeiro texto de regulamentação da reforma tributária
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 1,12%, cotada a R$ 5,4144. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, avançou 0,44%, aos 127.108 pontos. Dólar
Karolina Kaboompics/Pexels
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (10), conforme investidores repercutem os novos dados de inflação do Brasil, e seguem atentos a eventuais sinais sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos e sobre o quadro fiscal brasileiro.
Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país), subiu 0,21% em junho. Apesar da alta, o número ainda representa uma desaceleração em comparação ao observado no mês anterior, e veio abaixo das expectativas do mercado financeiro.
Na véspera, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele também mencionou os riscos de manter juros altos por muito tempo.
O anúncio recente de um novo aumento de preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras feito pela Petrobras, que entrou em vigor na terça-feira, também segue no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, operava sem direção única, oscilando entre altas e baixas.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 13h20, o dólar operava em queda de 0,24%, cotado a R$ 5,4013. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,3721. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar caiu 1,12%, cotado a R$ 5,4144.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,87% na semana;
recuo de 3,11% no mês;
alta de 11,58% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava em alta de 0,10%, aos 127.238 pontos.
Na véspera, o Ibovespa subiu 0,44%, aos 127.108 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,67% na semana;
ganhos de 2,58% no mês;
perdas de 5,27% no ano.

LEIA TAMBÉM
30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
O principal destaque desta quarta-feira (10) fica com os novos dados de inflação no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou uma alta de 0,21% em junho, em uma desaceleração em comparação ao mês anterior.
Com o resultado de junho, a inflação acumula altas de 2,48% no ano e de 4,23% em 12 meses.
O maior impacto do mês veio novamente do grupo Alimentação e bebidas, com alta de 0,44% e peso de 0,10 ponto percentual (p.p.) no índice geral. É uma variação mensal menor que maio, quando os preços do grupo haviam subido 0,62%.
Além disso, o mercado também segue atento aos desdobramentos da reforma tributária. Após a Câmara dos Deputados ter aprovado, na véspera, um requerimento que agiliza a tramitação de um dos projetos que regulamenta a reforma, a expectativa é que a votação do texto aconteça até quinta-feira (11).
LEIA MAIS
Reforma tributária: o que se sabe até agora sobre o cashback para compras das famílias de baixa renda
Pelo meio ambiente, governo e deputados querem 'imposto do pecado' para carros; mas motos da Zona Franca teriam benefícios
Já no exterior, as atenções continuam voltadas para eventuais sinais sobre os próximos passos do Fed na condução de política monetária. Na véspera, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses.
Ele acrescentou que novos dados positivos fortaleceriam o argumento para cortes na taxa de juros.
"Mais dados bons fortaleceriam nossa confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável em direção a 2%", disse Powell.
Ter uma inflação em direção à meta é um dos requisitos para a flexibilização da política monetária. Powell também comparou a falta de progresso nos primeiros meses do ano com a melhora recente nos dados. Na prática, o cenário mais positivo ajudou a construir uma base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.
Além disso, ele observou que o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia caso as taxas permaneçam altas durante muito tempo. “Após a falta de progresso em direção ao nosso objetivo de inflação de 2% no início deste ano, as leituras mensais mais recentes mostraram progressos adicionais modestos”, disse Powell.
O presidente do Fed afirmou ainda que o mercado de trabalho parece estar "totalmente de volta ao equilíbrio", observando que "à medida que fazemos mais progressos na inflação e o mercado de trabalho permanece forte", os cortes nas taxas de juros farão sentido em algum momento.
Os comentários de Powell podem reforçar as expectativas de mudanças na declaração de política monetária a ser divulgada após a reunião do Fed de 30 a 31 de julho, que pode abrir a porta para um corte nas taxas em setembro. A probabilidade de corte em setembro agora está precificada em cerca de 70% no mercado.
Na sexta-feira, dados de empregos norte-americanos mostraram, de fato, um mercado de trabalho que começa a se equilibrar. Enquanto o índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, na sigla em inglês) será divulgado na quinta-feira, a inflação ao produtor dos EUA ficará para a sexta.

