App da Uber apresenta instabilidade nesta sexta-feira

Bruce Springsteen entra para a lista de bilionários da Forbes
O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, apontava mais de 1 mil reclamações por volta das 14h. Passageira com aplicativo da Uber aberto no celular, em foto ilustrativa
BRUNO FERNANDES/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Usuários relataram que o aplicativo da Uber apresentou instabilidade no início da tarde desta sexta-feira (19).
O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, apontava mais de 1 mil reclamações por volta das 14h, a maioria sobre a solicitação de corridas.
No X, usuários do Brasil e de outros países comentaram o assunto: "Meu Deus, é o fim do mundo, não consigo pedir um Uber", disse uma usuária. "O Uber está fora do ar para mais alguém?", questionou outro internauta.
Logo na sequência, as reclamações no Downdetector começaram a cair. Por volta das 15h30, havia pouco mais de 30 registros no sistema sobre o problema.
O g1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Uber, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Downdetector aponta mais de 1 mil reclamações na Uber
Downdetector/Reprodução
Usuários no X relatam instabilidade no app da Uber
X/Reprodução

George Kurtz: quem é o cofundador e CEO da CrowdStrike, empresa que causou apagão cibernético global

Bruce Springsteen entra para a lista de bilionários da Forbes
Kurtz tem um patrimônio de US$ 3,2 bilhões, o equivalente a quase R$ 18 bilhões, segundo a revista Forbes. GEORGE KURTZ
Divulgação
George Kurtz é cofundador e CEO da CrowdStrike, empresa norte-americana responsável pelo apagão global de computadores nesta sexta-feira (19).
A falha provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. Muitos usuários se depararam com uma "tela azul" nos computadores. Saiba mais aqui.
Kurtz tem um patrimônio de US$ 3,2 bilhões, o equivalente a quase R$ 18 bilhões, segundo a revista Forbes. Ele possui 5% de participação sobre a CrowdStrike.
Bacharel em contabilidade pela Seton Hall University, Kurtz fundou a CrowdStrike em 2011, em parceria com Dmitri Alperovitch.
A CrowdStrike é uma empresa de segurança cibernética baseada em nuvem sediada na Califórnia, nos Estados Unidos. Em 2016, quando e-mails internos do Comitê Nacional Democrata (DNC) vazaram para o público, o órgão contratou a companhia para investigar o caso.
Em 2019, a CrowdStrike abriu seu capital.
A empresa não foi a primeira fundada por Kurtz. Em 1999, ele abriu a Foundstone, também de tecnologia e segurança. O empreendimento foi adquirido pela concorrente McAfee em 2004.
Na McAfee, Kurtz foi diretor de tecnologia mundial, gerente geral, e vice-presidente executivo de empresas.
O bilionário também é autor do livro de segurança "Hacking Exposed: Network Security Secrets & Solutions".
Com 53 anos de idade, o empresário é casado com Annamaria Kurtz, com quem teve 2 filhos.
Apagão cibernético global
'Tela azul': entenda o que provocou o apagão global em computadores
Uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike causou um apagão global dos computadores nesta sexta-feira (19).
A companhia informou que sua ferramenta, chamada Falcon, que serve para detectar possíveis invasões hacker, teve um problema na atualização (update) de software.
Na rede social X, Kurtz afirmou que os "clientes permanecem totalmente protegidos" e que a falha não se tratou de um incidente de segurança.
"Compreendemos a gravidade da situação e lamentamos profundamente o transtorno e a perturbação", disse no post.
"O problema foi identificado e uma correção foi implantada. Estamos trabalhando com todos os clientes afetados para garantir que os sistemas estejam funcionando e que possam fornecer os serviços com os quais seus clientes contam", declarou.
Saiba mais:
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Plataforma de controle de voos mostra queda no número de aviões durante apagão cibernético nos EUA; VÍDEO

