IPCA: preços sobem 0,21% em junho, puxados pelos preços de alimentos

Quaest: 75% acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil
Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,23% em 12 meses. Resultado veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que esperavam alta de 0,32% no mês. A batata inglesa teve alta de 14,49% em junho.
Reprodução/ TV Grande Rio
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,21% em junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O maior impacto do mês veio novamente do grupo Alimentação e bebidas, com alta de 0,44% e peso de 0,10 ponto percentual (p.p.) no índice geral. É uma variação mensal menor que maio, quando os preços do grupo haviam subido 0,62%. (saiba mais abaixo)
O resultado geral do mês também representa uma desaceleração contra o mês anterior, já que o IPCA havia fechado maio com alta de 0,46%. Em junho de 2023, contudo, houve deflação de 0,08%, com queda no preço de alimentos.
Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,23% em 12 meses. No acumulado do ano, a alta é de 2,48%.
O resultado de junho veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que esperavam aumento de 0,32% dos preços. No acumulado, era esperada uma alta de 4,34%.
(Esta reportagem está em atualização)

Entre os nove principais grupos do IPCA, sete apresentaram altas em junho. Além dos alimentos, houve alta relevante em Saúde e cuidados pessoais, com aumento de 0,54% no mês, representando 0,07 p.p. do índice.
Veja o resultado dos grupos do IPCA:
Alimentação e bebidas: 0,44%;
Habitação: 0,25%;
Artigos de residência: 0,19%;
Vestuário: 0,02%;
Transportes: -0,19%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,54%;
Despesas pessoais: 0,29%;
Educação: 0,06%;
Comunicação: -0,08%.

Alimentação ainda em alta
Novamente, o grupo Alimentação e bebidas (0,44%) foi destaque, com algum alívio em relação ao mês anterior. O subgrupo de maior importância, de Alimentação no domicílio, desacelerou para 0,47% em junho contra de 0,66% em maio.
Dos cinco produtos com maior contribuição do índice, dois fazem parte deste subgrupo. O leite longa vida teve alta de 7,43%, mas garantiu o maior impacto no índice geral neste mês, de de 0,06 p.p. O IBGE atribui o resultado a queda de produção.
Em segundo lugar no ranking de maiores impactos está a batata inglesa: foram 0,05 p.p. adicionados ao IPCA. A alta no mês foi de 14,49%.
"Leite longa vida e batata inglesa tiveram menor oferta no perídoo. O leite sofreu com uma entressafra no Sudeste e Centro Oeste, além de um período de clima adverso no Sul do país", diz André Almeida, gerente de pesquisa de IPCA e INPC do IBGE.
"No caso da batata, é o momento de transição entre a safra das águas e início da safra das secas, mas o volume da safra das secas não conseguiu atender à demanda."
Alimentos importantes que também subiram neste mês foram café moído (3,03%) e arroz (2,25%). No sentido contrário, houve queda nos preços da cenoura (-9,47%), e da cebola (-7,49%).
A Alimentação fora do domicílio (0,37%) também desacelerou na comparação com o mês anterior (0,50%). Os subitens lanche e refeição desaceleraram: de 0,78% para 0,39%, e de 0,36% para 0,34%, respectivamente.
Desta vez, o grupo Transportes registrou deflação de 0,19% e redução de -0,04 p.p. no índice geral. O principal destaque foi a queda na passagem aérea, que caiu 9,88% e teve a maior contribuição negativa do mês, de 0,06 p.p.
Quem destoa do grupo é a gasolina: houve alta de 0,64% no mês e impacto de 0,03 p.p. no índice geral, terceiro maior do mês. O etanol também registrou alta de 0,34% em junho, e contribuiu para que o subgrupo de combustíveis subisse 0,54%.
Na direção contrária, o óleo diesel (-0,64%) e o gás veicular (-0,61%) tiveram recuo de preços.
INPC tem alta de 0,25% em junho
Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,25% em junho. Em maio, a alta foi de 0,46%.
Assim, o INPC acumula alta de 2,68% no ano e de 3,70% nos últimos 12 meses. Em junho de 2023, a taxa foi de -0,10%.

