Reforma tributária: nova versão do projeto reduz imposto sobre remédios e aumenta cashback na conta de luz dos mais pobres

Câmara começa a discutir texto em plenário nesta quarta; pode haver novas mudanças. Versão mais recente prevê 383 remédios com imposto zero, e todo o resto com alíquota reduzida. A Câmara dos Deputados deve começar a discutir na manhã desta quarta-feira (10) a proposta principal de regulamentação da reforma tributária.
O texto, que ainda está sendo negociado, recebeu uma nova versão no início da manhã com duas mudanças principais:
redução dos impostos que devem incidir sobre remédios;
aumento do cashback (devolução) dos impostos sobre a conta de luz, para consumidores de baixa renda.
A regulamentação ainda precisa ser votada na Câmara e no Senado e, depois, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Até lá, novas mudanças podem ser feitas.
A reforma tributária prevê regras de transição até 2033, quando o novo modelo entrará plenamente em vigor. Ou seja: as mudanças não serão imediatas.
Entenda abaixo as principais mudanças no novo relatório.
Menor imposto sobre remédios
A nova versão do projeto de regulamentação prevê apenas duas categorias de remédios para orientar a tributação:
uma lista com 383 remédios isentos (imposto zero), mantida em relação à versão anterior – veja a lista abaixo;
imposto reduzido (correspondente a 40% da alíquota geral) para todos os outros medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou produzidos por farmácias de manipulação.
As versões anteriores do texto previam que esse imposto reduzido fosse aplicado apenas a uma lista de 850 medicamentos – que chegou a incluir remédios para disfunção erétil, vacinas e ansiolíticos.
O parecer do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), na prática, aplica a todos os medicamentos não isentos esse corte de 60% do IBS e do CBS – impostos que vão agregar e substituir os pagos atualmente.
Também foi mantida a isenção total a produtos para saúde menstrual, como absorventes.
Produtos de higiene pessoal e limpeza terão alíquota reduzida de 40%, como papel higiênico e escova de dentes.
Lopes justificou a mudança — que atendeu a pedidos de parlamentares e entidades — como uma “importante melhoria para a garantia de acesso à saúde da população”.
“Para os medicamentos, garantimos a redução de alíquotas em 60% para todos aqueles registrados na Anvisa ou produzidos por farmácias de manipulação. Trata-se de importante melhoria para a garantia de acesso à saúde da população”, escreveu.
Regulamentação da reforma
A Câmara deve iniciar nesta quarta a votação da proposta principal de regulamentação da reforma tributária.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), projeta a conclusão da análise do projeto ainda nesta semana.
O texto estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) criados pela reformulação do sistema tributário, aprovada e promulgada pelo Congresso em 2023.
A expectativa é que a discussão tenha início por volta das 11h desta quarta, após a leitura do relatório do projeto.
Relatada em plenário pelo deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), a proposta prevê, entre diversos outros pontos, alimentos e medicamentos que serão isentos de tributação; e produtos que terão sobretaxa por serem considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
O parecer foi construído a sete mãos, por meio de um grupo de trabalho formado por parlamentares de diferentes partidos. Apresentado nesta manhã, o documento incorporou mudanças em relação a uma versão divulgada pelo grupo na última semana.
Alguns temas que dominaram a discussão em torno do projeto não sofreram modificações. As carnes, que foram alvo de pedidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para serem incluídas na cesta básica, seguiram fora da lista de produtos alimentícios isentos de tributos.
As armas e munições também não foram incluídas no rol de produtos que terão cobrança extra por meio do Imposto Seletivo – o chamado “imposto do pecado”.
Confira, abaixo, os remédios que podem ficar isentos de imposto:
Para encontrar, basta digitar o princípio ativo do produto no campo "search" abaixo. A lista não inclui os nomes comerciais dos medicamentos.
Medicamentos com isenção de impostos

Galaxy AI: Samsung lança novos recursos de inteligência artificial em celulares dobráveis

