INSS registrou ao menos 67 dias de falhas nos sistemas neste ano

‘Comunicação bem-feita melhora tudo’, diz Haddad sobre queda do dólar
Sistemas inoperantes impedem os servidores do instituto de fazer a análise e a concessão de benefícios como aposentadorias e auxílios. Fila do INSS voltou a crescer nos últimos dois meses. INSS registrou ao menos 67 dias de falhas nos sistemas neste ano
Entre 1º de janeiro e 20 de junho, os sistemas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) registraram falhas em pelo menos 67 dias. É o equivalente a mais de dois meses inteiros de indisponibilidade nos sistemas em seis meses de 2024.
Os sistemas do INSS são utilizados pelos servidores para analisar e conceder benefícios, como auxílios, pensões e aposentadorias. Se eles ficam indisponíveis, isso significa que os servidores não conseguem fazer essa análise e, consequentemente, o cidadão fica mais tempo na fila do INSS, aguardando a liberação do benefício.
A maior parte dos sistemas do INSS são geridos pela Dataprev, uma empresa pública que promove soluções digitais para o governo federal.
Analisando as falhas de forma mais próxima, os servidores do instituto não conseguiram trabalhar como deveriam em mais de um terço dos dias analisados. Além disso, em 21 desses dias, os sistemas ficaram fora do ar o dia inteiro, e não apenas por um período.
Só no mês de maio, por exemplo, foram registrados 14 dias de sistemas indisponíveis — quase metade do mês.
Em junho, até o dia 20, foram 9 dias em que houve falhas no sistema que impossibilitaram os servidores de realizar o trabalho. Veja abaixo.
Dias com falha nos sistemas do INSS
GloboNews
Em maio deste ano, segundo dados do Portal da Transparência do Ministério da Previdência Social, mais de 987 mil pessoas aguardavam na fila da análise administrativa do INSS.
São potenciais beneficiários que estão esperando a análise, por parte de um servidor, da documentação enviada — o que só pode ser feito através desses sistemas que têm apresentado falhas contínuas.
Entre janeiro e março, a fila do INSS chegou a ter uma queda de cerca de 3%. No entanto, o número voltou a crescer em abril, e apresentou uma nova alta no mês de maio.
Servidores do INSS denunciam falhas no sistema Dataprev

Mega-Sena pode pagar R$ 170 milhões nesta quinta-feira, 2° maior prêmio do ano

‘Comunicação bem-feita melhora tudo’, diz Haddad sobre queda do dólar
As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.745 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 170 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta quinta-feira (4), em São Paulo.
Caso tenha vencedor, este será o segundo maior prêmio pago em 2024 — atrás apenas dos R$ 206,4 milhões sorteados em 5 de março. Na ocasião, um bolão feito em Goiânia levou a cifra.
Acesse o canal do WhatsApp do g1 Loterias!
No último concurso, realizado na terça-feira (2), ninguém ganhou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer.
A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
Para apostar na Mega-Sena
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

O Assunto #1.249: Os dias decisivos para a candidatura de Joe Biden

Nesta quarta-feira (3), a pressão cresceu: o jornal The New York Times publicou que o presidente admitiu conversas com aliados para avaliar se mantém ou não sua tentativa de reeleição. Biden, por sua vez, reafirmou que segue no jogo, e recebeu o apoio de governadores de seu partido. Você pode ouvir O Assunto no g1, no GloboPlay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio.