Bruce Springsteen entra para a lista de bilionários da Forbes
Comparação feita a partir do monitor Flightradar24 demonstrou manhã menos movimentada – com cerca de mil voos a menos – na comparação com dia anterior. Plataforma de controle de voos mostra impacto de apagão cibernético no setor aéreo dos EUA
O apagão cibernético desta sexta-feira (19) fez com que os céus dos Estados Unidos ficassem muito menos congestionados do que o comum. Imagens captadas pela plataforma Flightradar24 mostraram impacto da falha em sistemas operacionais da empresa de cibersegurança CrowdStrike em computadores Windows (veja no vídeo acima). Diversas companhias aéreas foram afetadas globalmente.
O comparativo do número de aeronaves em operação pelas 10 principais companhias aéreas americanas nos mesmos horários de quinta (18) e desta sexta (19) deixa visível a queda na quantidade de voos. O vídeo mostra o movimento entre as 1h e 9h da manhã no horário do leste dos Estados Unidos, uma hora a menos que o horário de Brasília, e exibe aviões das seguintes empresas:
American Airlines
United Airlines
Delta Airlines
Alaska Airlines
Allegiant
JetBlue
WestJet
Hawaiian Airlines
Spirit Airlines
Frontier Airlines
Segundo a Flightradar24, a manhã desta sexta-feira teve 1.000 voos comerciais a menos na comparação com o dia anterior. As maiores empresas americanas do setor foram afetadas, resultando em mais de 1.400 voos cancelados apenas nos Estados Unidos e outros 4.000 atrasados, de acordo com o site FlightAware.
Além de aeroportos, a pane cibernética paralisou serviços hospitais e bancos, entre outros setores. No Brasil, bancos e fintechs apresentaram problemas em seus aplicativos.
A falha foi provocada por uma atualização em uma ferramenta chamada Falcon, produzida pela empresa norte-americana CrowdStrike. Ela é utilizada para detectar possíveis invasões hackers e uma de suas clientes é justamente a Microsoft.
Os clientes da CrowdStrike que usam Mac (Apple) e Linux não foram afetados.
A atualização no Falcon gerou BSOD (ou "tela azul") nas máquinas. Especialistas em cibersegurança consultados pelo g1 criticaram a CrowdStrike por ter liberado a nova versão do software sem uma testagem mais segura.
Tela azul no aeroporto de Newark, nos EUA, durante apagão cibernético
Bing Guan/Reuters
Em uma postagem no X, o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, disse que o incidente não foi um ataque hacker. "Nossos clientes permanecem totalmente protegidos. Compreendemos a gravidade da situação e lamentamos profundamente o transtorno e a perturbação".
Para o presidente da Associação Brasileira de Segurança Cibernética, Hiago Kin, "faltou implementar testes exaustivos em ambientes de pré-produção que simulem cenários reais antes de liberar atualizações".
"Faltou também implementar um lançamento gradual da atualização para um pequeno grupo de usuários antes de expandir para a base completa", completou.
Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, explicou que a recuperação desses computadores é manual e lenta, pois é feita máquina por máquina. Além disso, o processo exige que um profissional de TI remova a atualização em uma série de etapas que um usuário comum teria dificuldade em fazer.
Ayub ainda afirmou que, para uma empresa ser afetada pelo problema, três fatores precisam ser combinados: ser usuária de sistemas Windows; ser cliente da fabricante da solução de segurança que provocou o problema (a CrowdStrike); e ter permitido a atualização desse produto nessa madrugada.
Segundo ele, no Brasil o impacto tem sido menor do que em outros países devido a combinação desses fatores. O alcance comercial da CrowdStrike por aqui também é menor.
"A atualização em sistemas de segurança não é prudente postergá-las, pois isso aumenta a vulnerabilidade. Seria análogo a adiar tomar um remédio para prevenir uma doença", disse Ayub.
Resolução do problema
A Microsoft afirmou, por volta das 8h10 (horário de Brasília), que a falha já havia sido resolvida, mas que problemas residuais ainda poderiam ocorrer.
"Os clientes que continuarem ter problemas devem entrar em contato com a CrowdStrike para obter assistência adicional", disse a empresa, em nota.
Segundo a agência de notícias Reuters, qualquer cliente que ligar para a companhia ouvirá a seguinte mensagem: "obrigado por entrar em contato com o suporte da Crowdstrike. Estamos cientes dos relatos de falhas".
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, declarou no X que o problema na atualização já foi identificado, isolado e uma correção foi instalada.

‘Eu digo para o Haddad todo dia: Não se preocupe, as coisas vão dar certo’, afirma Lula