Órgão ligado ao governo dá mais 5 dias para Meta informar que parou de usar de dados de usuários para treinar inteligência artificial
Relógios Galaxy Watch 7 e Watch Ultra e os fones sem fio Buds3 e Buds3 Pro também contam com funcionalidades de IA. Tradutor da nova Galaxy AI no celular Galaxy Z Flip6
Samsung/Divulgação
Além do Galaxy Ring, a Samsung anunciou nesta quarta-feira (10) novos celulares dobráveis (Z Flip6 e Z Fold6), smartwatches (Galaxy Watch7 e Watch Ultra) e fones de ouvido sem fios (Buds3 e Buds3 Pro).
🤖 O que eles têm em comum? Novidades em recursos de inteligência artificial.
A fabricante coreana lançou em janeiro a linha Galaxy S24 com funcionalidades de IA, como edição de fotos, criação de textos automáticos e buscar na web circulando itens na tela.
O g1 teve acesso aos novos produtos e separou uma lista com as novidades em IA.
📱Nos celulares dobráveis Galaxy Z Flip6 e Galaxy Z Fold 6
Sistema de IA foi adaptado para a tela dobrável, utilizando o display externo.
Modo “intérprete” permite conversar com tradução e transcrição do áudio em tempo real, com a tela interna mostrando o idioma original, e o externo, a outra língua.
Tradutor pode “falar” se a pessoa estiver usando os fones Galaxy Buds3.
Apps de terceiros (como WhatsApp e Google Meet) passam a ter suporte para tradução simultânea e acesso ao “chat inteligente” da Samsung, que ajuda a compor frases e que “entende” o contexto, criando respostas customizadas.
Papéis de paredes criados com IA generativa, que podem ser criados com palavras-chave ou usando como base uma imagem já existente.
A câmera do Z Flip6, agora com 50 mp de resolução, ganha recursos de IA com zoom automático e ajuste de ângulo da imagem, com funcionalidades do ProVisual Engine presente na linha Galaxy S24.
⌚️Nos smartwatches Galaxy Watch 7 e Watch Ultra
Análise utilizando diversos indicadores para a “Pontuação de Saúde” (também presente no Galaxy Ring), que é definida com base em fatores como tempo e consistência de sono, horário de dormir e de acordar, total de atividades físicas do dia e medições de frequência cardíaca durante a noite.
Recurso de “melhor performance”, que analisa 14 dias de exercícios físicos (como bicicleta ou corrida) e permite selecionar uma data para “competir” com seus próprios resultados.
Apps de mensagens nos relógios, como WhatsApp e SMS, contam com respostas inteligentes que analisam o contexto da conversa e sugerem uma resposta automática.
No Galaxy Watch Ultra, a IA (e o acelerômetro do relógio, sensor que mede a movimentação do corpo) consegue detectar quedas e acionar uma sirene de 86 decibéis (equivalente ao ruído de um secador de cabelos, por exemplo). Função similar está presente no concorrente Apple Watch Ultra.
🎧 Nos fones sem fio Galaxy Buds3 e Buds3 Pro
Os fones de ouvido sem fios vêm com recursos de IA para otimização da qualidade do som, ajustes do equalizador e do cancelamento ativo de ruído (ANC).
Se os fones forem usados com o Galaxy Z Flip6 ou Z Fold6, é possível ouvir a tradução em tempo real do modo “intérprete”.
O Buds3 Pro tem um modo automático que detecta voz humana e a diferencia de barulhos. Segundo a Samsung, quando o usuário do fone começa a falar, o fone entra sozinho no modo de Som Ambiente e o volume da mídia sendo reproduzida é reduzido – a ideia é conversar sem precisar tirar os fones do ouvido.
O cancelamento ativo de ruídos do Buds3 Pro se adapta ao ambiente também de forma automática, isolando ou não determinados sons.
No exemplo citado pela Samsung, uma pessoa usando os fones na rua pode ouvir sons de sirene (que são um alerta), mas não os de uma obra na rua.
Acessórios agora contam com um assistente de voz pessoal (que não é o Google Assistente ou a Samsung Bixby), que entende alguns comandos – por enquanto, somente em inglês e coreano –, como atender chamadas, aumentar o volume ou reproduzir música.
Não é preciso usar um comando de ativação, basta dar a ordem.
Recursos de IA no Galaxy S24 x iPhone 15

Dólar opera em queda e vai a R$ 5,37, após inflação vir abaixo do esperado; Ibovespa sobe