Dólar opera em queda e vai abaixo de R$ 5,40, após inflação vir abaixo do esperado

Quaest: 75% acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil
Na véspera, a moeda norte-americana recuou 1,12%, cotada a R$ 5,4144. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, avançou 0,44%, aos 127.108 pontos. Dólar
Karolina Kaboompics/Pexels
O dólar abriu em queda nesta quarta-feira (10), conforme investidores repercutem os novos dados de inflação do Brasil e seguem atentos a eventuais sinais sobre o futuro dos juros nos Estados Unidos e sobre o quadro fiscal brasileiro.
Por aqui, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país), subiu 0,21% em junho. Apesar da alta, o número ainda representa uma desaceleração em comparação ao observado no mês anterior, quando subiu 0,46%.
Na véspera, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele também mencionou os riscos de manter juros altos por muito tempo.
O anúncio recente de um novo aumento de preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras feito pela Petrobras, que entrou em vigor na terça-feira, também segue no radar.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
ENTENDA: A cronologia da disparada do dólar motivada pelos juros nos EUA, o cenário fiscal brasileiro e as declarações de Lula
CONSEQUÊNCIAS: Alta do dólar deve pressionar inflação e impactar consumo das famílias no 2º semestre, dizem especialistas
Dólar
Às 09h17, o dólar operava em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,3930. Veja mais cotações.
Na véspera, o dólar caiu 1,12%, cotado a R$ 5,4144.
Com o resultado, acumulou:
queda de 0,87% na semana;
recuo de 3,11% no mês;
alta de 11,58% no ano.
Na véspera, a moeda encerrou o dia com alta de 0,25%, vendida a R$ 5,4755.

Ibovespa
As negociações no Ibovespa, por sua vez, só começam a partir das 10h.
Na véspera, o Ibovespa subiu 0,44%, aos 127.108 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,67% na semana;
ganhos de 2,58% no mês;
perdas de 5,27% no ano.

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O principal destaque desta quarta-feira (10) fica com os novos dados de inflação no Brasil. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA registrou uma alta de 0,21% em junho, em uma desaceleração em comparação ao mês anterior.
Com o resultado de junho, a inflação acumula altas de 2,48% no ano e de 4,23% em 12 meses.
O maior impacto do mês veio novamente do grupo Alimentação e bebidas, com alta de 0,44% e peso de 0,10 ponto percentual (p.p.) no índice geral. É uma variação mensal menor que maio, quando os preços do grupo haviam subido 0,62%.
Além disso, o mercado também segue atento aos desdobramentos da reforma tributária. Após a Câmara dos Deputados ter aprovado, na véspera, um requerimento que agiliza a tramitação de um dos projetos que regulamenta a reforma, a expectativa é que a votação do texto aconteça até quinta-feira (11).
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Já no exterior, as atenções continuam voltadas para eventuais sinais sobre os próximos passos do Fed na condução de política monetária. Na véspera, o presidente da instituição afirmou que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele acrescentou que novos dados positivos fortaleceriam o argumento para cortes na taxa de juros.
"Mais dados bons fortaleceriam nossa confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável em direção a 2%", disse. Ter uma inflação em direção à meta é um dos requisitos para a flexibilização da política monetária.
Powell também comparou a falta de progresso nos primeiros meses do ano com a melhora recente nos dados. Na prática, o cenário mais positivo ajudou a construir uma base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.
Além disso, ele observou que o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia caso as taxas permaneçam altas durante muito tempo.
“Após a falta de progresso em direção ao nosso objetivo de inflação de 2% no início deste ano, as leituras mensais mais recentes mostraram progressos adicionais modestos”, disse Powell.
O presidente do Fed afirmou ainda que o mercado de trabalho parece estar "totalmente de volta ao equilíbrio", observando que "à medida que fazemos mais progressos na inflação e o mercado de trabalho permanece forte", os cortes nas taxas de juros farão sentido em algum momento.
Na sexta-feira, dados de empregos norte-americanos mostraram, de fato, um mercado de trabalho que começa a se equilibrar. Enquanto o índice de preços ao consumidor norte-americano (CPI, na sigla em inglês) será divulgado na quinta-feira, a inflação ao produtor dos EUA ficará para a sexta.
Os comentários de Powell podem reforçar as expectativas de mudanças na declaração de política monetária a ser divulgada após a reunião do Fed de 30 a 31 de julho, que pode abrir a porta para um corte nas taxas em setembro. A probabilidade de corte em setembro agora está precificada em cerca de 70% no mercado.

