Mega-Sena pode pagar R$ 120 milhões nesta terça-feira

Dólar fecha em R$ 5,65, maior patamar em dois anos e meio, após novas falas de Lula sobre o BC
As apostas podem ser feitas até as 19h em lotéricas ou pela internet. Aposta única da Mega-Sena custa R$ 5 e apostas podem ser feitas até as 19h
Marcelo Brandt/G1
O concurso 2.744 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 120 milhões para os acertadores das seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h desta terça-feira (2), em São Paulo.
No concurso do último sábado (29), ninguém levou o prêmio máximo.
A aposta mínima para a Mega-Sena custa R$ 5 e pode ser realizada também pela internet, até as 19h – saiba como fazer.
A Mega soma três sorteios semanais: às terças, quintas e sábados.
Entenda como funciona a Mega-Sena e qual a probabilidade de ganhar o prêmio
Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Lula defende presidente do BC que ‘olhe um pouco este país do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala’

Dólar fecha em R$ 5,65, maior patamar em dois anos e meio, após novas falas de Lula sobre o BC
Lula poderá escolher o novo presidente do Banco Central, já que mandato do atual, Campos Neto, termina em dezembro. Após fala de Lula, cotação do dólar chegou a R$ 5,65, a maior frente ao real em dois anos e meio. Lula concede entrevista à rádio de Feira de Santana, na Bahia.
Reprodução/ CanalGov
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez nesta segunda-feira (1º) novas críticas ao Banco Central e ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Lula afirmou que, quando for escolher o novo presidente do BC, buscará alguém que "olhe para o país do jeito que ele é", e não "do jeito que o sistema financeiro fala".
Lula tem feito reiteradas críticas ao BC e a Campos Netto. O argumento do presidente é que o BC está mantendo a Selic (taxa básica de juros) em patamares altos — atualmente 10,5% ao ano — sem necessidade. E que isso prejudica o crescimento do país, uma vez que fica mais caro captar dinheiro no sistema financeiro.
Por outro lado, o BC diz que o governo não cumpre a contento sua função de controlar os gastos públicos. Com isso, o risco de inflação persiste, o que exige juros mais altos.
Desde 2021, o Banco Central tem autonomia. Isso significa que Lula não pode tirar Campos Neto do cargo. O mandato do atual presidente do BC, indicado no governo Jair Bolsonaro, termina em dezembro. Lula poderá indicar o próximo.
"Foi aprovado pelo Congresso , a independência do Banco Central. Foi indicado o cidadão pelo governo passado. Eu tenho que ter muita paciência na hora de indicar outro candidato e ver se a gente consegue, sabe, com a maior autonomia possível — que é decência política das pessoas — que o presidente do Banco Central olhe um pouco este país do jeito que ele é, e não do que jeito que o sistema financeiro fala", disse Lula.
"Quem quer o BC autônomo é o mercado", completou Lula.
Lula reclama de decisão do Banco Central sobre taxa de juros
Após a entrevista do presidente, a cotação do dólar subiu e atingiu o maior valor em 2 anos e meio, custando R$ 5,65. O mercado vê nessas declarações interferência política na economia.
Na entrevista desta segunda, Lula voltou a dizer que a taxa básica de juros — a taxa Selic — deveria estar mais baixa e que o atual modelo de autonomia da instituição é "equivocado".
"O que você não pode é ter um Banco Central que não está combinando adequadamente com aquilo que é o desejo da nação. Nós não precisamos de ter política de juros altos neste momento, não precisamos. A taxa Selic em 10,50% está exagerada. A inflação está controlada. Nós acabamos de aprovar a manutenção da média [da inflação] em 3% ao ano. Ou seja, a responsabilidade é algo que a gente preza muito", afirmou Lula em entrevista à Rádio Princesa, de Feira de Santana, na Bahia.
Lula também voltou a se queixar do modelo de autonomia do BC.
"Correto é que entre um presidente e indique o presidente do Banco Central. Não dá para o cidadão [Campos Neto] ter mandato e ser mais importante do que o presidente da República. Isso que está equivocado", disse Lula.