Dinamarca será o primeiro país a taxar arroto e pum no gado

Câmara começa a discutir primeiro texto de regulamentação da reforma tributária
A partir de 2030, as emissões de metano causadas pela flatulência de bovinos e suínos dinamarqueses serão tributadas em 300 coroas (R$ 239). Imagem de um gado bovino brasileiro.
Ministério da Agricultura
A Dinamarca será o primeiro país do mundo a colocar imposto sobre o arroto e o pum do gado, que emitem o segundo gás com efeito estufa mais presente na atmosfera: o metano, que tem a sigla de CH4.
É uma medida inusitada do país, que pretende atingir seu objetivo de neutralizar as emissões de poluentes até 2045.
A partir de 2030, as emissões de metano causadas pela flatulência de bovinos e suínos dinamarqueses serão tributadas em 300 coroas (R$ 239 na cotação atual) por tonelada equivalente de CO2.
O valor aumentará para 750 coroas (cerca de R$ 554) em 2035, no âmbito de um acordo alcançado em junho entre o governo, parte da oposição e representantes dos pecuaristas, da indústria e dos sindicatos.
O Parlamento do país escandinavo, que se apresenta como um dos mais virtuosos em questões climáticas, ainda deverá aprovar o texto.
Para Christian Fromberg, especialista em agricultura do Greenpeace, o texto "traz esperança, enquanto muitos países retrocedem em suas ações climáticas".
"A taxa de carbono deveria ser mais elevada e ter sido aplicada antes, mas é um passo importante", comemorou.
Ao mesmo tempo, lamenta uma "grande oportunidade perdida" para que "a agricultura dinamarquesa tome um novo rumo", já que suas práticas ainda são muito intensivas e liberam muito nitrogênio, responsável pela desoxigenação da água.
Sem oxigênio, a fauna e a flora marinhas desaparecem.
'Dia triste'
Para a Associação Dinamarquesa para a Agricultura Sustentável, o acordo é "inútil". É "um dia triste para a agricultura", afirmou em nota.
"Como agricultor, fico desconfortável porque participamos de uma experiência incerta" que pode ameaçar "a segurança do abastecimento alimentar", afirmou seu presidente, Peter Kiaer, lembrando que a Nova Zelândia abandonou uma proposta semelhante por reclamações de pecuaristas.
Para reduzir as despesas dos agricultores dinamarqueses, o plano propõe uma redução de impostos de 60%. O custo real deverá ser de 120 coroas (cerca de R$ 97) por tonelada a partir de 2030, e de 44 coroas cinco anos mais tarde.
No entanto, até 2.000 empregos poderão ser perdidos até 2035, segundo estimativas do Ministério da Economia.
As receitas geradas pelo imposto serão reinvestidas na transição ecológica da indústria agrícola. Mais de 60% das terras do país é dedicada à agricultura.
O pousio (área de terra em repouso) de 140 mil hectares também deverá aumentar o armazenamento de carbono no solo, para reduzir a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
"Na Dinamarca, existe o mito de que somos pioneiros ambientais", disse Fromberg, do Greenpeace.
"É muito difícil dizer que este acordo é histórico. É uma continuação da intensificação da agricultura dinamarquesa ao longo dos últimos 70 anos. O acordo incentiva a agricultura dinamarquesa a continuar como país produtor de carne mais intensivo do mundo", disse.
A nível mundial, a Dinamarca é um dos principais exportadores de carne suína, cerca de metade das exportações agrícolas do país, segundo o Conselho para Agricultura e Alimentação.
Pecuaristas mostram que é possível produzir carne de forma sustentável

Dólar opera em queda e fica abaixo de R$ 5,40, após inflação vir abaixo do esperado; Ibovespa oscila