Órgão ligado ao governo dá mais 5 dias para Meta informar que parou de usar de dados de usuários para treinar inteligência artificial
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 1,12%, cotada a R$ 5,4144. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, avançou 0,44%, aos 127.108 pontos. Dólar
Karolina Kaboompics/Pexels
O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (10), conforme investidores repercutem os novos dados de inflação do Brasil, e seguem atentos a eventuais sinais sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos e sobre o quadro fiscal brasileiro.
Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país), subiu 0,21% em junho. Apesar da alta, o número ainda representa uma desaceleração em comparação ao observado no mês anterior, e veio abaixo das expectativas do mercado financeiro.
Na véspera, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele também mencionou os riscos de manter juros altos por muito tempo.
O anúncio recente de um novo aumento de preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras feito pela Petrobras, que entrou em vigor na terça-feira, também segue no radar.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 10h, o dólar operava em queda de 0,68%, cotado a R$ 5,3776. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar caiu 1,12%, cotado a R$ 5,4144.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,87% na semana;
recuo de 3,11% no mês;
alta de 11,58% no ano.
Na véspera, a moeda encerrou o dia com alta de 0,25%, vendida a R$ 5,4755.

Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa operava em leva alta, de 0,16%, aos 127.315 pontos.
Na véspera, o Ibovespa subiu 0,44%, aos 127.108 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,67% na semana;
ganhos de 2,58% no mês;
perdas de 5,27% no ano.

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O principal destaque desta quarta-feira (10) fica com os novos dados de inflação no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou uma alta de 0,21% em junho, em uma desaceleração em comparação ao mês anterior.
Com o resultado de junho, a inflação acumula altas de 2,48% no ano e de 4,23% em 12 meses.
O maior impacto do mês veio novamente do grupo Alimentação e bebidas, com alta de 0,44% e peso de 0,10 ponto percentual (p.p.) no índice geral. É uma variação mensal menor que maio, quando os preços do grupo haviam subido 0,62%.
Além disso, o mercado também segue atento aos desdobramentos da reforma tributária. Após a Câmara dos Deputados ter aprovado, na véspera, um requerimento que agiliza a tramitação de um dos projetos que regulamenta a reforma, a expectativa é que a votação do texto aconteça até quinta-feira (11).
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Já no exterior, as atenções continuam voltadas para eventuais sinais sobre os próximos passos do Fed na condução de política monetária. Na véspera, o presidente da instituição, Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele acrescentou que novos dados positivos fortaleceriam o argumento para cortes na taxa de juros.
"Mais dados bons fortaleceriam nossa confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável em direção a 2%", disse Powell.
Ter uma inflação em direção à meta é um dos requisitos para a flexibilização da política monetária. Powell também comparou a falta de progresso nos primeiros meses do ano com a melhora recente nos dados. Na prática, o cenário mais positivo ajudou a construir uma base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.
Além disso, ele observou que o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia caso as taxas permaneçam altas durante muito tempo. “Após a falta de progresso em direção ao nosso objetivo de inflação de 2% no início deste ano, as leituras mensais mais recentes mostraram progressos adicionais modestos”, disse Powell.
O presidente do Fed afirmou ainda que o mercado de trabalho parece estar "totalmente de volta ao equilíbrio", observando que "à medida que fazemos mais progressos na inflação e o mercado de trabalho permanece forte", os cortes nas taxas de juros farão sentido em algum momento.
Os comentários de Powell podem reforçar as expectativas de mudanças na declaração de política monetária a ser divulgada após a reunião do Fed de 30 a 31 de julho, que pode abrir a porta para um corte nas taxas em setembro. A probabilidade de corte em setembro agora está precificada em cerca de 70% no mercado.
Na sexta-feira, dados de empregos norte-americanos mostraram, de fato, um mercado de trabalho que começa a se equilibrar. Enquanto o índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, na sigla em inglês) será divulgado na quinta-feira, a inflação ao produtor dos EUA ficará para a sexta.

Reforma tributária: nova versão do projeto de regulamentação reduz imposto sobre todos os remédios

A Câmara dos Deputados deve começar a discutir na manhã desta quarta-feira (10) a proposta principal de regulamentação da reforma tributária.
O texto, que ainda está sendo negociado, recebeu uma nova versão no início da manhã. A principal mudança em relação a versões anteriores foi uma redução no imposto que será cobrado sobre os medicamentos, no novo modelo.
Até agora, a regulamentação da reforma tributária previa três "patamares" de imposto: uma lista de remédios isentos (imposto zero), uma lista de remédios com imposto reduzido, e o restante dos produtos sujeito à alíquota geral (que, atualmente, é estimada em 26,5%).
Na nova versão – que ainda será votada e pode sofrer novas mudanças –, há apenas duas categorias:
uma lista de remédios isentos (imposto zero), que foi mantida;
imposto reduzido (correspondente a 40% da alíquota geral) para todos os outros medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou produzidos por farmácias de manipulação.
Na prática, isso significa que haverá um corte de 60% do IBS e do CBS – que vão substituir os impostos pagos atualmente – sobre esses produtos.

