É época de colheita de urucum

Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no ES
Na região de São José do Rio Preto (SP), o urucum é uma das plantas mais cultivadas entre as propriedades rurais. Com um custo baixo e manejo simples, ele é um aliado essencial para garantir a sustentação da renda familiar. É época de colheita de urucum
Reprodução/TV TEM
Pertencente à flora amazônica, o urucum é fruto do urucuzeiro. O fruto é fonte de renda para pequenos agricultores familiares em diversas partes do país. Neste ano, os produtores estão ainda mais animados com a safra.
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A fruta pode ser multifuncional. Na casa da família Silva, em Castilho (SP), o colorau, tempero extraído da semente do urucum, é um toque especial no frango caipira, prato que está sempre no cardápio.
A família cultiva cerca de oito mil pés de urucum. Na propriedade, todos ajudam na produção, que rendeu 1,5 tonelada na safra de 2023. Para este ano, são esperadas cinco toneladas.
"Neste ano, choveu na hora certa, na hora da florada. Deu tudo certo, é só dar uma olhada na produção. Desta vez, estou muito esperançoso. Dá para pagar as dívidas", comenta o agricultor Antônio Carlos da Silva.
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), as primeiras plantas chegaram há cerca de 20 anos na região, que se tornou uma das principais produtoras do estado de São Paulo. Cada planta costuma viver por 10 anos.
Na roça de Eder Freitas, o urucum é um aliado essencial para a renda familiar. Uma das grandes vantagens é o baixo custo e o manejo simples.
"Trabalho com colorau há dez anos. Nunca adubei a terra, nunca joguei calcário e a produção está aí, firme e forte. Claro que, se fizesse isso, a produção seria muito melhor, mas ela é resistente até para ervas daninhas. O custo é bem baixo, é só preparar o solo e plantar", conta.
Veja a reportagem exibida no programa em 30/06/2024:
É época de colheita de urucum
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Receita Nosso Campo: aprenda a fazer um bolo de beterraba e laranja

Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no ES
Programa deste domingo (30) ensina a fazer um bolo de beterraba e laranja. Aprenda a fazer um bolo de beterraba e laranja
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O Nosso Campo deste domingo (30) ensina a preparar um bolo de beterraba e laranja que promete surpreender o paladar de todo o mundo. Saiba como fazer:
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Ingredientes
Para a massa…
1 xícara de chá de suco de laranja;
2 beterrabas médias raladas;
3 ovos;
2 xícaras de chá de açúcar;
¾ de xícara de chá de óleo;
3 xícaras de chá de farinha de trigo;
1 colher de sopa de fermento em pó;
Para a calda…
1 xícara de chá de suco de laranja coado;
1/2 xícara de chá de açúcar;
Raspas de laranja.
Modo de preparo
Coloque o suco de laranja e a beterraba ralada no liquidificador;
Bata até a mistura ficar homogênea e reserve;
Adicione os ovos, o óleo e bata mais;
Agora, acrescente o açúcar e a mistura reservada anteriormente;
Coloque o fermento e bata levemente;
Em um recipiente, despeje a farinha de trigo e a mistura;
Mexa até incorporar;
Transfira para uma forma untada e leve ao forno por 45 minutos, a 180°C;
Coloque o suco de laranja, o açúcar e as raspas em uma panela;
Mexa até reduzir de volume e engrossar;
Espalhe a calda em cima do bolo e decore como quiser.
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Produtores do centro-oeste de SP colhem safra de abóbora

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Cultivo da hortaliça pode ser feito o ano todo, mas uma boa estratégia é tentar ampliar a oferta nos meses mais frios do ano, pois é no inverno que se dá o aumento da procura. Produtores do Centro-Oeste de SP colhem safra de abóbora
Reprodução/TV TEM
Conhecida por alguns como abóbora japonesa, mas também chamada de cabotiã ou cabotiá, a hortaliça possui muitas qualidades. Além de ser rústica e precoce, possui um sabor agradável.
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Uma curiosidade sobre seu cultivo é que ela é um híbrido, e, por não ser fértil, o produtor de uma fazenda do centro-oeste paulista precisa reproduzir o processo de polinização de forma artificial, aplicando um produto químico em cada uma das flores.
As flores se fecham logo cedo por causa do calor, que também causa outros impactos na lavoura. Caminhando pela plantação, é possível perceber que algumas folhas são mais esbranquiçadas que outras.
Há também abóboras que são mais claras que a maioria. Esses traços deixam nítida a forma com que o tempo quente e seco tem influência sobre os frutos, além de outros fatores que também refletem na aparência (veja o vídeo abaixo).
O seu cultivo pode ser feito o ano todo, mas uma boa estratégia é tentar ampliar a oferta nos meses mais frios do ano, porque é no inverno que há um aumento da procura.
O produtor Luciano Reginato espera uma produtividade de 10 toneladas por hectare, o que é menos que no ano passado, quando as chuvas e o tempo ameno foram favoráveis. A previsão é vender o quilo por R$ 1,40.
Já em uma outra fazenda da região, as abóboras já estão no ponto de colheita, e o destaque vai para outras duas outras variedades: a Sergipana e a Caravela. O produtor diz que as duas oferecem um resultado melhor.
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Produtores do Centro-Oeste de SP colhem safra de abóbora
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Preço da resina anima produtores de pinus