Câmara começa a discutir primeiro texto de regulamentação da reforma tributária
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 1,12%, cotada a R$ 5,4144. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, avançou 0,44%, aos 127.108 pontos. Dólar
Karolina Kaboompics/Pexels
O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (10), conforme investidores repercutem os novos dados de inflação do Brasil, e seguem atentos a eventuais sinais sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos e sobre o quadro fiscal brasileiro.
Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país), subiu 0,21% em junho. Apesar da alta, o número ainda representa uma desaceleração em comparação ao observado no mês anterior, e veio abaixo das expectativas do mercado financeiro.
Na véspera, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele também mencionou os riscos de manter juros altos por muito tempo.
O anúncio recente de um novo aumento de preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras feito pela Petrobras, que entrou em vigor na terça-feira, também segue no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, operava em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 11h31, o dólar operava em queda de 0,29%, cotado a R$ 5,3988. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,3721. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar caiu 1,12%, cotado a R$ 5,4144.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,87% na semana;
recuo de 3,11% no mês;
alta de 11,58% no ano.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava em queda de 0,03%, aos 127.075 pontos.
Na véspera, o Ibovespa subiu 0,44%, aos 127.108 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,67% na semana;
ganhos de 2,58% no mês;
perdas de 5,27% no ano.

LEIA TAMBÉM
30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens?
DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda?
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
O que está mexendo com os mercados?
O principal destaque desta quarta-feira (10) fica com os novos dados de inflação no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou uma alta de 0,21% em junho, em uma desaceleração em comparação ao mês anterior.
Com o resultado de junho, a inflação acumula altas de 2,48% no ano e de 4,23% em 12 meses.
O maior impacto do mês veio novamente do grupo Alimentação e bebidas, com alta de 0,44% e peso de 0,10 ponto percentual (p.p.) no índice geral. É uma variação mensal menor que maio, quando os preços do grupo haviam subido 0,62%.
Além disso, o mercado também segue atento aos desdobramentos da reforma tributária. Após a Câmara dos Deputados ter aprovado, na véspera, um requerimento que agiliza a tramitação de um dos projetos que regulamenta a reforma, a expectativa é que a votação do texto aconteça até quinta-feira (11).
LEIA MAIS
Reforma tributária: o que se sabe até agora sobre o cashback para compras das famílias de baixa renda
Pelo meio ambiente, governo e deputados querem 'imposto do pecado' para carros; mas motos da Zona Franca teriam benefícios
Já no exterior, as atenções continuam voltadas para eventuais sinais sobre os próximos passos do Fed na condução de política monetária. Na véspera, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses.
Ele acrescentou que novos dados positivos fortaleceriam o argumento para cortes na taxa de juros.
"Mais dados bons fortaleceriam nossa confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável em direção a 2%", disse Powell.
Ter uma inflação em direção à meta é um dos requisitos para a flexibilização da política monetária. Powell também comparou a falta de progresso nos primeiros meses do ano com a melhora recente nos dados. Na prática, o cenário mais positivo ajudou a construir uma base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.
Além disso, ele observou que o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia caso as taxas permaneçam altas durante muito tempo. “Após a falta de progresso em direção ao nosso objetivo de inflação de 2% no início deste ano, as leituras mensais mais recentes mostraram progressos adicionais modestos”, disse Powell.
O presidente do Fed afirmou ainda que o mercado de trabalho parece estar "totalmente de volta ao equilíbrio", observando que "à medida que fazemos mais progressos na inflação e o mercado de trabalho permanece forte", os cortes nas taxas de juros farão sentido em algum momento.
Os comentários de Powell podem reforçar as expectativas de mudanças na declaração de política monetária a ser divulgada após a reunião do Fed de 30 a 31 de julho, que pode abrir a porta para um corte nas taxas em setembro. A probabilidade de corte em setembro agora está precificada em cerca de 70% no mercado.
Na sexta-feira, dados de empregos norte-americanos mostraram, de fato, um mercado de trabalho que começa a se equilibrar. Enquanto o índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, na sigla em inglês) será divulgado na quinta-feira, a inflação ao produtor dos EUA ficará para a sexta.