Bruce Springsteen entra para a lista de bilionários da Forbes
Nos últimos dias, Haddad teve que anunciar congelamento no Orçamento para ajustar as contas públicas e foi alvo de meme que o relaciona com um suposto aumento de impostos. Deputada presidente do PT também saiu em defesa dele. 'Eu digo para o Haddad todo dia: Não se preocupe, as coisas vão dar certo', afirma Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (19), durante discurso em São José dos Campos (SP), que diz "todo dia" para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que "as coisas vão dar certo".
Os últimos dias têm sido de intensa atividade para o ministro da Fazenda. Nesta quinta (18), Haddad anunciou congelamento do Orçamento para 2024, em meio às dificuldades que o governo está enfrentando para controlar as contas públicas.
Na última semana, Haddad também viu sua figura envolvida em memes nas redes sociais que o chamam de "Taxad". Os memes satirizam o que seria uma prática comum do ministro: criar novos impostos, taxar empresas e consumidores. O governo rebate e diz que impostos não estão sendo criados (veja mais abaixo).
O presidente Lula durante discurso em São José dos Campos (SP) nesta sexta-feira (19)
Reprodução/Canal Gov
Em meio a esse contexto, Lula fez um aceno a seu ministro. A equipe do governo inaugurou uma obra na Via Dutra e na Rio-Santos, e Lula discursou no evento.
"Eu vivo um momento político muito especial. Mas, muito especial. Eu digo pra todo mundo, e digo para o Haddad todo dia. Não se preocupe, que as coisas vão dar certo", afirmou Lula, dirigindo-se ao ministro da Fazenda.
Em reunião na terça, no Palácio do Planalto, Lula já havia usado um raciocínio parecido para confortar Haddad.
"Eu falo para o Haddad: 'Haddad, você, de vez em quando, Haddad… Você fica trnaquilo. E se tudo der errado, vai dar certo. Isso não é economia, não. É que acredito em outras coisas", disse Lula.
O presidente demonstrou otimismo com a economia também ao comentar o investimento privado feito na obra da Dutra.
"Quando a gente vê uma empresa aceitar fazer o investimento, como a CCR está fazendo na Dutra, a gente é obrigado a dizer que, Haddad, cada vez menos, quem sabe, a gente vá precisar de dinheiro do orçamento público para fazer as obras de infraestrutura deste país", afirmou o presidente.
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De onde vem 'Taxad'
O apelido "Taxad" ganhou força após os desdobramentos da votação da reforma tributária, que pode aumentar as alíquotas cobradas sobre produtos e serviços (embora reduza e até zere para outros, como os alimentos da cesta básica).
Na quarta (17), o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento e da Indústria, disse que a carga tributária do país não aumentou, como sugerem os memes, e que a taxação de compras internacionais ajuda a preservar empregos no Brasil. "Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, pode até dar uma conferida, acho até que caiu, afirmou.
Presidente do PT sai em defesa de Haddad
Haddad também foi tema de uma fala da presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), nas redes sociais. Gleisi saiu em defesa do ministro e atacou os memes contra ele. Para ela, se trata de um movimento de desinformação.
"O que está compartilhando sobre o ministro Fernando Haddad não é meme, é material de desinformação. A verdade é que a carga tributária do governo Lula não aumentou", disse Gleisi.
Ela repetiu o argumento de Alckmin.
"Como explicou bem o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em 2023, a carga tributária bruta foi de 32,4% do PIB. Até 2022, quando Bolsonaro governava, ela era de 33.7%. Ou seja, a carga tributária não só não aumentou, como também diminuiu", continuou a presidente do PT.

Bruce Springsteen entra para a lista de bilionários da Forbes

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Cantor e compositor acumulou mais de US$ 1,1 bilhão ao longo de seis décadas de carreira. Artista é vencedor de vários prêmios e vendeu mais de 140 milhões de discos. Bruce Springsteen em cena de seu show na Broadway
Divulgação/Rob DeMartin
O cantor e compositor Bruce Springsteen, 74, entrou para a lista de bilionários da Forbes. Segundo a revista, o artista acumulou mais de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 6,1 bilhões) em seis décadas de carreira.
Autor de grandes sucessos como “Streets of Philadelphia” e “Dancing in the Dark”, Springsteen já vendeu mais de 140 milhões de discos. Ao longo de sua carreira, ele conseguiu ficar no topo das paradas com 21 álbuns de estúdio, sete álbuns ao vivo e cinco EPs.
Springsteen já ganhou 20 Grammys, um Oscar, dois Globos de Ouro e um Tony Award especial, entre outras premiações. O cantor também está no Rock and Roll Hall of Fame e no Songwriters Hall of Fame.
O artista contou suas histórias em um livro de memórias que ficou entre os mais vendidos do jornal "The New York Times" e em 236 apresentações esgotadas na Broadway.
Em 2021, após o término da segunda temporada de Springsteen na Broadway, o artista vendeu seu catálogo de músicas para a Sony, por uma quantia fixa de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões).
Além disso, sua turnê mundial no ano passado atingiu a marca de 1,6 milhão de ingressos vendidos, gerando US$ 380 milhões (R$ 2,1 bilhões) em receitas, segundo a Pollstar, citada pela Forbes.
A Forbes projetou a fortuna de Springsteen a partir dos dados da carreira do cantor, mas não conseguiu confirmar sua estimativa com os seus representantes.
Atualmente, Springsteen está em turnê pela Europa – o próximo show do artista acontece em Bergen, na Noruega, no próximo domingo (21).
Os shows continuam a turnê de Springsteen com sua banda, a E Street Band, iniciada no ano passado. À época, o cantor norte-americano precisou fazer uma pausa nas apresentações para tratar uma úlcera péptica.
As úlceras pépticas são feridas abertas que se desenvolvem na parede interna do estômago e na parte superior do intestino delgado.
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