Haddad reconhece dólar em valor alto e atribui atual patamar a ‘muitos ruídos’

Dólar fecha em R$ 5,65, maior patamar em dois anos e meio, após novas falas de Lula sobre o BC
Moeda norte-americana atingiu nesta segunda o maior valor em 2 anos e meio, cotada a R$ 5,65. Ministro afirmou ainda que, nos próximos dias, valor do dólar deve se acomodar. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Reprodução
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconheceu nesta segunda-feira (1º) que o valor do dólar está em um patamar alto. Segundo ele, o motivo para a subida da moeda-americana no Brasil são "muito ruídos".
A moeda norte-americana atingiu nesta segunda o maior valor em 2 anos e meio, custando R$ 5,65.
A alta é atribuída, entre outros fatores, a falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o Banco Central e contra o presidente da instituição, Roberto Campos Neto. Mais cedo nesta segunda, Lula disse que vai buscar um próximo presidente do BC que "olhe para o país do jeito que ele é", e não "do jeito que o sistema financeiro fala".
O mercado vê nessas declarações do presidente o risco de interferência política na economia.
Na portaria do ministério, Haddad foi questionado se o dólar não está em patamar alto.
"Está. Apesar da desvalorização [das moedas nacionais em relação ao dólar] ter acontecido no mundo todo de uma maneira geral. Aqui aconteceu, ela foi maior do que nos nossos pares. Colômbia, Chile, México também tiveram [desvalorização em relação ao dólar]", afirmou Haddad.
Questionado sobre o motivo para a alta do dólar no Brasil, Haddad atribuiu a "ruídos". Afirmou ainda que o governo precisa comunicar melhor seus feitos na área econômica.
"Atribuo a muitos ruídos. Já falei isso no conselho, no conselhão, falei disso. Precisa comunicar melhor os resultados econômicos que o país está atingindo, por exemplo, tive hoje mais uma confirmação sobre atividade econômica e arrecadação de junho. Fechou hoje, mês de junho ficou acima do previsto pela Receita Federal. Ou seja, nós estamos no sexto mês de boas notícias na atividade econômica e na arrecadação", disse o ministro.
Haddad também afirmou que o valor do dólar em relação ao real deve se acomodar nos próximos dias.
"Vai acomodar. Porque a hora que esses processos se desdobrarem, isso tende a reverter, na minha opinião", afirmou.
Ainda segundo Haddad, ele vai ter conversas com o presidente Lula sobre o dólar nos próximos dias.
"Eu tenho conversado com ele com bastante frequência nos últimos dias. Estive com ele semana passada umas duas ou três vezes conversando sobre isso. E ficamos de retomar quando ele voltar de viagem", declarou.

Lula defende presidente do BC que ‘olhe um pouco este país do jeito que ele é, e não do que jeito que o sistema financeiro fala’

Para o presidente, taxa de juros tem sido mantida em patamares altos e prejudicado o crescimento do país. Após as falas de Lula, dólar subiu a R% 5,65, maior valor frente ao real em dois anos e meio. Em nova crítica ao Banco Central, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a taxa básica de juros — a taxa Selic — deveria estar mais baixa e que o atual modelo de autonomia da instituição é "equivocado".
Lula tem feito reiteradas críticas ao BC e ao presidente do banco, Roberto Campos Netto. O argumento do presidente é que o BC está mantendo a Selic em patamares altos — atualmente 10,5% ao ano — sem necessidade. E que isso prejudica o crescimento do país, uma vez que fica mais caro captar dinheiro no sistema financeiro.
Por outro lado, o BC diz que o governo não cumpre a contento sua função de controlar os gastos públicos. Com isso, o risco de inflação persiste, o que exige juros mais altos.
"O que você não pode é ter um Banco Central que não está combinando adequadamente com aquilo que é o desejo da nação. Nós não precisamos de ter política de juros altos neste momento, não precisamos. A taxa Selic em 10,50% está exagerada. A inflação está controlada. Nós acabamos de aprovar a manutenção da média [da inflação] em 3% ao ano. Ou seja, a responsabilidade é algo que a gente preza muito", afirmou Lula em entrevista à Rádio Princesa, de Feira de Santana, na Bahia.
Após a entrevista do presidente, a cotação do dólar passou a subir e atingiu o maior valor em 2 anos e meio, custando R$ 5,65.
Lula também voltou a se queixar do modelo de autonomia do BC, aprovado em 2021.
A lei de autonomia do Banco Central, aprovada na gestão Bolsonaro, determina mandatos de quatro anos para os presidentes da instituição. O mandato de Campos Neto se encerra no final de 2024. Lula indicará um novo nome, que terá de ser aprovado pelo Senado.
"Correto é que entre um presidente e indique o presidente do Banco Central. Não dá para o cidadão [Campos Neto] ter mandato e ser mais importante do que o presidente da República. Isso que está equivocado", disse Lula.