Ela voltou! Honda Tornado é relançada depois de 15 anos para incomodar a Yamaha Lander

Câmara começa a discutir primeiro texto de regulamentação da reforma tributária
Aventureira da Honda tem preço inicial de R$ 27.690, e quer ser opção robusta entre as motos de 300 cilindradas. Confira todas as novidades da XR 300L. Honda XR 300L Tornado 2025 tem desenho inspirado em modelos utilizados para motocross
Divulgação | Honda
O fanático por aventureiras tem uma nova possibilidade de realizar um sonho: a Honda acaba de lançar a nova XR 300L Tornado 2025, uma moto que deixou saudade em quem curte a motocicleta que topa de tudo.
Ela chega ao mercado por R$ 27.690, pronta para brigar com a Yamaha XTZ 250 Lander, que sai por R$ 25.790. (veja ao final o comparativo com as concorrentes). A Tornado tem o mesmo preço da Sahara 300 Rally, a versão intermediária da Trail menos esportiva.
A Tornado foi apresentada há pouco mais de um mês no Festival Interlagos. Como um modelo de baixa cilindrada, tem ótimo potencial de venda por conta do preço, versatilidade e por ser uma opção mais apta para encarar bastante lama.
A nova edição apresenta uma evolução quando comparada àquela que saiu de linha 15 anos atrás: o motor é de 300 cilindradas (cc), não 250 cc como antes. A Lander carrega o volume até hoje.
Este é o quarto lançamento da fabricante de japonesa, que promete mais seis novas motos até o fim do ano. Já foram lançadas as novas Sahara 300, Pop 110i ES e Elite 125.
LEIA MAIS
Honda convoca recall para donos da Sahara 300 por desligamento do motor
Conheça a Bajaj, gigante indiana que vai produzir 20 mil motos por ano no Brasil
Vendas de novas motos sobem quase 20% no 1º semestre; veja as mais vendidas
Mercado de 'scooters' cresce, e Honda Elite 125 quer manter a liderança entre as mais baratas
Peso histórico da Tornado
A Sahara tem uma história de mais de 30 anos no mercado brasileiro, lançada em 1990. Desde 2001, porém, a Tornado fez barulho no mercado pela capacidade off-road.
Initial plugin text
Um dos itens que mais fez sucesso à época foi o painel digital, uma novidade da Tornado que poucas motocicletas tinham. Mas foi a versatilidade de rodar por trechos urbanos e rurais que fez dela uma boa opção.
Esse DNA só foi alcançado porque ela é derivada das motocross da Honda, sobretudo o chassi e a suspensão.
Nas unidades fabricadas na primeira década do século, o câmbio de seis velocidades tinha a função “overdrive”, ou seja, a última engrenagem mantém o motor em rotação mais baixa e ajuda a melhorar o consumo. Em outras palavras, a sexta marcha servia apenas para manter a velocidade, não para fazer ultrapassagens.
Initial plugin text
À época, o motor de 250 cilindradas rendia 23,2 cv de potência e 2,41 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 12,5 segundos.
Sua aposentadoria foi acelerada para 2009, por conta do PROMOT, o programa de controle de poluição, que inviabilizou os motores com carburador. A Tornado de primeira geração saiu de cena para entrada da XRE 300.
Initial plugin text
Visual e desempenho vão agradar?
Pelo design, já dá para perceber que a missão da XR 300L Tornado é inspirar o brasileiro para aventuras em terrenos fora de estrada. O desenho é inspirado nas motocicletas desenvolvidas para competição no off-road.
O motor da aventureira tem 293,5 cm³ e entrega 24,8 cv de potência e 2,74 kgfm de torque quando está abastecido com etanol. Por ser flex, ele também aceita gasolina. Um câmbio de seis velocidades está acoplado ao motor.
A Yamaha XTZ 250 Lander ABS tem motor flex de 249 cm³, que disponibiliza 20,9 cv de potência e 2,1 kgfm de torque. Ou seja, a Honda sai na frente no quesito motor.
Veja abaixo a comparação:

Honda XR 300L Tornado 2025 tem iluminação dianteira e traseira de LED
Divulgação | Honda
Tornado ou Sahara?
A despeito da Sahara 300 também ser considerada aventureira, o para-barro é muito próximo do pneu, o que tira dela a capacidade de passar por áreas muito lamacentas, por exemplo. A Tornado tem essa peça em posição mais elevada, evidenciando sua capacidade off-road mais desenvolvida.
Outro ponto favorável da Tornado é o banco mais reto. Quando se roda por terrenos acidentados, é comum o condutor levantar do assento para poupar o corpo dos trancos e para equilibrar a motocicleta. Um banco mais fino também permite que o motociclista “agarre” a moto com as pernas, deixando o equilíbrio mais certeiro em manobras arriscadas.
Apesar de terem o mesmo tanque de combustível, com 13,8 litros de capacidade, o espaço para a reserva na Tornado (3,7 litros) é maior que o da Sahara (2,6 litros).
“Quem utiliza a Tornando normalmente passa por vias que não tem acesso rápido a combustível. Por isso, na Tornado, o sistema avisa antes que entrou na reserva para que dê tempo de chegar até um local seguro para abastecer”, diz Luiz Gustavo Guereschi, supervisor de relações públicas da Honda Motos.
A Tornado é 2 cm mais comprida (2,20m) e 2 cm mais alta (1,29m) que a Sahara. Contudo, elas possuem a mesma distância entre-eixos (1,42m). A Sahara, entretanto, tem uma ligeira vantagem para quem é baixo: a altura do assento é 4 cm mais baixa que a da Tornado (89 cm).
Em termos de amortecimento, as duas motos da Honda possuem a mesma suspensão dianteira (245 mm), mas há uma diferença de apenas 2 mm em favor da Tornado na traseira (227 mm no total). A suspensão com maior curso ajuda a absorver de forma mais eficiente os impactos das vias.
Na dianteira, as bengalas da suspensão dianteira (duas hastes onde a parte superior da moto se une à roda) possuem coifa sanfonada para evitar a entrada de sujeira no sistema. Desta forma, ao utilizar a moto em estradas de terra, os amortecedores são preservados. As rodas são de 21 polegadas na frente e 18 polegadas atrás.
A suspensão traseira tem sete níveis de ajuste de pré-carga. Desta forma, cada motociclista pode personalizar a maciez da suspensão para o seu peso e gosto pessoal.
Por fim, o painel, posição de pilotagem, peso e pedaleiras são distintos nas duas motos. O chassi, por exemplo, deriva da CRF 250F, que é uma motocicleta voltada apenas para as competições em trilhas, pois nem local para placa ela tem.
No quesito tecnologia, a novidade tem todas as luzes da dianteira e traseira de LED. Tanto Sahara quanto Tornado possuem mostradores digitais, com indicador de troca de marcha, marcador de combustível, conta-giros e computador de bordo. Contudo, a disposição das informações e das cores é diferente nas duas motos.
Tornado 2025 tem o banco fino para facilitar manobras no fora-de-estrada
Divulgação | Honda
Para segurança, há freios a disco nas duas rodas e freios ABS com dois canais, ou seja, é possível acionar o freio dianteiro e traseiro independentemente, sem que haja compensação da força para um lado ou outro.
Por falar em freios, algo que chamou atenção na internet após as primeiras fotos divulgadas foi o mangote do freio dianteiro que passa por cima do painel. Segundo Guereschi, a mangueira de freio tinha que fazer este caminho por conta do uso específico da moto durante o off-road.
“Como ela é pensada para uso intenso dos freios, é comum que o sistema trabalhe com temperaturas mais altas. Por conta desse cenário, a probabilidade de criar bolhas no fluído de freio com uma mangueira de ângulos acentuados seria grande”, afirmou o executivo.
“Para garantirmos que o usuário não perca capacidade de frenagem sob nenhuma circunstância, resolvemos passar o mangote por cima do painel com um ângulo bem mais aberto e seguro.”
Qual é o preço?
Compare o preço da XR 300L Tornado, o da rival da Yamaha e as duas motos da Honda com o mesmo motor:
Honda XR 300L Tornado: R$ 27.690
Yamaha XTZ 250 Lander: R$ 25.790
Honda Sahara 300 Standard: R$ 27.090
Honda Sahara 300 Rally: R$ 27.690
Honda Sahara 300 Adventure: R$ 28.650
Honda CB 300F Twister CBS: R$ 22.370
Honda CB 300F Twister ABS: R$ 23.330
Uno de 'luxo'? Homem viraliza nas redes ao mostrar alterações no tradicional carro da Fiat
No Brasil, a Tornado será oferecida apenas na cor vermelha. A expectativa é que as vendas da Trail girem em torno de 3,5 mil a 4 mil unidades por mês, ou 20 mil neste segundo semestre. É o número registrado pela concorrente Yamaha XTZ 250 Lander nos primeiros seis meses do ano.