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Produção de resina do estado de São Paulo representa 60% de toda a produção da matéria-prima no país. Preço da resina anima produtores de pinus
Reprodução/TV TEM
O estado de São Paulo produz 60% da resina do país, sendo o grande responsável pela exportação da matéria-prima retirada do Pinus, uma planta nativa do hemisfério sul, utilizada para produzir muitos produtos utilizados no dia a dia.
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A temperatura amena na região sudoeste ajudou na adaptação das árvores no interior paulista. Por outro lado, a falta de chuva tem diminuído a produção da matéria-prima, com isso, a tendência é que haja um aumento em 70% no valor de mercado.
Para os produtores, os movimentos externos também interferem nos resultados de vendas. Por exemplo, a guerra entre Ucrânia e Rússia, em 2023, fez com que a resina desvalorizasse no mercado externo, deixando muitos produtores no vermelho.
Outro ponto importante é a paciência. Isso porque a árvore leva em média oito anos para começar a produzir resina. É uma produção que dura, em média, mais de quinze anos. Quando o ciclo de produção de resina termina, os produtores comercializam as madeiras das árvores.
O engenheiro agrônomo, Ademir Diniz Neves, explica que, mesmo o mercado interno tendo uma significativa importância, “o mercado externo quando sinaliza uma alta, boa parte da produção acaba indo para o mercado externo”.
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Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no ES

Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no ES
Expectativa é colher mais de 4 mil toneladas do grão, que serão transformadas em silagem para alimentar gados. Cerca de 600 pecuaristas são beneficiados. Cooperativa investe na produção de silagem e vende produto a preço de custo a pecuaristas
Uma cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo passou a cultivar milho e investir em silagem com o objetivo de manter a alimentação do gado leiteiro mesmo em períodos de seca. Ao todo, a colheita deste ano deve ultrapassar 4 mil toneladas do grão, que, após transformado, vai ser vendido a preço de custo para cerca de 600 produtores abastecerem seus animais.
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Dados da Secretaria Estadual de Agricultura (Seag) apontam que atualmente são produzidos 991,2 mil litros de leite por dia no estado, e a produtividade de litros por vaca ordenhada é de 1.453/ano. O valor bruto da produção do leite em 2021 foi de R$ 727 milhões.
Produção de carne e leite depende da alimentação dos animais
Getty Images via BBC
Apesar dos números positivos, no período de seca, o cenário muda e os produtores enfrentam dificuldades para manter os animais. Por isso, a iniciativa da cooperativa é justamente garantir a produção leiteira com pouca oscilação durante o ano.
Do milho para a silagem
A silagem é o produto final de um processo que envolve a colheita da planta forrageira, seguida da trituração, compactação, vedação e fermentação, até o armazenamento e uso final. Através da fermentação dessa planta – no caso, o milho -, ocorre a transformação dos açúcares em ácido lático, o que preserva suas propriedades nutricionais.
Com isso, é possível obter uma reserva estratégica de alimento para o gado, que pode ser utilizado durante períodos de escassez de pastagens, como a seca.
Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no Espírito Santo
TV Gazeta
Este é o segundo ano que a cooperativa investe na silagem do milho para a auxiliar a produção leiteira. No ano passado, cada produtor que adquiriu a silagem teve um aumento de 23% na produção, o que representa 11 mil litros de leite a mais por produtor.
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Em 2024, as máquinas começaram a trabalhar na colheita do milho para silagem no começo de junho e já estão na fase final desta etapa.
Cooperativa de leite investe na silagem do milho para alimentar gado durante a seca no Espírito Santo
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Com a silagem feita, cada produtor retira a quantidade que precisa para passar o período de estiagem. O material é porcionado em partes de 900kg para ser vendido.
"A silagem que está sendo envasada é recoberta com uma fita de plástico, faz o processo de vedação, para proteger, impedir que entre água. Dessa forma, ela dura até três anos", comentou a coordenadora da cooperativa, Juliana Piassi.
Gado bem alimentado, mais leite produzido e preço equilibrado
Produção leiteira.
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Um dos produtores que já garantiu a silagem com a cooperativa é o Evaldo Tavares Renes, que tem uma propriedade em de Nova Venécia, no Noroeste do Espírito Santo. Ele até produz silagem também, mas a quantidade não é suficiente para atender a demanda. Por isso, complementa com a compra na cooperativa.
"O setor leiteiro está passando por dificuldade por questão de preço. Às vezes, o produtor quer se preparar mas não tem condições. Então, a cooperativa dá esse suporte e o pagamento pode ser feito em até nove vezes. Assim, dá para o produtor utilizar a silagem, produzir o leite e pagar a silagem que comprou", comentou Evaldo.
Cooperativa de leite do Norte do Espírito Santo investe na produção de milho
Reprodução/TV Gazeta
Para a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a iniciativa do Norte do estado é bem-vinda, uma alternativa que favorece a economia, com o preço do leite equilibrado durante todo o ano.
"Quando o produtor tem muito leite, o preço tá baixo; quando tem pouco leite, o preço tá alto. Ou seja, esse programa ajuda a equilibrar a sazonalidade e consegue manter uma produção igual durante todo o ano, o que é um desafio", explicou a analista de desenvolvimento da OCB, Caroline Zanetti.
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