Dólar fecha em R$ 5,65, maior patamar em dois anos e meio, após novas falas de Lula sobre o BC

Dólar fecha em R$ 5,65, maior patamar em dois anos e meio, após novas falas de Lula sobre o BC
A moeda americana subiu 1,15%, cotada em R$ 5,6527. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, teve alta de 0,69%, aos 124.765 pontos. Cédulas de dólar
John Guccione/Pexels
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (1º), chegando a R$ 5,6527. É o maior patamar da moeda americana desde 10 de janeiro de 2022, quando custava R$ 5,6742.
Nesta segunda, investidores repercutem novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que voltou a criticar o Banco Central (BC), e continuam a monitorar o quadro fiscal do país.
Após ter criticado o Banco Central do Brasil (BC) na última semana, o presidente voltou a tecer comentários, afirmando que o próximo presidente da instituição olhará para o Brasil "do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala". (veja mais abaixo)
Além disso, novos dados econômicos dos Estados Unidos também ficam no radar.
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, também fechou em alta.
30 anos do Real: como era a vida antes do plano econômico que deu origem à moeda brasileira
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Dólar
O dólar fechou em alta de 1,15%, cotado em R$ 5,6527. Na máxima do dia, chegou aos R$ 5,6573. Veja mais cotações.
Com o resultado, acumulou:
avanço de 1,15% na semana;
ganho de 1,15% no mês;
alta de 16,49% no ano.
Na última sexta-feira, o dólar teve alta de 1,46%, cotado a R$ 5,5884.

Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,69%, aos 124.765 pontos.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,69% na semana;
ganhos de 0,69% no mês;
perdas de 7,02% no ano.
Na última sexta-feira, o Ibovespa teve queda de 0,32%, aos 123.907 pontos.

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O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda, novas críticas do presidente Lula à condução de política monetária do Banco Central voltaram a fazer preço nos mercados nesta segunda-feira (1º).
Segundo Lula, o próximo presidente do BC deve olhar para o Brasil "do jeito que ele é e não do jeito que o sistema financeiro fala".
"Eu estou há dois anos com o presidente do Banco Central do [ex-presidente Jair] Bolsonaro, não é correto isso", afirmou o presidente nesta segunda-feira, ponderando que a autonomia do BC foi aprovada pelo Congresso e será respeitada.
"Eu tenho que, com muita paciência, esperar a hora de indicar o outro candidato, e ver se a gente consegue… ter um presidente do Banco Central que olhe o país do jeito que ele é, e não do jeito que o sistema financeiro fala", acrescentou, destacando que "quem quer BC autônomo é o mercado".
Lula ainda disse que preza pela responsabilidade fiscal e que inflação baixa é sua obsessão, usando como exemplo a decisão do governo de manter a meta para a evolução dos preços em 3%.
As falas recentes do presidente se juntam às críticas feitas por ele à instituição na semana passada. Lula disse que "a taxa de juros de 10,5% é irreal para uma inflação de 4%", reiterando que a Selic deve melhorar quando ele indicar o substituto de Roberto Campos Neto, atual presidente do BC. O mandato de Campos Neto termina no final deste ano.
Além disso, o mercado segue atento ao cenário fiscal do país, principalmente após o resultado consolidado do setor público ter revelado um déficit superior às projeções do mercado, na semana passada.
Na agenda, o principal destaque fica com o novo Boletim Focus, relatório que reúne projeções para os principais indicadores econômicos. Segundo o documento, os analistas do mercado financeiro voltaram a elevar as estimativas para a inflação deste ano pela oitava semana consecutiva, de 3,98% para 4%.
O início das reservas das ações de privatização da Sabesp também ficam na mira dos investidores.
Já no exterior, as atenções se voltam para a atividade econômica dos Estados Unidos. Segundo dados do Departamento do Comércio norte-americano, os gastos com construção caíram inesperadamente em maio, uma vez que as taxas de hipoteca mais altas pesaram sobre a construção de residências unifamiliares. O indicador teve queda de 0,1%, após alta de 0,3% em abril.
Além disso, informações do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), indicaram que o setor manufatureiro dos EUA se contraiu pelo terceiro mês seguido em junho, de 48,7 para 48,5. Uma leitura acima de 50 indica crescimento no setor manufatureiro.