Câmara começa a discutir primeiro texto de regulamentação da reforma tributária

Câmara começa a discutir primeiro texto de regulamentação da reforma tributária
Proposta será votada em plenário e ainda vai ao Senado; por isso, pode sofrer novas mudanças. Deputados ainda debatem temas como a tributação das carnes e o cashback para mais pobres. Arthur Lira anuncia início da discussão da regulamentação da reforma tributária
TV Câmara/Reprodução
A Câmara dos Deputados começou a discutir em plenário, na manhã desta quarta-feira (10), a proposta principal de regulamentação da reforma tributária.
O texto estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) criados pela reformulação do sistema tributário, aprovada e promulgada pelo Congresso em 2023.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a abertura do debate às 11h46. Há expectativa de que a análise seja concluída ainda esta semana.
Com foco total na proposta, Lira conduziu negociações e se manteve como principal fiador do texto. Ele, inclusive, suspendeu a atividade das comissões da Câmara para garantir a atenção dos deputados ao tema.
A regulamentação ainda precisará ser votada pelo Senado e, depois, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Até lá, pode sofrer novas mudanças.
O projeto é essencial para dar início à transição e à implementação dos novos tributos, que vão substituir os cinco impostos federais que são pagos hoje:
▶️ Três tributos federais (PIS, Cofins e IPI) darão origem à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que será de competência federal;
▶️ ICMS (estadual) e do ISS (municipal) serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com gestão compartilhada entre estados e municípios.
Lira diz que dá para aprovar reforma tributária até o fim do ano
As bases da reforma já foram aprovadas, mas ainda falta detalhar regras sobre a cobrança e o uso desses recursos. As mudanças não são imediatas – haverá um período de transição, e o novo sistema só entra em vigor por completo em 2033.
Discutida desde maio por um grupo de trabalho, a proposta principal de regulamentação do novo sistema tributário brasileiro foi alvo de pedidos de diversos setores e parlamentares. Sete deputados que integraram o colegiado se dividiram para propor modificações e incluir mudanças no texto enviado originalmente pelo governo federal.
O objetivo central do grupo, segundo os próprios membros, foi equilibrar os pedidos e manter a estimativa de alíquota dos futuros impostos sobre o consumo. O Ministério da Fazenda projeta um patamar de 26,5%.
O valor ainda é uma estimativa da futura alíquota, que só será conhecida nos próximos anos – após a realização de um período de testes para "calibrar" o valor – necessário para manter a carga tributária atual.
Em plenário, caberá ao deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) relatar a proposta e avaliar as mais de 500 emendas (sugestões de mudanças ao texto) apresentadas pelos deputados.
A proposta prevê, entre diversos pontos, alimentos e medicamentos que serão isentos de tributação; e produtos que terão sobretaxa por serem considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A versão mais recente
Construído a 14 mãos, um novo parecer foi apresentado nesta manhã, incorporando mudanças em relação a uma versão divulgada pelo grupo na última semana.
Alguns temas que dominaram a discussão em torno do projeto não sofreram modificações.
As carnes seguem fora da lista de alimentos isentos – apesar de pedidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que elas sejam incluídas na cesta básica.
As armas e munições não foram incluídas no rol de produtos que terão cobrança extra por meio do Imposto Seletivo – o chamado “imposto do pecado”.
Houve alterações no mecanismo de devolução de tributos para famílias de baixa renda — o chamado “cashback” — e uma redução de impostos sobre todos os medicamentos.