Oposição quer explicações sobre reuniões de Alexandre Silveira com executivos de empresa beneficiada por MP do setor elétrico

Representantes da Âmbar Energia estiveram dezenas de vezes na sede da pasta, em Brasília. Em junho, MP aliviou caixa da Amazonas Energia – o que favoreceu negócios da Âmbar celebrados dias antes. Deputados de oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protocolaram nesta terça-feira (9) ao menos dois requerimentos de informação ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Os parlamentares querem explicações sobre encontros de Silveira e de outros dirigentes da pasta com executivos da empresa Âmbar Energia, do grupo J&F.
Na terça, reportagem do "Estadão" revelou que esses encontros antecederam a edição de uma medida provisória que beneficou a Âmbar em um contrato – e repassou esse custo aos consumidores de todo o país.
A GloboNews confirmou as reuniões citadas pela reportagem.
Um dos requerimentos de informação foi apresentado pelos deputados Marcel Van Hattem (Novo-SP) e Adriana Ventura (Novo-SP). O outro, pelo deputado Cabo Gilberto (PL-PB).
A GloboNews confirmou a informação divulgada pelo "Estadão" de que Alexandre Silveira se reuniu no dia 29 de maio, fora da agenda, com o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta.
O executivo entrou no ministério pela entrada privativa, a mesma usada pelo ministro. O tema do encontro, assim como o agendamento, não foram divulgados. O g1 e a GloboNews aguardam retorno do Ministério de Minas e Energia.
A medida provisória
Segundo a reportagem do "Estadão", uma semana após o encontro fora da agenda, em 7 de junho, o ministério enviou à Casa Civil o texto de uma medida provisória que, na prática, favoreceu negócios de interesse da Âmbar.
A MP foi publicada efetivamente no dia 13 de junho. Como o g1 mostrou, o texto mudou regras para distribuidoras de energia com problemas financeiros.
Favoreceu, por exemplo, a Amazonas Energia, empresa cujo equilíbrio econômico-financeiro está comprometido. Com a MP, custos que a distribuidora deveria honrar foram transferidos para a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) – bancada com dinheiro dos consumidores de todo o país.
Ao g1, interlocutores do governo afirmam que a medida provisória deve gerar um custo de R$ 500 milhões por ano, pago pela CCC – ou seja, pelas contas de luz dos brasileiros.
Enquanto a MP tramitava internamente no governo, em 10 de junho, a Eletrobras emitiu nota ao mercado para informar que a Âmbar Energia – do grupo J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista – havia comprado 12 usinas termelétricas.
Na operação, segundo o "Estadão", a Âmbar assumiu também o risco de inadimplência dos contratos da Eletrobras com a Amazonas Energia envolvendo a operação das térmicas.
Com o socorro ao caixa da Amazonas Energia, na medida provisória publicada dias depois, na prática, o Ministério de Minas e Energia zerou o risco dessa compra.
A Comissão de Valores Mobiliários – autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda que fiscaliza transações do tipo – deve investigar a negociação.
Reuniões frequentes no ministério
A GloboNews apurou que o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta, esteve no Ministério de Minas e Energia pelo menos 20 vezes desde que Alexandre Silveira assumiu a pasta, em janeiro de 2023.
Também aparecem nos registros de entrada os nomes dos executivos Cristiano Souza – em pelo menos seis ocasiões – e de Fabio Tales Bindemann – pelo menos duas vezes.
Em vários desses encontros, os executivos iam ao MME na companhia de um advogado. Além do próprio ministro Silveira, os representantes foram recebidos pelo atual secretário-executivo, Arthur Cerqueira; pelo ex-ocupante do cargo, Efrain Cruz; e pelo secretário Nacional de Energia Elétrica, Gentil Nogueira.
O número de reuniões pode ser ainda maior, já que pelo menos uma das reuniões entre Silveira e Zanatta não foi inserida na agenda oficial: a do dia 29 de maio, uma semana antes da negociação das termelétricas e duas semanas antes da MP que beneficiou a Âmbar.