Órgão ligado ao governo dá mais 5 dias para Meta informar que parou de usar de dados de usuários para treinar inteligência artificial

Órgão ligado ao governo dá mais 5 dias para Meta informar que parou de usar de dados de usuários para treinar inteligência artificial
ANPD manteve ordem para empresa suspender prática e vai analisar pedido de reconsideração. Meta disse, na semana passada, estar 'desapontada' com a decisão anterior. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu prorrogar o prazo dado à Meta – big tech responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp – para a empresa suspender, no Brasil, a validade da nova política de privacidade da empresa sobre o uso dos dados pessoais dos usuários.
O órgão é uma autarquia federal ligada ao Ministério da Justiça.
Pela primeira decisão, do dia 2 de julho, a Meta tinha cinco dias para dizer ao governo que tinha suspendido a política – e comprovar a suspensão. O prazo foi renovado nesta quarta-feira (10) por mais cinco dias.
Os novos termos de uso passaram a permitir que a empresa use dados de publicações abertas de usuários, como fotos e textos, para treinar sistemas de inteligência artificial (IA) generativa.
⚠️ Por que isso importa? Porque o conteúdo que milhões de pessoas postam no Instagram e no Facebook está servindo para treinar inteligência artificial sem a empresa oferecer contrapartidas, nem informações detalhadas sobre onde a ferramenta poderá ser usada.
A prática foi alvo de questionamento na Europa e, no Brasil, pelo Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).
Meta passa a coletar dados das redes para IA. Saiba passo a passo para desativar
Na nova decisão, a ANPD também adiou a análise do recurso da Meta que tenta derrubar a decisão por completo – ou seja, liberar o uso dos dados para treinar os sistemas de IA da empresa.
O adiamento vale "até a realização de análise técnica das medidas propostas e apresentação de plano de conformidade pela Meta, com a especificação de prazos concretos para a implementação das medidas […] ou de documentação que comprove a sua entrada em vigor".
Em nota divulgada na semana passada, quando a ANPD determinou a suspensão da política de privacidade, a Meta disse estar "desapontada" com a decisão. A empresa defende que sua abordagem para a inteligência artificial está de acordo com a legislação brasileira.
"Treinamento de IA não é algo único dos nossos serviços, e somos mais transparentes do que muitos participantes nessa indústria que têm usado conteúdos públicos para treinar seus modelos e produtos," diz o comunicado.
"Nossa abordagem cumpre com as leis de privacidade e regulações no Brasil, e continuaremos a trabalhar com a ANPD para endereçar suas dúvidas. Isso é um retrocesso para a inovação e a competividade no desenvolvimento de IA, e atrasa a chegada de benefícios da IA para as pessoas no Brasil", prossegue a Meta.
O que a Meta diz sobre a coleta de dados para treinar IA e como desativar
Por que a prática está sendo questionada?
Como impedir Instagram e Facebook de usarem suas fotos para treinar IA
'Balanceamento' de interesses
A ANPD também definiu, na nova decisão, prazo de 10 dias para a conclusão de um teste de balanceamento sobre a nova política de dados da Meta e de seus serviços.
Esse teste é definido em manuais da própria Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) como uma ponderação sobre o que deve prevalecer: os interesses de uma empresa ou cidadão ao usar dados de outras pessoas, ou os direitos e liberdades fundamentais dos titulares desses dados.
"O que a LGPD [Lei Geral de Proteção de Dados] exige não é o impacto zero, mas, sim, que eventuais impactos sejam minimizados e levados em consideração na adoção de salvaguardas a fim de assegurar que, no caso concreto, os interesses que justificam a realização do tratamento são compatíveis com o respeito aos direitos e as liberdades fundamentais do titular", diz um guia da ANPD sobre o tema publicado em fevereiro.
O passo a passo para desativar a coleta de informações no Instagram
g1
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