A participação desastrosa do presidente dos EUA no debate com Donald Trump, há uma semana, acendeu o sinal de alerta nos bastidores do Partido Democrata. Desde então crescem as dúvidas sobre a viabilidade da candidatura de Biden, de 81 anos – houve até manifestação pública de parlamentares democratas para que o partido substituísse o nome do atual presidente na corrida eleitoral. Nesta quarta-feira (3), a pressão cresceu: o jornal The New York Times publicou que o presidente admitiu conversas com aliados para avaliar se mantém ou não sua tentativa de reeleição. Biden, por sua vez, reafirmou que segue no jogo, e recebeu o apoio de governadores de seu partido. Neste episódio, Natuza Nery conversa com dois jornalistas que falam diretamente dos EUA. De dentro da Casa Branca, a correspondente da Globo em Washington, Raquel Krähenbühl, narra o clima tenso em torno da candidatura de Biden. De Nova York, Brian Winter, editor-chefe da revista Americas Quarterly, explica por que as dúvidas sobre as condições físicas e mentais de Biden deixaram de ser eleitorais e se tornaram também pauta de segurança nacional.
O que você precisa saber:
DEBATE: Trump sai vencedor, e Biden preocupa democratas
Biden diz não debater como antes, mas que sabe 'dizer a verdade'
Biden consulta família, que recomenda que siga na corrida eleitoral
Pesquisa: Trump lidera e amplia diferença para Biden após debate
Biden resiste às pressões para desistir da tentativa de reeleição à Presidência dos Estados Unidos
O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Amanda Polato, Carol Lorencetti, Gabriel de Campos, Luiz Felipe Silva e Thiago Kaczuroski. Neste episódio colaboraram também Emily Costa e Sarah Resende. Apresentação: Natuza Nery.
VEJA CORTES DO PODCAST O ASSUNTO EM VÍDEO
A candidatura de Biden em xeque
Os lapsos de Joe Biden
OUÇA TAMBÉM:
O ÚLTIMO PLANO: novo podcast do g1 detalha criação da moeda brasileira

CORREÇÃO: recuperação judicial da Casa do Pão de Queijo

O g1 errou ao informar que a Justiça havia autorizado o pedido de recuperação da Casa do Pão de Queijo. Ainda não houve o deferimento do pedido.
A empresa informou que houve a autorização de um pedido feito para que não se corte a energia elétrica da empresa, e que o juiz definiu um administrador para uma vistoria na documentação e no funcionamento das lojas. Só então será deferido ou não o processamento do pedido de recuperação judicial.
A informação foi corrigida às 18h57.

‘Comunicação bem-feita melhora tudo’, diz Haddad sobre queda do dólar

Ministro da Fazenda foi questionado sobre ao que atribuía a queda da moeda norte-americana nesta quarta, depois de altas sucessivas. Ministro já havia dito que governo precisa comunicar melhor suas conquistas na área econômica. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, questionado nesta quarta-feira (3) sobre a queda do dólar na cotação do dia, respondeu somente: "Comunicação bem-feita melhora tudo".
Depois de dias de disparada para cima, o dólar cedeu nesta terça. Caiu 2% e fechou o dia cotado a R$ 5,56. Mas, nos últimos dias, tinha chegado a R$ 5,66, maior valor em dois anos e meio.
Analistas vinham alertando que a alta do dólar estava em grande parte ligada a um contexto político interno, em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu sucessivas críticas à politica de juros do Banco Central e ao mercado financeiro.
O mercado vê nessas críticas um risco de interferência política na economia, o que afasta investidores e torna o real mais frágil.
A queda desta quarta é atribuída a sinais mais positivos de controle da inflação nos Estados Unidos, que animaram os mercados.
Outro fator é que os investidores viram em reuniões de Lula com Haddad e a equipe econômica nesta quarta uma sinalização de que a alta do dólar e o controle de gastos por parte do governo vão receber uma atenção do presidente. Um dos temores do mercado é que Lula gaste além das receitas do governo.
Lula afirmou nesta tarde que "responsabilidade fiscal é compromisso" e que o governo "não joga dinheiro fora".
Nilson Klava: Lula muda tom após reunião com Haddad e dólar cai ainda mais
Comunicação e 'ruídos'
Haddad já havia dito no início da semana que a alta do dólar era fruto de "muitos ruídos".
Mas ele não mencionou as falas de Lula. Na visão do ministro, o governo precisa comunicar melhor suas conquistas na área econômica.
"Atribuo a muitos ruídos. Já falei isso no conselho, Conselhão [Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável], falei disso. Precisa comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo, por exemplo, tive hoje mais uma confirmação sobre atividade econômica e arrecadação de junho. Fechou hoje, mês de junho ficou acima do previsto pela Receita Federal. Ou seja, nós estamos no sexto mês de boas notícias na atividade econômica e na arrecadação", disse o ministro na ocasião.