Órgão ligado ao governo prorroga prazo para Meta informar que parou de usar de dados de usuários para treinar inteligência artificial

Autoridade Nacional de Proteção de Dados manteve ordem para empresa suspender prática e vai analisar pedido de reconsideração. Meta já disse estar 'desapontada' com a primeira decisão. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) decidiu prorrogar o prazo dado à Meta – big tech responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp – para a empresa suspender, no Brasil, a validade da nova política de privacidade da empresa sobre o uso dos dados pessoais dos usuários.
O órgão é uma autarquia federal ligada ao Ministério da Justiça. O prazo de cinco dias, concedido no último dia 2, foi renovado por mais cinco dias.
Os novos termos de uso passaram a permitir que a empresa use dados de publicações abertas de usuários, como fotos e textos, para treinar sistemas de inteligência artificial (IA) generativa.
⚠️ Por que isso importa? Porque o conteúdo que milhões de pessoas postam no Instagram e no Facebook está servindo para treinar inteligência artificial sem a empresa oferecer contrapartidas, nem informações detalhadas sobre onde a ferramenta poderá ser usada.
A prática foi alvo de questionamento na Europa e, no Brasil, pelo Instituto de Defesa de Consumidores (Idec).
Na nova decisão, a ANPD também adiou a análise do recurso da Meta que tenta derrubar a decisão por completo – ou seja, liberar o uso dos dados para treinar os sistemas de IA da empresa.
O adiamento vale "até a realização de análise técnica das medidas propostas e apresentação de plano de conformidade pela Meta, com a especificação de prazos concretos para a implementação das medidas […] ou de documentação que comprove a sua entrada em vigor".

Quaest: 75% acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil

Moeda americana subiu mais de 14% neste ano em relação ao real. Pesquisa ouviu 2 mil eleitores entre 5 e 8 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Pesquisa divulgada pela Quaest nesta quarta-feira (10) mostra que 75% dos brasileiros acham que alta do dólar vai afetar preços de alimentos e combustíveis no Brasil.
Para 18% dos entrevistados, a alta da moeda americana não terá impacto. Outros 7% não sabem ou não responderam.
A pesquisa ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais em 120 municípios entre os dias 5 e 8 de julho. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.
Desvalorização do real
Desde janeiro, a moeda americana valorizou 14,75% sobre o real — a alta é de 6% apenas desde o final de maio, refletindo tanto fatores internos quanto o quadro internacional.
O real se tornou uma das moedas que mais se desvalorizaram em 2024: entre 118 moedas, o real era a 5ª com as maiores perdas até meados de junho, segundo levantamento da Austin Rating.
O avanço mais recente do dólar tem sido atribuído por especialistas, em parte, a declarações do presidente Lula (PT), sobretudo contra o Banco Central, autoridade monetária do país responsável por estabelecer a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic.
O Banco Central também tem o poder de intervir no câmbio, comprando ou vendendo dólares para elevar ou diminuir a cotação da moeda americana.
A pesquisa Quaest também perguntou aos eleitores sobre o impacto das falas de Lula no aumento do dólar. Para 53%, as afirmações do presidente não são a principal razão para a alta do dólar. Outros 34% acham que sim.

Os entrevistados também foram questionados se concordavam com as críticas de Lula à política de juros do Banco Central.
Veja os números:

Além disso, os entrevistados foram perguntados se avaliam que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, tende a usar critérios técnicos para conduzir a autoridade monetária. Veja os números: